Comer Salada Diariamente Mantém o Cérebro 11 Anos Mais Jovem
Enquanto os médicos e as empresas farmacêuticas continuamente procuram o próximo avanço na saúde cerebral, um estudo recente sugere que uma simples mudança de dieta poderia ser o melhor passo para começar.
De acordo com a Newsweek, pesquisadores do Rush University Medical Center, em Chicago, analisaram o impacto do consumo de verduras para evitar os efeitos do envelhecimento no cérebro.
Depois de estudar durante uma década as habilidades cognitivas de quase 1.000 pessoas acima dos 58 anos, os resultados indicaram que uma maior ingestão de saladas – especificamente espinafre, couve e outras verduras – pode estar associada a uma melhor função cerebral para o resto da vida.
Embora existam muitos outros fatores envolvidos na determinação dos riscos de distúrbios relacionados à idade, como a demência e a doença de Alzheimer, o estudo da Rush University explicou como os cientistas chegaram à conclusão deles.
Cada um dos participantes do estudo foi designado a uma das três categorias com base na ingestão geral de verduras.
O grupo superior consumiu, em média, 1,3 porções por dia, enquanto os participantes do grupo inferior comeram cerca de 0,1 porções diárias. Parece haver uma correlação da função cerebral com essas categorias.
Ela explicou que, mesmo aqueles que acham que as verduras são desagradáveis estão com sorte. Muitos dos mesmos nutrientes que se acredita serem responsáveis pelos resultados encorajadores do estudo também são encontrados em outros alimentos comuns.
O folato e a luteína também foram associados à desaceleração do processo de envelhecimento do cérebro, conforme relatado pela ABC News.
De acordo com Morris, a cura para retardar o processo de envelhecimento do cérebro é mais complexa do que simplesmente colocar esses nutrientes em uma pílula. “Os nutrientes nos alimentos têm muitas formas e interações diferentes. Uma formulação específica colocada em uma pílula com o mesmo efeito? Isso é uma ilusão.”
Os resultados do estudo, que foram publicados na revista “Neurology” deste mês, baseiam-se em pesquisas anteriores, indicando que esses nutrientes contêm propriedades que protegem contra a inflamação e formas de deterioração no cérebro.
O estudo foi reconhecidamente limitado em seu alcance e os especialistas dizem que uma variedade de outros fatores provavelmente desempenharam um papel nos resultados dispares nas habilidades cognitivas. No entanto, Morris acredita que ele é suficientemente conclusivo para convencer as pessoas de que adicionar mais algumas salada à dieta pode ser uma escolha saudável.
“O consumo diário de verduras pode ser uma maneira simples e eficaz de proteger contra a perda de memória e outras habilidades cognitivas”, disse ela.
(Fonte: Mundo Boa Forma/Adaptado)