Pular corda pode queimar até 800 calorias por hora

Pular corda pode queimar até 800 calorias por hora

Para muitos, pular corda é tido como uma brincadeira que remete aos tempos de criança, porém a atividade é uma das mais eficientes para a perda de peso. Tido como um exercício de alta intensidade, alguns especialistas apontam que a queima pode chegar a cerca de 800 calorias por hora.

Os resultados podem variar de acordo o tempo praticado, a intensidade dos exercícios e o condicionamento físico da pessoa. 

Pular corda também é um dos exercícios mais democráticos, podendo ser praticado em qualquer lugar, sendo o único objeto necessário,corda, que pode ser facilmente encontrada em lojas de artigos esportivos em diversos tipos de materiais.

Outros benefícios de pular corda: 

– Ajuda a melhorar o fôlego, resistência e, consequentemente, o condicionamento físico como um todo,
– Melhora a estrutura dos pés, o equilíbrio, a coordenação e a agilidade,
– Melhora a saúde cardiovascular, por mexer com o ritmo dos batimentos cardíacos,
– É um ótimo treino para tonificar e desenvolver os músculos das coxas e da panturrilha, simultaneamente.

Quer começar a praticar? Veja algumas variações:

Exercício 1

Da maneira tradicional, com saltos curtos e pé unidos, realize 5 séries de 1 minuto cada, com intervalos de pelo menos dois minutos entre um e outro.

Exercício 2

Mantendo o mesmo movimento da corda, faça saltos para frente e para trás ao pular a corda. Faça 5 séries de 1 minuto.

Exercício 3

O movimento chamado “tesoura”, movimento de transpassar a corda em lados opostos, é um dos movimentos que exige um pouco mais de coordenação motora. Para esse exercício faça 5 séries de 30 segundos.

(Fonte: WeRun)


Suco digestivo: Excelente para o seu bem-estar

 
#DicadeQuarta
Os sucos naturais são excelentes para desintoxicar e podem - com moderação - ser consumidos junto com a refeição. Eles auxiliam as enzimas digestivas no estômago e potencializam a absorção de boas substâncias contida nos alimentos que são ingeridos junto com eles.
Algumas dicas:
Abacaxi e mamão: Contêm bromelina e papaína, respectivamente, enzimas que auxiliam na digestão de alimentos com alto teor de proteína;
Limão: Funciona como adstringente no estômago e evita as sensações de “queimação”, prevenindo acidez excessiva;
Banana: Possui frutano, um amido resistente que contribui para a regularização do trânsito intestinal, ajudando inclusive a reverter quadros de diarreia;
Iogurtes: Muitos contêm bactérias probióticas, que em contato com a mucosa intestinal favorecem a proliferação de microrganismo que atuam promovendo o equilíbrio da flora intestinal e inibem a colonização de bactérias no trato gástrico;
Hortelã, alecrim, erva cidreira, camomila, sálvia, boldo, quássia, raiz de genciana, carqueja, anis estrelado, menta e psyllium: Têm componentes diversos que são excelentes antieméticos – promovem a melhora de enjoos; evitam o acúmulo de gases e estimulam a motilidade do sistema digestivo;
Gengibre: Auxilia na secreção gástrica e tem um poder anti-inflamatório natural, ajudando na digestão e combatendo quadros de gastrite, queimações, dores e náuseas;
Couve: Contém substâncias que auxiliam no processo de cicatrização da mucosa, desintoxicando o aparelho digestivo e acalmando os sintomas da indigestão;
Aveia, cevada, linhaça, e gergelim: Possuem fibras insolúveis que atuam dando consistência ao que será excretado e regulando o trânsito intestinal.
O ideal é consumir o suco em pouca quantidade durante as refeições. Além disso, mantenha uma alimentação saudável e beba água. Uma dieta equilibrada e a prática frequente de atividades físicas é que vão garantir a boa saúde do seu organismo.
Um beijo e até aproxima #DicadeQuarta

Os perigos à saúde dos atletas de final de semana

Os perigos à saúde dos atletas de final de semana

A falta de tempo para realizar exercícios físicos infelizmente tem levado muitos indivíduos ao sedentarismo e aos elevados níveis de estresse, o que tem comprometido a saúde de boa parte das populações em todos os países. Para quem objetiva SAÚDE e QUALIDADE DE VIDA, o Colégio Americano de Medicina do Esporte recomenda que todos realizem 30 minutos de exercícios físicos de predominância aeróbia com intensidade moderada, em uma frequência de cinco dias da semana ou mesmo com um tempo de 20 minutos em intensidades mais vigorosas, em três dias da semana (Haskell et al., 2007).

Sendo assim, com a falta de tempo para o treinamento adequado e sabendo-se das recomendações do Colégio Americano de Medicina do Esporte, muitos indivíduos fazem os seus treinamentos somente aos finais de semana. Alguns no sábado, outros no domingo e ainda tem um grupo mais corajoso que treina os dois dias consecutivos. O grande problema no treino de alguns desavisados é que, muitas vezes, acabam treinando com sobrecarga e sem a devida orientação profissional. Nadam o máximo possível nas piscinas de seus clubes, correm sem parar e por longas distâncias, jogam futebol sem perceber o quanto tempo estão em campo. Junto a tudo isso, muitas vezes, tem no cardápio as bebidas alcoólicas e o famoso e saboroso churrasco. Nada contra, mas tudo tem limite no controle de carga de treinamento e na alimentação.

ATLETA DE FIM DE SEMANA…CUIDADO! O exercício físico traz grandes benefícios quando bem orientado, e treinar em volumes e intensidades altas, em um só dia, sem períodos de recuperação, querendo entrar em forma ou mesmo mantê-la, não é possível e pode ainda comprometer a saúde. O organismo precisa de treino e recuperação em dias alternados, ao longo de toda semana de treino (Tubino, Moreira, 2003). Tentar compensar a falta dos exercícios fiscos em um só dia da semana pode comprometer seriamente o aparelho locomotor e cardiorrespiratório. Não é preciso chegar ao extremo de “suar em bicas e/ou mesmo vomitar”, acreditando que isso sim é uma boa resposta ao treinamento realizado.

HÁ UM LADO BOM EM TODA ESSA HISTÓRIA: Treinar apenas no fim de semana pode ser um incentivo e um grande passo aos corretos treinamentos, aos treinamentos planejados e orientados. Bem melhor também que ficar na cama comendo e engordando. Esses exercícios devem e podem ser realizados, mas precisam ter também controle de carga, respeitando-se os próprios limites. Que tal então aproveitar para meditar em uma caminhada, que propicia a liberação de endorfinas e outros importantes hormônios que melhoram o estado de humor e, ganho de saúde. É um bom motivo para aliviar os níveis de estresse, principalmente quando se está em boa companhia e, em um lugar, por exemplo, prazeroso…parque arborizado, praia e clube.

(Fonte: Ativo)


Risco de COVID-19 grave é alto em obesos a despeito de idade, sexo, etnia e doenças associadas

Três metas do Ministério da Saúde para combater a obesidade – Jornal da USP

 

Karina Toledo | Agência FAPESP – A probabilidade de uma pessoa obesa desenvolver a forma grave da COVID-19 é alta independentemente da idade, do sexo, da etnia e da existência de comorbidades como diabetes, hipertensão, doença cardíaca ou pulmonar, afirmaram pesquisadores brasileiros em artigo publicado na revista Obesity Research & Clinical Practice.

O artigo de revisão sistemática da literatura científica com meta-análise incluiu dados de nove estudos clínicos, que juntos relatam a evolução de 6.577 pacientes infectados pelo SARS-CoV-2 em cinco países. Os autores concluíram que a obesidade em si é um fator que favorece a progressão rápida da doença e aumenta significativamente o risco de internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e morte. A pesquisa foi apoiada pela FAPESP.

“Vários fatores contribuem para o agravamento da infecção no organismo obeso. Um deles é a capacidade limitada de produzir interferons [classe de proteínas secretada por células de defesa e essencial para inibir a replicação viral] e anticorpos. Além disso, o tecido adiposo funciona como um reservatório para o vírus, mantendo-o mais tempo no organismo”, explica Silvia Sales-Peres, professora da Universidade de São Paulo (USP) em Bauru e coordenadora do estudo.

E a carga viral potencialmente maior não é, segundo a pesquisadora, o único problema dos pacientes com índice de massa corporal (IMC) elevado. Estudos recentes indicam que a inflamação crônica de baixo grau típica da obesidade – causada pelo aumento excessivo das células adiposas – faz com que a tempestade de citocinas inflamatórias desencadeada pelo SARS-CoV-2 seja ainda mais lesiva ao pulmão.

“Os obesos já costumam apresentar a função respiratória prejudicada, pois o tecido adiposo comprime o diafragma e impede a movimentação normal do órgão. Há, portanto, diversos fatores concorrentes que tornam esses pacientes mais predispostos a depender de ventilação mecânica e outros cuidados intensivos caso contraiam a COVID-19. Nos estudos que analisamos, 9,4% dos obesos internados em UTI evoluíram para óbito”, conta Sales-Peres.

Escala de risco

Reconhecido como o padrão internacional para diagnóstico de desnutrição e obesidade, o IMC é calculado dividindo o peso (em quilos) do paciente pela altura ao quadrado (em metros). De modo geral, para adultos, resultados a partir de 25 são interpretados como sobrepeso – caso de quase 60% dos brasileiros, segundo dados do Ministério da Saúde. Valores de IMC iguais ou maiores do que 30 são classificados como obesidade, algo observado em aproximadamente 20% da população do país. Os percentuais foram mensurados por meio do sistema de vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico (Vigitel).

“A maior suscetibilidade ao novo coronavírus não aparece ao acaso, quando um determinado número é atingido na tabela do IMC. Indivíduos com sobrepeso já podem apresentar alteração na produção de anticorpos e algum grau de inflamação crônica que favorecem a progressão da doença. Nossa análise mostrou também que o risco associado à obesidade se torna ainda maior caso o indivíduo seja fumante ou tenha comorbidades como diabetes, hipertensão ou doença pulmonar”, comenta Sales-Peres.

De acordo com a pesquisadora, estudos como este são importantes tanto para alertar os pacientes sobre a necessidade de se proteger contra o vírus como para ajudar o serviço público a se preparar para a potencial demanda por cuidado intensivo.

“Quando começamos a pesquisa, em abril, ainda não estava tão claro que a obesidade seria considerada um fator de risco importante para a COVID-19”, conta.

Foram incluídos na revisão sistemática da literatura estudos publicados até o dia 27 de abril nas seguintes bases de dados: Medline, Embase, Web of Science, BVS/Lilacs, SciELO, Scopus e Google Scholar. Dos mais de 30 trabalhos localizados por meio de busca com palavras-chave, nove cumpriram os critérios de inclusão e foram considerados na meta-análise. Esse é o tipo de estudo que confere o mais alto nível de evidência científica para orientar a prática clínica.

“Os dados do Vigitel em 2018 indicam um crescimento de 30% na prevalência do sobrepeso na população brasileira em relação a 2006. Se consideradas apenas as pessoas entre 18 e 24 anos, o aumento foi de 55,7%. Dessa forma, discutir os riscos entre obesidade e COVID-19 passou a ter grande importância”, diz Sales-Peres.

A pesquisadora defende a necessidade de políticas públicas de saúde voltadas a promover uma abordagem integrada e intersetorial da obesidade, com caráter regulatório e fiscal. “Deve haver uma mobilização transformadora para incentivar a realização de atividades físicas ao ar livre e hábitos alimentares saudáveis desde a infância, coordenada nos diferentes níveis de governo, permitindo que ocorra planejamento, financiamento e implementação de estratégias integradas para a promoção de saúde e prevenção da obesidade em nossa população”, afirma.

O artigo Coronavirus (SARS-CoV-2) and the risk of obesity for critically illness and ICU admitted: Meta-analysis of the epidemiological evidence pode ser lido em www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1871403X2030555X?via%3Dihub#gs0005.

(Fonte: FAPESP)