Comer bem não é comer bastante! Veja dicas para se alimentar melhor

 

Buscar uma alimentação saudável é a meta de muita gente, né? Só que, muitas vezes, fica difícil ponderar as quantidades e descobrir quais alimentos são essenciais na rotina. Para saber dicas de como se alimentar bem (mas fugindo das grandes quantidades) nós conversamos com a nutricionista Jéssica Pimentel, que contou dicas muito importantes para quem quer ter um estilo de vida mais equilibrado. Confira e aprenda!

Não pule refeições e tenha sempre um lanche na bolsa para aliviar a fome

Para que você não corra o risco de exagerar na alimentação, o ideal é manter uma rotina regrada - comendo a cada 3 horas, por exemplo. De acordo com a nutricionista Jéssica Pimentel, é importante ter sempre um lanche na bolsa para o dia a dia. "Uma das principais dicas é não pular refeições. O ideal é que você tenha um snack saudável na bolsa e planeje bem a marmita que vai levar no dia a dia. Isso vai fazer com que você não chegue morrendo de fome para as próximas refeições e acabe comendo mais. Lembre-se: jejum de longo prazo diminui o nosso controle de saciedade", conta a profissional.

Não faça restrições alimentares sem consultar um nutricionista

Outra dica importante é nunca montar a própria rotina de alimentação sem consultar um nutricionista. Caso você monte uma dieta desequilibrada os hormônios podem se desregular, fazendo com que a fome também aumente. "Evite fazer dietas restritivas por conta própria! A restrição calórica excessiva leva à queda de serotonina, que é o neurotransmissor da 'felicidade'. Com a queda da serotonina, é possível que apareça a compulsão alimentar", explica Jéssica.

Procure controlar o estresse para não descontar na alimentação

Muita gente esquece, mas também é importante cuidar da mente e tratar de problemas como estresse e ansiedade. De acordo com a nutricionista, o estresse pode desencadear uma série de problemas - inclusive a compulsão alimentar.

"É importante que você fique de olho no estresse. Quando estamos muito estressados, temos a tendência de procurar por alimentos ricos em carboidratos que não são saudáveis, principalmente os ricos em açúcar. Quando sentir que o estresse está chegando, uma boa dica é abusar de chás calmantes e castanhas. Se for recorrer ao chocolate, dê preferência àqueles que possuem um teor mais alto de cacau, como os acima de 70%. O cacau também ajuda a diminuir cortisol, o hormônio do estresse", explica a profissional.

Invista em boas noites de sono para não desregular os hormônios

Você sabia que o sono também é importante para manter uma boa alimentação? A nutricionista explica por que isso ocorre: "Outra dica importante é procurar ter boas noites de sono. Dormir pouco desregula os hormônios e o corpo como todo. Quando dormimos poucas horas por dia, elevamos os níveis de cortisol e de grelina - aumentando, assim, a sensação de fome e a busca por alimentos calóricos", conta.

Dê preferência aos açúcares naturais para preparar doces, adoçar sucos e cafés

Outra dica interessante é tomar uma postura mais seletiva na hora de adoçar os alimentos. De acordo com Jéssica, os adoçantes artificiais podem prejudicar a saúde do corpo e, por isso, devem ser evitados sempre que possível.

"Adoçantes artificiais podem aumentar indiretamente a sua fome. O adoçante provoca aumento de insulina e, com isso, seu corpo também aumenta os níveis de adrenalina e cortisol. O que irá aumentar a fome e a compulsão por doce. Além disso, os adoçantes artificiais desregulam os nossos hormônios. Por isso, o mais indicado é que você dê preferência aos açúcares e adoçantes naturais", comenta a profissional.

Coma devagar para que o seu corpo registre os sinais de saciedade

Para não exagerar demais na comida, outra dica importante é atentar à forma que você come. Segundo a nutricionista, uma boa dica é mastigar devagar para que, assim, você não acabe comendo mais do que o necessário. "Atenção na hora da refeição! Não coma com pressa e mastigue bem os alimentos. Com uma mastigação mais lenta, o seu corpo terá mais tempo de captar os sinais de saciedade. Além disso, vale destacar que os sentidos do corpo (visão, olfato, paladar) também auxiliam na mensagem para gerar saciedade", finaliza Jéssica.

 

(Fonte: Conquiste sua vida)

 


Benefícios do Tomate

 

Benefícios do Tomate

 

O tomate, fruto arredondado e de cor vermelha, é rico em licopeno, um agente antioxidante e anticancerígeno que intervém nas reações em cadeia das moléculas de radicais livres.

O tomate está associado a índices reduzidos de câncer de pâncreas, cervical e próstata. Ele protege o organismo de infecções bacterianas, assim como de perturbações digestivas e pulmonares. Ele age como desinflamatório, sendo também muito benéfico para a atividade cerebral.

O suco de tomate puro servido com salsa ajuda a dissolver cálculos renais. Além disso, é ótimo para combater as infecções e exerce efeito antisséptico no corpo, neutralizando resíduos ácidos.

Valor Nutricional

  • Ácido alfa-lipóico
  • Licopeno
  • Colina
  • Ácido fólico
  • Betacaroteno
  • Luteína

O tomate contém quantidades de vitaminas (Acomplexo B e C), além devsais minerais (ácido fólico, potássio e cálcio).

Licopeno

Os tomates são, de longe, a fonte mais rica em licopeno, poderoso antioxidante que combate os radicais livres, retarda o envelhecimento e pode proteger contra o câncer, inclusive o de próstata.

O licopeno é um carotenoide que confere a cor vermelha ao tomate e pode ser também encontrado, em menores quantidades, na melancia, na goiaba, no morango e no mamão. Quanto mais intensa for a cor vermelha do tomate, mais rico em antioxidante ele será.

Por ser um carotenoide, o licopeno é melhor absorvido na presença de gorduras saudáveis. A adição de uma dose moderada de gordura monoinsaturada facilita o transporte, a absorção e a ação do licopeno no organismo. Por isso, para tornar sua preparação à base de tomates ainda mais poderosa e saudável, acrescente azeite de oliva extra-virgem processado a frio.

Tomates cozidos são bem melhores!

O calor aumenta a biodisponibilidade do licopeno, ou seja, esse fitoquímico é melhor absorvido pelo nosso organismo quando os tomates são cozidos. Sendo assim, capriche nos molhos e sopas de tomate.

É importante mencionar que o processo de industrialização do tomate, para a elaboração de molhos prontos, catchup e outros, não destrói o licopeno, mas… fique de olho nos rótulos e observe bem os outros ingredientes, assim como o teor de calorias e sódio.

Quais são os tipos de tomate?

  1. Tomate Carmem: esse tomate é grande e firme e é a variedade mais consumida no Brasil. Tem a vantagem de durar bastante tempo antes de estragar, mas como é muito aguado, não é muito indicado para molhos. Dê preferência a ele na hora de fazer saladas ou para recheá-lo.
  2. Tomate Italiano: é o tomate ideal para fazer molhos, já que é mais carnudo e tem menos água e sementes. Além disso, ele tem gosto doce e forte, mas estraga mais rapidamente que outras variedades.
  3. Tomate Débora: menos ácido que o tomate Carmem, mas tem mais sementes que o Italiano. É um tipo de tomate bastante coringa, podendo ser usado em saladas, molhos e até para fazer tomate seco. Mas é preciso ter cuidado, já que ele tem bastante água.
  4. Tomate Holandês: é vendido em ramos e sua apresentação é ótima para enfeitar a mesa. Na hora de comprar, é importante ver se os ramos ainda estão verdes, já que os ramos marrons indicam que o tomate está passado. Com sabor mais adocicado e pouca acidez, é indicado para saladas, molhos e pratos quentes como risotos.
  5. Tomate Caqui: esse tipo de tomate é bem grande e vermelho e seu sabor é marcante e adocicado. Ele é muito indicado para saladas e vinagrete, mas não fica muito bem em molhos.
  6. Tomate Cereja: é um tomate pequeno e adocicado. Ele é refrescante e aguado, sendo ideal para saladas, aperitivos, massas e risotos, mas não funciona bem em molhos (além de dar muito trabalho pelo seu tamanho reduzido).
  7. Tomate Sweet Grape: parece um tomate Italiano em miniatura e é bastante carnudo. Esse tipo de tomate parece uma uva e é bem doce, daí vem o seu nome. É ideal para pratos frios, combinado com ervas e queijos. Mas é melhor evitá-lo em molhos e sucos.

Consumo do Tomate

Versátil e saudável, o tomate pode ser consumido cru, em molhos ou desidratado (tomate seco). Para obter seus benefícios de proteção à saúde, é recomendado o consumo de pelo menos uma unidade média de tomate ao dia (aproximadamente 100g) ou então seis unidades de tomate do tipo cereja por dia. Para aumentar a biodisponibilidade de licopeno no tomate cru, consuma o tomate com um pouco de azeite de oliva.

O tomate convencional é conhecido por conter muito agrotóxico, então, sempre dê preferência para consumir o orgânico.

Suco de Tomate

Outra maneira de consumir o tomate é na forma de suco. Ele é refrescante e muito nutritivo. E pode ser uma ótima opção para substituir os refrigerantes e as bebidas açucaradas, que engordam e não trazem benefícios. É rico em vitamina K, vitamina A, ferro, cálcio, manganês, magnésio, vitamina C e potássio.

Para fazer o suco de tomate, você vai precisar de:

  • 2 tomates orgânicos maduros
  • ½ copo de água
  • manjericão fresco a gosto
  • 1 pitada de sal e pimenta
  • 1 colher de sopa de azeite de oliva

Bata todos os ingredientes no liquidificador e beba em seguida.

O Tomate e a Beleza

O tomate é refrescante, tonificante e auxiliar da circulação sanguínea, além de aliviar as queimaduras do sol. Ele pode ser aplicado no rosto para restaurar sua acidez relativa depois de um tratamento de limpeza. Para aqueles com pele oleosa, podem aplicá-lo todos os dias. Já para aqueles com peles secas, apenas uma vez por semana. O suco do tomate combate a caspa e a queda de cabelo.

No tratamento contra a acne o tomate pode ser utilizado como uma máscara:

  • 1 tomate bem maduro triturado
  • 1 colher de sopa de iogurte natural

Misture bem e aplique sobre o rosto já limpo e seco. Deixe agir por 20 minutos e enxágue bem

 


Quarentena pede sol e comida saudável

 

A falta de sol e a alimentação fora de controle são dois fatores que interferem diretamente na saúde e na beleza da pele. Com as pessoas passando mais tempo dentro de casa, em razão do isolamento social, é preciso um esforço redobrado para superar esses dois problemas. Com medidas simples e muita determinação é possível sair da pandemia com uma aparência saudável, talvez até melhor do que antes da quarentena.

Entre as medidas necessárias, está o banho de sol diário. Os raios solares, desde que em intensidade moderada, são indispensáveis para manutenção da pele viçosa. Além disso, o sol é o responsável pela produção da vitamina D, substância que apresenta muitos benefícios, dentre eles a melhora do sistema imunológico.

Uma pele bonita e hidratada também é resultado de uma alimentação equilibrada. Os nutrientes que estão presentes nos alimentos são responsáveis pelo fortalecimento do tecido cutâneo. Portanto, a pele é o resultado do que comemos. Se a alimentação é saudável, a probabilidade de uma pele bonita aumenta bastante. Alimentos ricos em fibra como, por exemplo, vegetais crus, frutas, grãos, farelos e farinhas integrais, leite e derivados magros são os mais indicados.

 

Os cremes hidratantes também são importantes aliados na preservação da boa qualidade da pele. Eles ajudam a manter a pele hidratada, prevenindo contra o ressecamento, que pode levar ao envelhecimento precoce, formação de manchas e infecções da pele.

(Fonte: Jornal Cruzeiro)

 


Para especialistas, alimentação equilibrada deve ser constante

 

Em meio à mudança de rotina de milhares de brasileiros devido às medidas de isolamento social por conta da pandemia de covid-19, um importante aspecto não deve ser deixado de lado: a manutenção de bons hábitos alimentares e de uma alimentação equilibrada.

No Dia Nacional da Saúde e Nutrição, que aconteceu em 31 de março, a Agência Brasil entrevistou especialistas e selecionou dicas de como a alimentação pode contribuir para fortalecer o sistema imunológico.

Para a nutricionista Priscila Moreira, a primeira medida a ser incorporada é o estabelecimento de uma rotina, com definição dos horários para as refeições. Isso ajuda a organizar o preparo da comida e a garantir a ingestão adequada de nutrientes, inclusive para quem tem de conciliar tarefas profissionais com afazeres domésticos.

“Colocar uma rotina para acordar, começar a fazer o almoço, preparar o jantar, porque só assim vai se conseguir manter uma rotina saudável, sem prejuízo da rotina da casa e da família como um todo”, diz.

Priscila destaca que a busca por produtos de hortifrúti diminuiu significativamente desde o início das medidas de isolamento social. “Para nós, nutricionistas, é preocupante, porque significa que a pessoa está cozinhando mais em casa, porém não está fazendo comida saudável. Não está procurando se alimentar com base em frutas, legumes e verduras, e o que temos conhecimento é de que essa alimentação seria primordial para a manutenção do sistema imunológico. Então, é muito importante que as pessoas tenham consciência disso”, pondera.

Perguntada sobre quais alimentos duram mais tempo, já que a tendência é ir ao mercado com menos frequência do que o normal, Priscila cita legumes “mais compactos”, como cenoura e beterraba. No caso do tomate, deve ser comprado menos maduro. Para as verduras, a sugestão é de que se opte pelas mais rígidas, como repolho e acelga. “São as [verduras] que têm conservação um pouco maior. A dica é que se armazene as verduras higienizadas e secas”, completa.

Ela explica que a higienização dos produtos hortifrúti deve ser feita com uma solução de 1 colher de sopa de água sanitária sem perfume diluída em um litro de água. O ideal é que a imersão seja de 15 a 30 minutos. Depois de limpas, as folhas das verduras devem ser armazenadas em um recipiente com tampa. O vinagre, lembra a nutricionista, não é eficaz para a limpeza de alimentos.

A integrante do Conselho Regional de Nutricionistas da 3ª Região SP-MS também elenca alimentos que contêm antioxidantes e melhoram o sistema de defesa do corpo: laranja, limão, mexerica, abacaxi, goiaba, maçã, repolho, acelga, espinafre, berinjela, cebola, alho, gengibre, cúrcuma e azeite de oliva extravirgem.

A profissional afirma que é possível congelar alimentos, mas alerta que o nutriente que mais se perde é a vitamina C. “Ela é volátil, evapora praticamente, digamos assim”, esclarece Priscila. Portanto, deve-se evitar levar ao freezer produtos que são fonte desse composto, como a laranja ou outras frutas cítricas.

Quanto aos demais alimentos, não há prejuízo do teor nutricional, mas sim “perdas sensoriais”, ou seja, com relação ao sabor e à textura. Caso o consumidor opte por deixar os alimentos no congelador, a orientação é evitar cozinhá-los até que fiquem moles demais.

Comedimento

A endocrinologista Maria Edna de Melo, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP), ressalta que o momento atual, de incertezas, inseguranças e estresse, dificulta a realização de uma dieta adequada. Apesar disso, ela afirma que o momento é propício para que as pessoas tentem regular a alimentação.

Segundo ela, o alimento “é como um combustível” e, por isso, é preciso transformar os fatores atuais em algo benéfico. “Pelo menos, se aproximar [da dieta mais saudável]. Não é fazer o perfeito, imaginar que a gente vá ter uma alimentação 100% perfeita. Tem horas em que vai vir a vontade de comer aquele chocolate e se come. Mas não se deve ter um monte de chocolate em casa, porque se tiver muito, a gente vai passar do ponto, vai exagerar. Nessa fase, o planejamento é essencial, e, quando você planeja, planeja compras também. Frutas, legumes e verduras têm no supermercado, não está faltando isso”, acrescenta Maria Edna, que é especialista em obesidade.

De 2006 a 2018, a taxa de obesidade no País passou de 11,8% para 19,8%. Os principais grupos com maiores altas do índice, no período, foram os de pessoas com idade que variam de 25 a 34 anos e de 35 a 44 anos. Nessas faixas, o indicador subiu, respectivamente, 84,2% e 81,1%, ante 67,8% de aumento na população em geral.

Crianças e idosos

As duas profissionais ouvidas pela reportagem defendem que as crianças sejam envolvidas na dinâmica de preparo das receitas levadas à mesa.

“Sentar com ela [a criança], levar para participar da elaboração do cardápio do dia. Isso tudo contribui para melhorar a ansiedade da criança. E também estipular a ela os horários das refeições, porque a grande tendência é de que nesse tempo ocioso se divida entre eletrônicos e comida. O tempo todo, ou está comendo, ou está com algum eletrônico. Para que essa ociosidade tenha um controle, estipular horário e fazer uma rotina”, diz Priscila Moreira.

Para o cuidado específico de idosos, a nutricionista lista como positivos alimentos que possam refrear a perda de massa óssea e estimular o ganho de massa muscular. Por isso, as dicas são: consumo diário de ovos; peixe, que contém ômega-3 e vitamina D e é uma fonte de proteína; iogurte, pelos níveis de proteína e cálcio e pelos benefícios ao funcionamento do intestino, que, por sua vez, contribui para um bom sistema imunológico; e o cacau, que pode ser consumido em forma de pó ou em tabletes de chocolate amargo –a quantidade apropriada, nesse último caso, é de 25 gramas por dia.

Cuidados extras

O Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) alerta que, no período de isolamento social, é necessário ter cautela e duvidar de dietas milagrosas, que prometem maravilhas na prevenção contra o coronavírus ou no aumento da imunidade.

“Alimentos, superalimentos, ‘shots’, sucos e até soroterapias por infusão endovenosa de nutrientes (vitaminas, minerais, aminoácidos, antioxidantes e outros nutrientes e compostos) estão sendo alardeadas como capazes de prevenir ou combater o coronavírus por meio do fortalecimento do sistema imunológico. Entretanto, o CFN informa que não existem protocolos técnicos nem evidências científicas que sustentem alegações milagrosas”, diz o conselho, em nota.

“Certamente, uma alimentação rica em micronutrientes (minerais e vitaminas) associada a substâncias bioativas (não nutrientes) presentes em alimentos que possuem atividade de redução do risco de doenças, se utilizados de forma habitual, podem condicionar um sistema imunológico mais eficiente, com menor risco de doenças”, destaca o texto.

(Fonte: Catraca Livre)