Treino HIIT proporciona reduções 28,5% maiores na massa gorda total absoluta comparado ao treinamento contínuo de intensidade moderada, em artigo do British Journal of Sports Medicine

 

 

 

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Com o objetivo de comparar os efeitos do treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) e do treinamento contínuo de intensidade moderada (MOD) na adiposidade corporal em humanos e realizar análises de subgrupos que consideram o tipo e a duração do treinamento intervalado em diferentes grupos, foi realizada uma revisão sistemática e metanálise publicada pelo periódico British Journal of Sports Medicine.

Dados de buscas em inglês, espanhol e português das bases de dados eletrônicas PubMed e Scopus foram consultados desde o início até 11 de dezembro de 2017. Os critérios de elegibilidade para seleção de estudos foram: (1) artigos originais, (2) testes em humanos, (3) duração mínima de treinamento de 4 semanas e (4) comparação direta ou indireta dos treinos MOD e HIIT como objetivo primário ou secundário.

Dos 786 estudos encontrados, 41 e 36 foram incluídos na análise qualitativa e metanálise, respectivamente. Análises dentro do grupo mostraram reduções significativas no percentual de gordura corporal total (%) (treinamento intervalado: -1,50 [IC 95% -2,14 a -0,86, p<0,00001] e MOD: -1,44 [IC 95% -2,00 a 0,89, p<0,00001]) e em massa gorda total absoluta (kg) (treinamento intervalado: −1,58 [IC 95% −2,74 a −0,43, p=0,007] e MOD: −1,13 [IC 95% −2,18 a −0,08, p=0,04]), sem diferenças significativas entre o treinamento intervalado e o MOD para redução do percentual de gordura corporal total (−0,23 [IC 95% −1,43 a 0,97], p=0,705). No entanto, houve uma diferença significativa entre os grupos na redução da massa gorda total absoluta (kg) (-2,28 [IC 95% −4,00 a −0,56], p=0,0094).

Análises de subgrupos comparando o treinamento intervalado com corrida do tipo sprint (SIT) com protocolos MOD favorecem o SIT para perda de massa gorda total absoluta (kg) (−3,22 [IC 95% −5,71 a −0,73], p=0,01). Treinamento supervisionado, caminhada/corrida, idade (<30 anos), qualidade do estudo e duração da intervenção (<12 semanas) influenciam favoravelmente as reduções na massa gorda total absoluta (kg) observadas em programas de treinamento intervalado; no entanto, nenhum efeito significativo foi encontrado no percentual de gordura corporal total (%). Nenhum efeito de sexo ou índice de massa corporal foi observado no total de massa gorda absoluta (kg) ou percentual de gordura corporal total (%).

Concluiu-se nesta análise que o treinamento intervalado e o MOD reduzem o percentual de gordura corporal (%). O treinamento intervalado proporcionou reduções 28,5% maiores na massa gorda total absoluta (kg) do que o MOD.

(Fonte: News Med) 


Café ajuda a emagrecer e tem efeito antioxidante

café principal


Bebida é estimulante, melhora o desempenho em exercícios e protege o sistema respiratório

O consumo moderado do café proporciona uma série de benefícios para a saúde. A bebida tem um efeito termogênico e, por isso, ajuda na perda de peso. Também tem ação estimulante e auxilia a diminuir dores de cabeça.

Esta bebida pode prevenir algumas doenças neurodegenerativas, como Doença de Parkinson e Alzheimer, e diabetes tipo 2. O café ainda proporciona benefícios para o sistema respiratório e está associado a um menor risco de câncer.

Benefícios do café comprovados
Efeito estimulante: O principal componente do café é a cafeína. Esta substância quando consumida em doses baixas a moderadas tem ação estimulante. Assim, o sono diminui e a energia aumenta.

Café ajuda a emagrecer: Diversos estudos apontoam que o consumo de café contribui para a perda de peso. Isto ocorre porque a cafeína presente na bebida faz com que ela tenha uma ação termogênica, aumentando o gasto calórico e contribuindo para a queima de gordura.
Melhora o desempenho nos exercícios: Devido à ação estimulante da cafeína, o café proporciona mais pique para praticar exercícios. A bebida estimula a ação dos músculos durante atividades prolongadas, que passam a utilizar a gordura como fonte de energia em vez de açúcares encontrados nos carboidratos.

O alimento também irá reduzir a sensação de fadiga, melhorando o rendimento físico. Consequentemente, ocorre o aumento da força muscular, possibilitando maior grau de carga e repetições de execução do exercício após a ingestão de cafeína.

Melhora a concentração: Devido ao efeito estimulante da cafeína, o café irá proporcionar melhora na concentração e consequentemente na capacidade de aprendizado.

Bom para os músculos: A cafeína poupa a glicose do músculo esquelético. Quanto maior a quantidade de glicose no músculo, mais longe ele fica da fadiga; e ainda aumenta e facilita a entrada da quantidade de cálcio.
Protege o sistema respiratório: Diversos estudos, entre eles um realizado pelo Cochrane Database Review , apontam que o café tem um efeito broncodilatador. Portanto, é bom para quem tem asma - e também para prevenir a doença. Além disso, a bebida também reduz a fadiga dos músculos respiratórios.

Previne o Parkinson: Estudos apontam que o café tem sido eficaz na prevenção do Parkinson. Em um deles, homens que consumiam pelo menos 3 a 4 xícaras de café por dia apresentavam um risco cinco vezes menor de desenvolver Parkinson, do que os não-consumidores. Num outro estudo prospectivo, homens que bebiam diariamente uma xícara de café possuíam um risco 50% menor de desenvolver a doença, não tendo sido encontrada qualquer associação em relação ao consumo de descafeinado. Por isso, acredita-se que é a cafeína que ajuda a prevenir o Parkinson.

Diminui o risco de depressão: Diversas pesquisas demonstraram uma associação inversa entre o consumo de café e o risco de suicídio. Ainda não se sabe exatamente a razão deste benefício. É conhecido que doses moderadas de cafeína interferem positivamente no humor. Além disso, o ácido acético, presente em boas quantidades no café, apresenta efeito antidepressivo quando administrado em animais.

Previne câncer: O café, em quantidades moderadas, ajuda na prevenção do câncer. Isto porque ele possui ação antioxidante e combate os radicais livres que favorecem o aparecimento de tumores.

Diminui o risco de morte: Um estudo feito com mais de 400 mil homens e mulheres americanos e publicado na revista científica New England Journal of Medicine concluiu que o consumo moderado de café pode estar inversamente relacionado à mortalidade total. Os tomadores de café apresentaram menor mortalidade por causas cardíacas, doenças respiratórias, acidente vascular cerebral, causas externas, diabetes e doenças infecciosas.

Previne espasmos nos olhos: Pessoas que consomem o café de forma moderada estão sujeitas a desenvolver menos espasmos involuntários nos olhos, chamado de blefaroespasmo primário. Pesquisas apontam que o consumo do café também é benéfico para quem já sofre com a doença, pois ele irá atrasar o desenvolvimento.

Previne a morte por cirrose: Uma pesquisa feita pela Universidade Nacional de Singapura com 63 mil pessoas observou que beber duas ou mais xícaras de café por dia pode reduzir o risco de morte por cirrose.

Benefícios do café em estudo
Previne Alzheimer: O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que resulta na diminuição progressiva das capacidades cognitivas. Estudos realizados com animais observaram que em camundongos com Alzheimer o café seria capaz de neutralizar a perda de memória - destaque para uma das pesquisas, feita pela Universidade da Flórida do Sul (EUA). Acredita-se que a cafeína seria responsável por este benefício.

Previne diabetes tipo 2: Estudos realizados em animais apontaram que o café, tanto a versão normal quanto a descafeinada, ajuda a prevenir o diabetes tipo 2. Pesquisas feitas com ratos observaram que o ácido clorogênico presente na bebida provoca a diminuição da concentração de glicose e aumento da sensibilidade à insulina.

Diminui o cálculo renal: Alguns estudos iniciais observaram que o consumo diário de 240 ml de café, mesmo o descafeinado, é capaz de diminuir o risco de cálculos renais de 9 a 10%.

Nutrientes do café
O café se destaca pelas boas quantidades de cafeína. Esta substância é da família da Metilxantina e é importante, porque tem efeito estimulante sobre o sistema nervoso central. Ainda, está associada à melhora no estado de alerta, na capacidade de aprendizado e resistência ao esforço físico.

A cafeína também auxilia na perda de peso pela ação direta na quebra da gordura pelo estímulo na enzima Lipase. Afinal, esta enzima quebra da gordura em estoque, lançando-a na corrente sanguínea para ser oxidada, ou seja, queimada.

Esta bebida possui outras substâncias benéficas, como os ácidos clorogênicos (responsáveis por grande parte da atividade antioxidante do café). Essa ação irá inibir inflamações e reduzir o risco de doenças cardiovasculares e outras doenças inflamatórias prolongadas.

Além disso, o café tem potencial atividade antibacteriana, antiviral e anti-hipertensiva. A niacina, uma vitamina do complexo B, também está presente na bebida. Vale ressaltar que todas as vitaminas do complexo B estão associadas ao bom funcionamento do sistema nervoso.

Quantidade recomendada de café
A quantidade recomendada de café varia entre três e quatro xícaras de 50 ml por dia.

Como consumir o café
Ao preparar o café é importante observar a qualidade da água. Ela deve ser filtrada e a temperatura precisa estar em torno de 96 graus. O consumo do café precisa ocorrer logo após o preparo, isto porque 30 minutos depois de pronto ele já começa a perder o aroma, sabor e nutrientes.

Os cuidados com o café devem começar desde o armazenamento do pó. Após aberta a embalagem, coloque o pó em um pote vedado exclusivo e guarde preferencialmente na geladeira, para evitar a oxidação.

Evite colocar adoçante ou açúcar no café. A combinação do café com o leite também não é a mais recomendada, pois a cafeína pode comprometer a absorção do cálcio do leite. Caso adote essa última prática, uma boa dica é inserir uma porção de leite ou derivados em outra refeição. A melhor maneira de ingerir o café é puro. Tente não consumir a bebida no final da tarde ou começo da noite, pois há o risco da bebida prejudicar o sono.

Comparação do café com outros alimentos
O café é uma das principais fontes de cafeína disponíveis. Apenas uma xícara já vence a quantidade de cafeína presente nas porções recomendadas de chá preto, chá verde, chocolate amargo e bebida energética. Contudo, quando comparado com os chás preto e verde, o café não contém tantos antioxidantes.

Problemas do excesso do café
O excesso de café pode levar a alguns problemas de saúde. A mucosa do estômago pode ser prejudicada por grandes quantidades da bebida. Devido à cafeína, pode ocorrer o aumento da frequência cardíaca em casos de alto consumo da bebida.

O café não coado, como o turco, ainda pode levar ao aumento do colesterol. O sono também pode ser afetado pelo excesso da bebida, já que ela tem ação estimulante. Por isso, a orientação é evitar a bebida após às 16h. O excesso de café pode ser considerado algo acima de seis xícaras de 50 ml por dia.

Café e dependência
Existe a crença de que o café pode causar vício. Porém, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) não há provas de que a cafeína, presente na bebida, tenha consequências físicas e sociais comparáveis, ainda que remotamente, às das drogas de abuso. Estudos de mapeamento cerebral também apontaram que a cafeína não está ligada ao circuito de dependência do cérebro.

Contudo, a interrupção bruta do consumo de cafeína pode levar a sintomas de privação, como dor de cabeça. Estes problemas costumam ter curta duração e podem ser evitados com a redução progressiva da cafeína até sua total remoção.

Quem toma pílula anticoncepcional deve ingerir o café de forma moderada. Isto porque a cafeína interage com a pílula e a combinação entre os dois pode levar a nervosismo, dor de cabeça, batimento cardíaco rápido e outro efeitos colaterais.

Pessoas que sofrem de ansiedade, glaucoma, incontinência urinaria, osteoporose, hipertensão, diabetes e Síndrome do Intestino Irritável devem consultar seus médicos sobre se podem e o quanto podem consumir de café.

Quem estiver com diarreia também deve evitar o consumo do café, isto porque em algumas pessoas mais sensíveis uma pequena xícara basta para estimular os músculos do intestino. Além disso, o efeito diurético da cafeína faz com que a pessoa perca líquidos que são extremamente necessários quando a pessoa está com o diarreia.

(Fonte: Minha Vida) 


Bouquet Garni para caldos

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- INGREDIENTE
-Folha de alho poró
-1 ramo de alecrim
-1 ramo de tomilho
-1 ramo de manjericão

MODO DE PREPARO
Abra a folha de alho poró e encaixe os outros ramos, a seguir amarre com o barbante os ingredientes e para facilitar a retirada deixe um pedaço de barbante no bouquet e em seguida amarre na ponta de uma das alças da panela.

Após finalizar o cozimento dos legumes, retire o bouquet que está amarrado na alça da panela. Use outras ervas para variar!


OMS divulga 5 metas simples para uma alimentação mais saudável

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Confira planos fáceis de serem seguidos e que garantem uma alimentação mais equilibrada para 2019, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS)

Quais são suas resoluções para 2019? Se ter uma vida mais saudável está entre elas, saiba que a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou uma lista com cinco metas para uma dieta saudável - e que podem trazer benefícios não só para este ano, mas também por toda vida.

A organização pretende, com isso, traçar estratégias de alimentação e nutrição que devem ser aplicadas de modo local ou até mesmo nacional. Essas estratégias têm sido consideradas elementos primordiais para o combate de infecções e doenças graves que atingem populações a nível global, como obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes e câncer.

1. Coma alimentos variados
Com exceção do leite materno a bebês, nenhum alimento realmente apresenta todos os nutrientes que necessitamos para o melhor funcionamento de nosso organismo. Por isso, a OMS recomenda que, para mantermos o corpo saudável e forte, é preciso ingerir uma grande variedade de alimentos nutritivos e frescos.

A entidade aconselha combinar, por exemplo, milho, arroz, batata, inhame, mandioca, legumes, vegetais, frutas e alimentos provenientes de fontes animais (carne, peixe, ovos e leite) para uma dieta mais equilibrada.

2. Reduza o sal e açúcar
O sal pode elevar a pressão arterial, resultando em hipertensão, quando consumido em grandes quantidades. Consequentemente, aparecem doenças cardiovasculares - incluindo AVC e infartos, com riscos sérios relacionados à morte. A OMS recomenda uma colher de chá por dia de sal (cerca de 5g); porém, estudos revelam que a maioria das pessoas consome diariamente o dobro disso.

Vale lembrar que muitos alimentos processados e até mesmo bebidas já contêm um nível elevado de sal; por isso, a adição extra deste elemento torna-se bastante perigosa. O mesmo acontece com o açúcar.

Ao diminuir o consumo de açúcar, além de prevenir doenças relacionadas ao coração, também diminui-se o risco de diabetes e obesidade.

As recomendações da OMS são:

Limitar a quantidade de sal e condimentos com muito sódio ao cozinhar, como molho de soja e molho de peixe
Evitar alimentos ricos em sal e açúcares, como refrigerantes e lanches de fast-food
Escolher frutas no lugar de bolachas, bolos e chocolates.

As recomendações da OMS são:

Limitar a quantidade de sal e condimentos com muito sódio ao cozinhar, como molho de soja e molho de peixe
Evitar alimentos ricos em sal e açúcares, como refrigerantes e lanches de fast-food
Escolher frutas no lugar de bolachas, bolos e chocolates

3. Modere ao consumir gorduras e óleos
De acordo com a organização, o alto consumo de gordura (saturada e/ou trans) eleva o risco de doenças cardíacas e derrames. Então, recomenda-se a diminuição do consumo de carnes vermelhas e produtos lácteos - principais fontes de gordura saturada -; e de alimentos processados para redução da gordura trans, encontrados especialmente em óleos.

Portanto, a OMS aconselha os consumidores a:

Usar óleos vegetais não-saturados: azeite, óleo de soja, girassol ou de milho em vez de manteiga, ghee, coco, óleo de palma e banha
Escolher carne branca: frango e peixe
Reduzir a quantidade de carnes processadas
Optar por versões de baixo teor de gordura
Evitar frituras

4. Abuse de frutas e legumes
Fontes de vitaminas, minerais, fibras alimentares, proteínas e antioxidantes, frutas e legumes são essenciais a uma dieta saudável. Além de reduzir as chances de diabetes, doenças cardíacas e derrame, pessoas com dietas ricas nestes alimentos também previnem os mais diferentes tipos de câncer.

5. Amamentação para bebês e crianças pequenas
Crianças amamentadas com leite materno apresentam melhor resistência contra doenças comuns na infância, como infecções respiratórias, de ouvido e diarreia. De acordo com a OMS, bebês que foram amamentados têm menos propensão a terem obesidade ou excesso de peso na fase adulta, além de terem melhor resistência a diabetes e doenças cardiovasculares.
Desta forma, aconselha-se a:

Alimentar bebês exclusivamente com leite materno até os seis meses de idade
Introduzir uma variedade de alimentos nutritivos para complementar a amamentação a partir dos seis meses
Amamentar as crianças com leite materno até dois anos de idade, aproximadamente, complementando a alimentação
Não adicionar açúcar ou sal em alimentos para bebês e crianças pequenas.

(Fonte: MInha Vida)