Panqueca com Farinha de Grão-de-bico

Mais uma sexta-feira chegou e vocês já saber o que isso significa. É #DiaDeReceita aqui na página e a nossa querida Nutricionista Sandra Maria preparou algo que vai cair muito bem no nosso almoço. Uma deliciosa Panqueca de Farinha de Grão de Bico recheada com queijo branco, tenho certeza que vocês vão adorar. Experimentem dai de casa e conte aqui nos comentários o que vocês acharam. Um grande beijo e até semana que vem! #GOCSaude

INGREDIENTES

  • 1 xícara de farinha de grão-de-bico;
  • 1 xícara de água morna.

RECHEIO

  • 9 fatias finas de queijo minas fresco;
  • 1 fio de azeite;
  • 1 cenoura grande ralada;
  • 1 cebola picadinha em cubos pequenos;
  • 1 colher de chá de manteiga ghee;
  • 1 pimenta dedo de moça picadinha;
  • 1 pitada de sal;
  • 3 ovos.

MODO DE PREPARO

Aqueça uma frigideira antiaderente e unte com óleo de coco. Misture todos os ingredientes da massa. Em seguida, acrescente 1/3 da massa e cubra toda a superfície da frigideira. Deixe firmar e dourar. Em seguida vire a panqueca e deixe dourar do outro lado. Repita o processo com o restante da massa.

Recheio: Despeje o fio de azeite na frigideira e doure o queijo de ambos os lados e reserve. Coloque a manteiga e refogue a cebola. Adicione a cenoura, tempere com pimenta e sal a gosto. Em seguida, quebre os ovos por cima e misture. Quando estiver cozido, reserve.


Cacau vai além do chocolate

 

#DicadeQuarta

O cacau é um alimento com elevados benefícios para a saúde. O único senão é que isto se aplica apenas ao chocolate escuro com mais de 70% de cacau, e não ao chocolate ao leite ou branco, com adição de leite e de açúcar. Classificado como “superalimento”, a semente de cacau ocupa um destacadíssimo primeiro lugar numa tabela comparativa de alimentos ricos em antioxidantes. Os alimentos de grande poder antioxidante possuem uma molécula que inibe a oxidação das outras moléculas. Quando comemos chocolate amargo, estamos ingerindo uma porcentagem elevada de fibra natural concentrada. Essa fibra é aliada no combate às doenças do intestino, como é o caso do câncer do cólon.

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Um beijo e até a próxima #DicadeQuarta


Pesquisadores explicam porque Covid-19 é mais letal em pessoas com obesidade

Apesar de a Covid-19 ser uma doença nova, há alguns pontos sobre ela que já sabemos de cor de tanto ouvir nos noticiários. Os grupos de risco, por exemplo, encaixam-se aí: idosos, diabéticos e pessoas com doenças pré existentes no coração e pulmão. Pessoas com obesidade também entram nessa lista, independente de serem jovens ou não. A análise de uma série de estudos feita pela revista Science ajuda a entender o porquê disso.

Uma pesquisa publicada em agosto na revista Obesity Reviews mostra que pessoas com obesidade que foram infectadas pelo coronavírus tinham 113% mais chances de ir ao hospital, eram 74% mais propensas a acabarem na UTI e 48% mais suscetíveis à morrer devido à doença. A análise foi baseada em uma série de estudos revisados por pares que, somados, apresentavam dados de 399 mil pacientes.

As pessoas consideradas obesas são aquelas que possuem o índice de massa corporal (IMC) superior a 30, sendo considerado pessoas com sobrepeso aquelas com IMC entre 25 e 30. Um estudo feito nos Estados Unidos por pesquisadores da empresa Genentech mostrou que, de 17 mil pacientes hospitalizados por Covid-19, 29% estavam com sobrepeso e 48% eram obesos. Os cientistas supõem que o impacto estrondoso da pandemia no país – o primeiro em número de casos e mortes – pode ter relação com a saúde dos americanos, já que 40% da população adulta é considerada obesa.

Mas por que o coronavírus pode ser mais letal neste grupo? Para começar, há um problema mecânico: a gordura no abdômen pressiona o diafragma e faz com que o músculo localizado abaixo da cavidade torácica se choque com os pulmões, prejudicando a circulação de ar. Dessa forma, o volume pulmonar fica reduzido, colapsando as vias aéreas e prejudicando a oxigenação do sangue. O Sars-CoV-2 é um vírus que ataca o pulmão, então basta juntar os fatos para ter o estrago.

Além disso, estudos anteriores já haviam indicado que a Covid-19 estava formando coágulos de sangue em vários órgãos dos pacientes. As pessoas obesas são pré dispostas a formar mais coágulos, sendo assim mais suscetíveis à complicações. A coagulação do sangue pode causar desde trombose até Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Pessoas obesas também têm a imunidade prejudicada. Catherine Anderson, cientista nutricional da Fairfield University (EUA), explica que “estamos perdendo tecido imunológico em troca de tecido adiposo, tornando o sistema imunológico menos eficaz em proteger o corpo de patógenos ou responder a uma vacina”. 

Os pesquisadores alertam, inclusive, para a necessidade de inclusão de pessoas com obesidade nos ensaios clínicos de vacinas e medicamentos. O tratamento indicado para este grupo talvez não seja o mesmo que o sugerido aos pacientes considerados saudáveis. Os anticoagulantes, por exemplo, podem ter que ser oferecidos em maiores doses, assim como pode acontecer com o imunizante. 

(Fonte: Super Interessante)


Obesidade infantil: crianças estão expostas a inúmeros alimentos não saudáveis

#Pracegover Foto: na imagem há uma criança com sobrepeso e envolta da barriga e nas costas uma fita métrica

A obesidade infantil é uma realidade recorrente no Brasil. Diferente de que muitos pensam, ser uma criança ‘gordinha’, não é sinônimo de ser saudável. Segundo dados divulgados pela Organização Internacional World Obesity, atualmente cerca de 158 milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 19 anos convivem com o excesso de peso.

A médica pediatra, Karla Dal Bó, de Tubarão, destaca que é necessário que pais, governo, escolas e sociedade têm que estar envolvidos na causa da obesidade Infantil. Ela pontua que a criança está muito exposta a uma grande publicidade e comercialização de alimentos não saudáveis nas escolas, na internet e na televisão. De acordo com a profissional de saúde os rótulos não são muito claros. É necessário trabalhar para de forma subliminar prevenir esse tipo de propaganda e divulgação.

Para ela, a dificuldade de acesso a alimentos mais saudáveis, por exemplo, a escola com pouca ou nenhuma opção e também a visualização de produtos de baixo valor nutritivo podem estimular o consumo inadequado no cotidiano. “Além da má alimentação podemos destacar o sedentarismo algumas condições médicas como funções hormonais, o uso de algum medicamento ou uma combinação desses fatores que geralmente é o mais comum”, explica.

A médica conta que para dizer que uma criança é obesa ou está acima do peso é necessário consultar uma tabela, que leva em consideração o peso, a altura e a idade da criança. “De acordo com a classificação fazemos a medida do Índice de Massa Corporal (IMC). Com a tabela o pediatra poderá determinar se é sobrepeso ou obesidade. Atualmente falamos até em risco de sobrepeso, sobrepeso e obesidade”, destaca.

Muitas vezes, conforme a profissional, o desmame precoce pode colaborar para a obesidade infantil. Fatores genéticos também devem ser considerados. “A obesidade interfere na vida da criança a longo prazo, podendo levar ao maior risco cardiovascular com a dislipidemia, aumento de colesterol, pressão alta, diabetes, problemas ósseos e alguns tipos de cânceres podem estar associados. Além do ponto de vista emocional, que a pessoa pode ter maiores chances de transtornos psiquiátricos, depressivos entre outros”, enfatiza.

A médica assegura que o primeiro passo para ajudar uma criança com sobrepeso ou obesidade é fazer uma avaliação levando-a ao pediatra. Avaliando a sua saúde em geral e assim, começar toda uma consciência familiar sobre novos hábitos alimentares. “Não é de uma hora para a outra que conseguimos tratar. A obesidade é uma doença crônica e aos poucos mudar os hábitos alimentares e comportamentais de toda família. Estimulando essa criança ao consumo de alimentos mais saudáveis, a família a um comportamento mais saudável, atividade física, mudança de hábitos, no dia a dia. Fazer com que esta criança aprenda com os pais os sinais de saciedade. É importante desde pequeno estimular a amamentação. Que esta família perceba quando esse bebê ou criança não quer mais se alimentar. É muito mais fácil prevenir a obesidade que tratar. Quando a criança virar o rostinho para o lado. Não é necessário raspar todo o prato e não identificar todo o choro como fome”, observa.

É preciso evitar carências emocionais com alimentos. Mostrar uma visão positiva para que essa criança consiga ao longo das vidas adquirir novos hábitos. Crianças obesas têm propensão a desenvolver doenças metabólicas e cardiovasculares. “Existe uma condição genética quando um dos pais ou os dois são obesos. A chance dessa criança vir a ser obesa é maior, mas temos que lembrar que a obesidade é uma doença multifatorial. Não é só comer em excesso ou não fazer atividade física, não é só genética, disfunção hormonal ou muitas vezes nem há disfunção hormonal, mas uma associação de todos os fatores”, finaliza.

 

(Fonte: Notisul)