Isolados, 4 em cada 10 brasileiros mudaram alimentação

A pandemia do coronavírus não mudou apenas o jeito de a gente trabalhar e se relacionar. A nossa forma de se alimentar também sofreu uma transformação radical nos últimos meses.

Com restaurantes fechados ao público, quase todo mundo passou a fazer as refeições em casa. Até quem recorreu ao delivery, abrindo brechas para variações no cardápio, tornou-se mais dependente da comida de casa. Mesmo agora, com a flexibilização da quarentena e o retorno gradual ao trabalho, nada indica que a situação vá mudar tão cedo neste quesito.

Em muitas cidades, os restaurantes ainda deverão demorar algumas semanas para reabrir - e, quando o fizerem, provavelmente o esquema será bem diferente, com maior distância entre as mesas e outras medidas de proteção aos clientes. É provável também que boa parte da clientela potencial, ainda temerosa do contágio, continue a comer mais em casa, fazendo pedidos ocasionais pelo delivery. O melhor, então, é se acostumar ao "novo normal", cuja duração é difícil prever no momento, e tirar o melhor proveito disso.

A questão é que nem sempre comer em casa é sinônimo de uma alimentação de melhor qualidade e mais saudável. Muitas vezes, estar em casa acaba sendo uma espécie de passaporte para todos os tipos de excessos.

"As pessoas estão há muito tempo dentro de casa e muitas vezes acabam descontando a ansiedade na alimentação", diz Marcia Nacif Pinheiro, professora do curso de Nutrição da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo.

"Quando a gente está em casa e há muitos alimentos disponíveis, fica fácil ir até a geladeira, até o armário, e beliscar o tempo todo. No trabalho, a gente tem horários específicos para se alimentar, tem a hora do almoço, às vezes um intervalo para um café, e consegue manter uma rotina mais rigorosa."

Ainda não há pesquisas aprofundadas e com rigor metodológico sobre a alimentação na pandemia. Mas um levantamento realizado pelo Ministério da Saúde no fim de maio aponta que quatro em cada dez brasileiros alteraram os hábitos de alimentação, para o bem ou para o mal.

Vontade de comer

A pesquisa, feita por telefone com mais de 2 mil pessoas de todo o País, incluía uma única pergunta para apurar se o entrevistado passou a comer mais ou menos.

Não dá para separar, portanto, quantos estão comendo melhor e quantos, pior. De qualquer forma, o levantamento traduz em números o que já se podia deduzir a olho nu: quase metade da população afirma ter mudado os hábitos alimentares durante o confinamento.

Outro estudo, realizado por um grupo de pesquisadores das áreas de endocrinologia, patologia e psicologia, reforça os dados apurados pelo ministério e vai além. Segundo a pesquisa, que ouviu 1.470 pessoas por meio de um questionário online, um em cada dois entrevistados sentiram mais vontade de comer, mesmo quando não estavam com fome, e 23% ganharam peso. Pelo levantamento, o ganho médio de peso foi de 2,6 kg. O intervalo oscilou entre um mínimo de R$ 1,1 kg e um máximo de 12 kg no período.

Um mergulho nas buscas do Google permite entender melhor por que tanta gente engordou na pandemia. O Google não divulga números, mas informa que as receitas mais buscadas no Brasil desde 15 de março, foram, pela ordem, as de panqueca, brownie, bolo, pudim e pão, todas com altos índices de calorias.

Entretenimento

Por meio do Google Trends, é possível obter dados mais detalhados sobre as buscas de receitas. Entre 15 pratos selecionados pela reportagem, as receitas com maior crescimento na quarentena (de 20 de março, quando foi decretado o estado de transmissão comunitária do vírus, a 6 de junho), em relação ao período pré-pandemia (de 1.º de janeiro a 19 de março) foram as de brownie, com alta de 234,2%; de esfiha, com 232,8%; de pão, com 143,1%, de empadão, com 122,3%, e de coxinha, com 121,3% (mais informações nesta pág.).

Mesmo quem sempre se preocupou com uma refeição mais equilibrada passou a comer mais, bem mais do que antes, e a consumir alimentos de pior qualidade nutricional. Não só porque, além da televisão, uma das poucas atividades que restaram foi comer. Cozinhar sozinho ou com a família tornou-se uma forma de entretenimento.

"Uma coisa que a gente tem percebido é que as pessoas não têm ido tanto ao supermercado e têm feito compras online. Por isso, compram alimentos que duram mais, com prazo de validade maior, e os consomem de forma exagerada", afirma Márcia Pinheiro. "Muitas vezes, esses alimentos são mais industrializados e costumam ter uma quantidade maior de gordura, de açúcar e de sódio."

Segundo ela, o preço pelos excessos será cobrado logo mais, tanto pela balança quanto pelo aumento do risco de o consumidor desenvolver ou aprofundar distúrbios cardiovasculares, diabetes e outras doenças. Ainda mais se levarmos em conta que, com as academias e os clubes ainda fechados em quase todo o País, quem fazia exercícios regularmente acabou, em alguns casos, deixando o sedentarismo tomar conta.

"Muitas pessoas não estão fazendo nenhum tipo de exercício e comem só bolo, chocolate e salgadinho. Aí, não tem jeito, engorda mesmo", diz.

Meio-termo

Surpreendentemente, ao contrário do que se poderia imaginar no início da pandemia, um número considerável de brasileiros tem conseguido fazer refeições mais balanceadas, comendo mais vegetais, legumes e frutas, e está até fazendo mais exercícios, para compensar eventuais abusos na quantidade e para se proteger dos efeitos da doença em caso de contágio. De acordo com um estudo da FAO (agência da ONU para agricultura e alimentação), a obesidade é um dos principais agravantes dos males causados pelo coronavírus.

"A gente tem escutado relatos de alguns pacientes que mudaram sua alimentação para melhor, porque passaram a cozinhar em casa, com a família, e a ter mais tempo para fazer as refeições", afirma a nutricionista. "Quando a gente come fora não tem como controlar a preparação dos pratos, dosando a quantidade de óleo, de sal e de açúcar", complementa.

Agora, em sua avaliação, não é preciso deixar de consumir guloseimas e comidas saborosas para ter uma alimentação saudável. O importante, para ela, é encontrar o meio-termo.

"De forma alguma, acredito que é preciso se privar todos os dias desses alimentos industrializados, mas eles têm de ser consumidos com moderação", diz.

"Se, ao longo do dia, você consumir frutas, verduras, arroz com feijão, um frango com pouca gordura, tudo bem comer um chocolate ou tomar um copo de vinho no final do dia. O que não pode é achar que, por estar isolado, dá para comer só porcaria desde o café da manhã até o jantar diariamente. Tem de encontrar um meio-termo, ter prazer na comida, mas não prejudicar a sua saúde." Cabe a cada um de nós encontrar esse ponto de equilíbrio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

(Fonte: Folha Vitoria)


20 alimentos para turbinar o cérebro e melhorar aprendizagem e concentração

Manter uma alimentação equilibrada é fundamental para nossa saúde mental e física. Quando comemos bem, estamos fortalecendo nosso corpo e colaborando com a prevenção de uma série de doenças e condições, a exemplo do diabetes, da hipertensão e das doenças cardiovasculares. Assim como qualquer outro órgão, o cérebro também precisa de nutrientes específicos para funcionar no seu potencial máximo. E saber como turbinar o cérebro e aumentar sua capacidade de aprendizagem e concentração não é nenhum mistério.

Vitaminas para turbinar o cérebro

Em linhas gerais, para garantir que esse órgão funcione a todo vapor, será preciso garantir o abastecimento de alguns nutrientes constantemente. Entre eles estão ácido graxo ômega 3, ácido fólico (ou vitamina B9), vitamina C e vitamina E (ambas com forte ação antioxidante) e os fosfolipídios. Sementes, grãos e folhas verdes são ricos ainda em outro grupo importantíssimo: os sais minerais (zinco, selênio, ferro e fósforo), fundamentais para que o sistema nervoso se comunique adequadamente.

Como turbinar o cérebro naturalmente

Separamos uma lista com alimentos que não podem faltar na sua dieta para garantir a eficácia do cérebro. Além de terem papel protetor, retardando seu envelhecimento, eles ainda ajudam você a tirar o melhor da sua memória, cognição e capacidade de se manter focado.

Berries

Cranberry, mirtilo, goji berry, açaí e outras frutinhas vermelhas, conhecidas como berries, são ricas em antioxidantes e anti-inflamatórios, relacionados com o retardo do envelhecimento. Alguns estudos relacionam a fruta ainda a um aumento das funções cerebrais.

Brócolis

Esse legume é uma excelente fonte de vitamina K, conhecida por fortalecer nossa capacidade cognitiva, melhorando nossa habilidade de raciocínio e aprendizagem. Tem papel importante na manutenção da função cerebral e em manter a memória afiada.

Cacau

Além de ser rico em ferro, fibras e magnésio, é fonte de flavonoides, que aumentam a circulação sanguínea cerebral. O resultado é uma melhora das funções cognitivas, na memória e até no humor.

Café

Possui duas substâncias importantes: cafeína e antioxidantes. Essas substâncias deixam o cérebro em estado de alerta, o que melhora bastante a concentração e o processo de aprendizagem. Para melhorar sua capacidade de foco, basta consumir uma xícara grande de café pela manhã.

Cúrcuma

O principal ingrediente ativo deste tempero é a curcumina, uma substância que turbina a memória e estimula a neurogênese (processo de formação de novas células cerebrais). A substância consegue ainda reduzir inflamações do cérebro, uma da causas primárias do Alzheimer.

Espinafre

O vegetal é uma importante fonte de nitratos, compostos que aumentam a circulação sanguínea no cérebro, melhorando sua performance.

Folhas verdes

Esses vegetais são ricos em vitamina K e antioxidantes, mas é uma substância chamada luteína que parece ter um importante papel na preservação da capacidade cognitiva. Segundo alguns estudos, ela é capaz de proteger os neurônios, retardando seu comprometimento natural – o que resulta em funções cerebrais melhores.

Linhaça

A linhaça é fonte de ômega-3, um ácido graxo importantíssimo para o bom funcionamento cerebral. Além de melhorar o humor, ele catalisa nossa capacidade de aprendizagem.

Soja

Além de ter ômega 3, a soja é rica em lecitina, um fosfolipídio que participa da recuperação das estruturas do sistema nervoso e da memória.

Maca

Essa raiz é mais comumente encontrada na forma de pó. Ela é conhecida por ajudar no controle da ansiedade, variações de humor e até mesmo na depressão. Há alguns relatos de que é capaz de aumentar a energia cerebral e o foco.

Nozes

Contém nutrientes essenciais para o funcionamento pleno do cérebro, como a vitamina E, que previne o declínio da nossa capacidade cognitiva. Também é rica em ômega3 e em antioxidantes. Seu consumo moderado e rotineiro favorece uma melhora da memória e protege o cérebro contra a ação de radicais livres.

Semente de abóbora

Riquíssima em zinco, um mineral valioso para melhorar a capacidade de memória e nossa capacidade cognitiva. Também possui níveis consideráveis de magnésio, que tem papel essencial no processo de aprendizado.

Granola

É uma ótima escolha para a primeira refeição do dia de quem terá uma manhã que exige foco e alta capacidade de aprendizagem. Isso porque o cereal é rico em carboidratos de baixo índice glicêmico, que fornecem energia para o cérebro funcionar bem, e em selênio, um importante mineral que atua na capacidade de raciocínio.

Abacate

A fruta é rica em gorduras monoinsaturadas, que fazem bem ao sistema cardiovascular e combatem problemas como colesterol alto. Assim como todo o corpo, o cérebro também depende de uma boa circulação sanguínea para funcionar bem.

Frutas amarelas

Caqui e damasco, entre outras frutas amarelas, são ricos em vitamina C, um antioxidante natural que preserva a saúde do cérebro. Os carotenoides responsáveis pela cor das frutas também previnem o envelhecimento precoce e melhora a capacidade de renovação das células cerebrais.

Broto de feijão

Muito presente na culinária japonesa, o broto de feijão é fonte de inositol, uma vitamina do complexo B que atua diretamente no funcionamento do cérebro. Esse nutriente atua na produção de serotonina, que, entre outras funções, ajuda no estado de vigília do cérebro e nas funções intelectuais.

(Fonte: Jasmine Alimentos)

 


Benefícios da Amora

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#DicadeQuarta

A amora é uma frutinha apreciada no mundo inteiro. Quem nunca comeu amora do pé na infância? E ainda, na fase adulta, resiste a pegar a frutinha quando encontra uma amoreira carregada? A fruta tropical é encontrada na Ásia, África e também aqui na América. Existem amoras de diversas cores: branca, vermelha ou preta. No entanto, todas são deliciosas e benéficas para a saúde.

A amora é composta por muitos nutrientes, vitaminas, minerais e antioxidantes, além de ter um baixo índice calórico, inferior a 450 calorias por quilo da fruta! Auxilia na perda de peso, é agente na prevenção do câncer.

A lista de motivos para consumir a fruta é longa:
- Fonte de resveratrol, um antioxidante flavonóide importante para a regulação da vasoconstrição das veias sanguíneas;
- Reduz a ação do hormônio angiotensin, responsável pela elevação da pressão nos vasos, e potencializa a produção óxido nítrico, um hormônio que induz a vasodilatação.
- Rica em minerais como potássio, magnésio e manganês, que são importantes para o bom funcionamento da circulação sanguínea. Isso significa que o consumo da amora pode ser um grande aliado na prevenção de enfartes cardíacos e acidentes vasculares.
- Vitamina C abundante (36.4 mg / 100mg).

Um beijo e até a próxima #DicadeQuarta


Água de coco: benefícios para a sua saúde e corpo

Há bem pouco tempo, nutricionistas, nutrólogos e todo o tipo de profissionais envolvidos com a área de alimentação - inclusive eu - recomendavam moderação no consumo de água de coco, uma das bebidas mais populares nessa época do ano em que faz mais calor.

 

Estávamos preocupados por ela conter frutose e gorduras saturadas, substâncias que podem engordar e trazer alguns problemas à nossa saúde, e porque achávamos que seus benefícios não compensavam os seus malefícios.

Confesso que mudei e já indico a água de coco para meus pacientes sem restrições. Novas informações e pesquisas me levaram a mudar de opinião em relação à essa bebida, em especial sobre a reabilitação da gordura saturada, que deixou de ser demônio depois de reconhecidas suas qualidades.

Benefícios da água de coco

"A água de coco é rica em vitaminas, minerais, aminoácidos, carboidratos, antioxidantes, enzimas e outros fitonutrientes que ajudam o corpo a funcionar com mais eficiência."

A água de coco apresenta uma associação de substâncias que a tornam especial mesmo quando comparada com bebidas. Ela é rica em vitaminas, minerais, aminoácidos, carboidratos, antioxidantes, enzimas e outros fitonutrientes que ajudam o corpo a funcionar com mais eficiência.

 
 

Seu conteúdo eletrolítico (mineral iônico) semelhante ao plasma humano garantiu-lhe o reconhecimento internacional como melhor reidratante oral.

Ou seja: um super sport drink incomparável a qualquer outro produto criado pelo homem com essa finalidade. É tão compatível com o corpo humano que pode até ser injetado na veia, o que foi bastante comum durante a 1ª e a 2ª Guerras Mudiais, bem como na guerra do Vietnã, onde a falta de recursos fez os militares aprenderem sobre as qualidades únicas da água de coco quase sem querer.

 

Por mais que a característica hidrante dessa bebida seja a mais famosa, os benefícios que ela traz à saúde não param por aí. A água de coco, promove o equilíbrio da química corpórea, beneficiando a saúde como um todo.

 

Ela reduz a pressão arterial e risco de doença cardíaca, previne aterosclerose, facilita as funções renais, protege contra vários tipos de câncer, facilita a digestão, o controle do níveis de glicemia no sangue, a circulação sanguínea, deixa o sistema imunológico mais ativo, possui propriedades anti-envelhecimento e ajuda na preservação de bactérias amigas da saúde.

 

Para os esportistas, a água de coco não pode faltar no verão. Ela atua como repositor de eletrólitos, substância que protege contra cãibras e melhoram o desempenho físico, sendo mais eficiente para a reposição de alguns nutrientes perdidos na transpiração do que a própria água.

 

 (Fonte: Minha Vida)