A importância da água para o corpo humano

 

A importância da água para o corpo humano

A água é fonte de vida! A água é de extrema importância para o corpo humano, já que ela permite a realização das mais diversas reações químicas necessárias para a sobrevivência. Ela representa cerca de 80% do corpo de uma criança e 60% do peso total de um adulto, sendo o principal componente das nossas células, mas também é encontrada fora dessas estruturas (líquido extracelular). A água faz mais falta ao organismo que o alimento. Um indivíduo pode sobreviver sem comer por um tempo muito maior do que sem beber água.

Praticamente todas as reações do nosso corpo, estão relacionadas à água, uma vez que essas reações acontecem em meio aquoso. Ela também atua nos processos fisiológicos, como é o caso da digestão, fazendo parte de importantes substâncias, como por exemplo, o suco gástrico. A água é solvente para várias substâncias, principalmente para os sais minerais, além de regular a circulação, absorção e excreção de várias substâncias. Em constante movimento de absorção e eliminação, ela hidrata, lubrifica estruturas orgânicas, regula a temperatura corporal, faz o transporte de nutrientes, elimina toxinas e repõe energias. Como a água é essencial à vida, quase todas as enfermidades se beneficiam de uma boa hidratação e sofrem os efeitos malévolos de uma hidratação deficiente.

Quantidade de água recomendada por dia 

É preciso que se faça um cálculo: um adulto saudável tem que tomar cerca de 35 ml de água por cada quilo do seu peso. Calcule seu peso X 35. O resultado são de quantos ml de água você precisa por dia. Além de ser muito importante para manutenção de funcionamento dos rins a água possui inúmeros benefícios a saúde.

  • – Regula a temperatura do seu corpo;
  • – Compõe 83% do seu sangue;
  • – Elimina resíduos;
  • – Acomoda as suas articulações;
  • – Hidrata oxigênio para respirar;
  • – Ajuda a converter a comida em energia;
  • – Protege e acomoda os seus órgãos vitais;
  • – Ajuda o seu corpo a absorver os nutrientes;
  • – Compõe até 75% dos seus músculos;
  • – Ajuda a transportar nutrientes e oxigênio para as suas células;
  • – Poderosa arma contra a celulite;
  • – Disfarça as rugas;
  • – Fonte rica de beleza;
  • – Unhas e cabelos hidratados;
  • – Livre-se dos inchaços;
  • – Equilíbrio corporal;
  • – Rejuvenesce;
  • – Ajuda a emagrecer;
  • – Essencial para manter a boa aparência.

 

(Fonte: Ideal Saúde)


Frutas Vermelhas: Super Alimentos para sua Saúde

Por quê consumir frutas vermelhas?

As frutas vermelhas são as pequenas notáveis da natureza: cuidam dos cabelos, emagrecem, rejuvenescem, previnem doenças e ainda por cima são deliciosas! São excelentes antioxidantes (previnem o envelhecimento precoce), e são ricas em vitamina B, que ajuda no funcionamento das células.

 

Elas proporcionam energia, brilho aos cabelos, renovam a pele e fortalecem as unhas. Também são ricas em ferro, fósforo, cálcio, outros minerais e nutrientes que juntos combatem a anemia, doenças do coração, reduzem o açúcar no sangue, o colesterol ruim, auxiliam no processo de cicatrização e melhoram o trânsito intestinal. Além disso, ainda estão sendo estudadas no combate ao câncer de próstata.

Estas frutas também se caracterizam pela baixa quantidade de calorias, elevado teor de água e bom teor de fibras. Dentre as fibras presentes nas frutas vermelhas podemos destacar as pectinas. Essa substância tem o poder de regular o peristaltismo intestinal, auxiliando os músculos digestivos a trabalharem melhor e maximizando a absorção de vitaminas hidrossolúveis pelo nosso organismo. Entre essas vitaminas estão as C, B1, B2, B6 e B12.

Como se não bastassem todos os benefícios que essas frutas trazem para a nossa saúde, também existem os benefícios estéticos. Além de serem ricas em vitaminas, as frutas vermelhas nos proporcionam energia, brilho e maciez aos nossos cabelos, contribuem no rejuvenescimento da pele e também no fortalecimento das unhas.

Quais as melhores frutas vermelhas?

São chamadas “frutas vermelhas”, mas as cascas possuem colorações que vão desde o vermelho bem vivo até o arroxeado escuro. Seguem algumas frutas vermelhas bem interessantes:

Morango

Tem propriedades diuréticas, e é rico em vitamina C, que ajuda na cicatrização de ferimentos. Fortalece a parede dos vasos sanguíneos melhorando a circulação e aumenta a absorção do ferro, combatendo a anemia. O morango é também uma fruta rica em antioxidantes, como antocianinas e o ácido elágico. Prefira sempre consumir os orgânicos, pois o morango é um dos 8 alimentos mais contaminados por agrotóxicos.

Goji Berry

Riquíssima em vitamina C e outras vitaminas como: B1, B2, B3 e B6. Ele tem grande teor de proteínas que ajudam a manter a estabilidade dos músculos, 19 aminoácidos, 21 minerais que protegem o corpo do câncer, alta concentração de carotenóides, betaína que combate os radicais livres e cyperone que traz benefícios ao coração e ao sangue.

 

Mirtilo (Blueberry)

A cor quase azulada indica que, além da antocianina, ali tem um carotenoide chamado luteína, que também entra na briga contra os radicais livres. Se não encontrar a fruta in natura, aposte sem medo na congelada. O mirtilo é um dos alimentos mais que previnem o envelhecimento precoce.

Groselha

Reúne potássio, fibras e vitaminas A e C. Ao natural, é um tanto ácida. No Brasil, costuma ser consumida em forma de doces e xarope, que acaba tendo pouca fruta e muito açúcar; portanto, a não ser que encontre alternativas de melhor qualidade melhor maneirar nessa opção.

Amora

Ela esbanja vitamina E e fibras. Tem mais um ponto positivo: carrega ácido elágico, que tem propriedade antimutagênica, ou seja, inibe o aparecimento de tumores.

Framboesa

Também possui o bem-vindo ácido elágico. Se quiser provar sua geleia, facilmente encontrada nas gôndolas dos supermercados, prefira aquelas que listam a fruta como o primeiríssimo de seus ingredientes (indica concentração maior no produto).

Cranberry

Ganhou fama devido à capacidade de evitar a infecção urinária – a substância responsável pelo feito é a proantocianidina. Há chás e sucos com a fruta. A polpa congelada é outra boa pedida.

Outras

Alguns outros exemplos de frutas vermelhas são: açaí, acerola, ameixa, cereja, jabuticaba, melancia, uva e maçã.

Como Consumir

O ideal é consumir frutas vermelhas de 3 a 4 vezes por semana. Se possível, também é bom diversificar essas frutas para se ter acesso a todos os nutrientes e aos benefícios de todas elas.

A época de safra das frutas vermelhas é entre novembro e fevereiro. São frutas de verão. Podemos congelar sua polpa, para obter suas propriedades durante o ano todo.

 (Fonte: Beleza e Saúde)
 

Benefícios da Fruta Abacaxi

 

#DicadeQuarta

O abacaxi é uma fruta que lembra os dias quentes de verão. Essa delícia, refrescantes, de aroma adocicado e sabor cítrico, é muito comum nos países tropicais, ou seja, aqueles que estão situados na faixa intertropical, entre os Trópicos de Câncer e Capricórnio. O Brasil é um país tropical! Então, temos muito abacaxi!!!

A polpa do abacaxi tem um sabor extraordinário e é usada para fazer sucos, doces e pratos exóticos. Também é uma maravilha para a saúde. Tem vitamina C, contém a bromelina, que é uma enzima responsável por facilitar a expectoração. Além disso, colabora para a beleza e suavidade da pele, combate a acne e tem muito antioxidante.

A fruta ainda ajuda a combater a prisão de ventre e os inchaços, promovidos pela retenção líquida.
Inclua o abacaxi na sua dieta. Além de ser uma delícia, ele é “magrinho”. São apenas 52 calorias por fatia de 100g.

Um beijo e até a próxima #DicadeQuarta


“Cabeça de Gordo” não existe

A obesidade é um tema que permeia inúmeras conversas, matérias na imprensa, posts em redes sociais. Por ser um assunto de extrema importância, convidei meu colega do Hospital 9 de Julho, dr. Denis Pajecki para compartilhar um pouco de seu conhecimento sobre isso. Vale a leitura.

Para emagrecer basta força de vontade! É só cortar os carboidratos! Tem que operar a cabeça antes de fazer a bariátrica! Não conseguiu porque tem cabeça de gordo!

São muitos os conceitos enraizados na população em geral, em profissionais de saúde e mesmo nos pacientes, que compõem o que chamamos de Estigma da Obesidade. Para eles, o problema da obesidade é exclusivamente comportamental e não é encarado como doença. De todos eles, a “Cabeça de Gordo” é o que, a meu ver, reúne todos os preconceitos que estigmatizam o indivíduo com obesidade e prejudicam seu tratamento. Preguiçoso, desleixado e indisciplinado são alguns dos adjetivos associados a esse preconceito.  Todos eles carregam consigo a acusação e o sentimento de culpa pela falha nos tratamentos.

Não estou dizendo que fatores emocionais ou relacionados a saúde mental, em seu sentido mais amplo, não estejam relacionados ao ganho de peso e à obesidade. O transtorno de compulsão alimentar periódica (TCAP) e o comer emocional, associado a transtornos de ansiedade, depressão ou atenção, devem ser identificados na avaliação do indivíduo com obesidade e seu controle deve fazer parte de qualquer tratamento. Também não estou negligenciando os fatores ambientais, relacionados ao estilo de vida e hábitos alimentares. Mas a doença Obesidade é muito mais complexa. Em sua fisiopatologia são identificados fatores genéticos e fisiológicos que envolvem até mesmo a flora bacteriana intestinal (microbiota).

Nas últimas décadas avançou-se muito no conhecimento dos mecanismos neurofisiológicos relacionados ao gasto energético, controle da fome, saciedade e apetite, bem como da relação entre o trato digestivo e o cérebro (eixo cérebro-intestino) nessa dinâmica. Também se avançou, embora de forma menos contundente, no conhecimento dos complexos mecanismos genéticos que tornam alguns indivíduos mais predispostos ao ganho de peso. Entretanto, esse conhecimento ainda não tornou possível o desenvolvimento de tratamentos eficazes a longo prazo para a maioria dos pacientes. Mas a ciência avança e novas perspectivas surgem a cada dia. É certo, contudo, que os pacientes com obesidade são diferentes entre si e que não existe um tipo de tratamento que sirva para todos.

A atual pandemia do Covid-19 mostrou que a obesidade é um dos principais fatores de risco de gravidade e mortalidade em indivíduos acometidos pela Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS). Esse é mais um dado que joga luz sobre a necessidade de tratamento de uma doença que é crônica e epidêmica.

É importante que médicos abordem o problema da obesidade com seus pacientes desde a primeira consulta e os encaminhem para tratamento, que poderá ser uma dieta orientada, associada ao uso de medicações ou cirurgia bariátrica, dependendo da gravidade do caso. Sem esquecer das mudanças de estilo de vida e dos cuidados com a saúde mental.

O que não pode é achar que não tem jeito, culpabilizar, deixar pra lá e atribuir tudo a tal “Cabeça de Gordo”.

 

(Fonte: Estadão)