Vantagens de praticar atividades físicas em dupla

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Fazer uma atividade física em dupla pode ser uma boa alternativa para driblar o desânimo inicial, que muita vezes toma conta de quem pensa em praticar um esporte. Os dois parceiros estimulam um ao outro a deixar de lado a preguiça e a investir no bem-estar e na saúde.

A ideia de praticar esporte em dupla vale inclusive para quem está vivendo o processo de abandonar o tabagismo. A atividade física é uma ótima maneira de lidar com as crises de abstinência comuns a quem para com o cigarro.

– Muitas pessoas têm dificuldade para exercer qualquer atividade física quando sozinhas, e é aí que entra o fator motivacional de se ter alguém junto. Pode ser um amigo, namorado, colega de trabalho etc.

– A atividade física deveria estar presente na vida de todos, ajudando principalmente a eliminar hábitos pouco saudáveis, como o tabagismo, pois fazendo atividades diárias, o nosso corpo libera substâncias que nos dão sensação de prazer, e assim ajudam a passar com mais facilidade pela fase de largar o vício do fumo.

– O aspecto social motiva as pessoas. As amizades e o "clima" do local de treinamento, acompanhado de outra pessoa promove incentivo. E isso fará com que o aluno vá mais vezes à academia ou ao lugar onde pratica a atividade. O aspecto social conta muito.

Caminhar, correr, pedalar e também a hidroginástica como as atividades mais indicadas para atuar em dupla. As três primeiras ainda têm a vantagem de poderem ser praticadas ao ar livre, em lugares como parques, praças e até em uma rua tranquila próxima de casa.

No entanto, é preciso respeitar os limites de cada um. Deste modo, o parceiro que tem um condicionamento físico pior não deve forçar a barra para acompanhar o que está melhor:

– É importante tomar cuidado em respeitar a individualidade biológica de cada um, não deixando que a condição física do aluno, em caso de diferenças, atrapalhe o companheiro.

(Fonte: O Globo/Adaptado)



Saiba qual exercício faz viver mais

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Fazer atividade física regularmente, independente de qual e quanto, sempre traz benefícios para a saúde. Mas, de acordo com um estudo recente, um tipo específico de exercício pode contribuir não só para a boa forma, mas também para a longevidade. Publicada no periódico científico Cell Metabolism, a pesquisa sugere que o famoso HIIT (High-Intensity Interval Training, algo como treinamento de intervalo de alta intensidade) pode alterar mudanças relacionadas ao envelhecimento em nível celular.

O HIIT baseia-se em uma técnica similar ao que era chamado de treino de “tiro”. Ou seja, combina exercícios de alta intensidade (corrida em esteira, bicicleta ergométrica, saltos sobre caixas de madeira e movimentos usando o peso do próprio corpo, entre outros) com intervalos de até cinco minutos de repouso. Os principais resultados dessa técnica são: redução mais rápida de peso e melhora no condicionamento físico. Em meia hora de atividade, são gastas aproximadamente 400 calorias. Uma sessão de musculação moderada queima a metade disso no mesmo tempo.

O estudo
Agora, além de todos esses benefícios, cientistas concluíram que o HIIT também pode te ajudar a viver mais. No estudo, pesquisadores mediram o índice de massa corporal (IMC) e os níveis de insulina de dois grupos de participantes, um mais novo, com idades entre 18 e 30 anos e outro mais velho, de 65 a 80 anos. Em seguida, os voluntários foram divididos em três equipes, de acordo com o tipo de exercício que deveriam fazer, segundo informações da revista americana Time.

Benefícios da atividade física
O primeiro grupo deveria seguir um treino HIIT com bicicleta, o segundo um treinamento de resistência que incluía levantamento de peso e, o terceiro, uma combinação dos dois. Os resultados mostraram que todos os exercícios melhoraram o condicionamento físico das pessoas e aumentaram sua sensibilidade à insulina.

Como já era de se esperar, o treinamento de resistência foi o que mais aumentou a massa muscular. Já o HIIT e o combinado melhoraram a capacidade aeróbica dos participantes.

Como o HIIT contribui para a longevidade
No entanto, no que diz respeito a alterações em nível celular, o HIIT foi o que trouxe maior benefício. Segundo os pesquisadores, os participantes que seguiram esse treinamento apresentaram melhora no declínio relacionado com a idade nas mitocôndrias musculares, parte responsável por gerar energia às células. O treino também pareceu aumentar a produção de proteínas nas células, algo importante para o bom funcionamento do corpo e que normalmente diminui durante o envelhecimento. O interessante é que esses benefícios foram observados nas pessoas das duas faixas etárias.

Embora esses sejam resultados preliminares, eles fornecem uma visão sobre como o exercício pode melhorar a saúde de uma pessoa, mesmo entre idosos.

(Fonte: Veja)


Refrigerante diet pode aumentar risco de AVC e demência

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Pessoas que ingerem bebidas e refrigerantes diet diariamente são mais propensas a sofrer acidente vascular cerebral (AVC) ou desenvolver demência (como o Alzheimer). De acordo com estudo realizado pela Universidade de Boston e publicado recentemente na revista científica Stroke, a ingestão de apenas uma lata da bebida adocicada artificialmente por dia pode corresponder a um aumento de quase três vezes na propensão de desenvolver os problemas.

A pesquisa coletou dados de mais de 4.000 pessoas, divididas em dois grupos, por mais de 10 anos. O primeiro time era composto por 2.888 pessoas com mais de 45 anos (que foram estudadas para o caso do desenvolvimento de AVC), e o segundo contava com 1484 pessoas acima de 60 anos (estudadas para o risco de demência). As informações foram obtidas por meio de questionários feitos pelo projeto Framingham Heart Study (FHS), da própria universidade.

O estudo, liderado por Matthew Pase, do departamento de neurologia da Boston University School of Medicine e pesquisador do FHS, investigou a quantidade de bebidas diet e normal ingerida por cada participante entre 1991 e 2001. Esses dados foram comparados com o número de pessoas que, no mesmo período, sofreu algum derrame ou apresentou demência. O pesquisador encontrou foi que, neste intervalo, houve 97 casos de AVC e outros 81 de demência.

“É importante mencionar que ainda é prematuro afirmar, apenas com base em nossos estudos, que existe uma relação de causa e efeito entre a ingestão dessas bebidas e o desenvolvimento de AVC ou demência. De qualquer forma, nós aconselhamos as pessoas a serem mais cautelosas com o consumo destas bebidas”, afirma Pase. Ainda segundo o pesquisador, mais investigações são necessárias para delinear quais são os efeitos das bebidas adocicadas artificialmente no cérebro.

(Fonte: Veja)