Comportamento sedentário eleva custos diretos com saúde no Reino Unido, publicado pelo Journal of Epidemiology & Community Health

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Evidências crescentes indicam que o comportamento sedentário prolongado aumenta o risco de várias condições crônicas de saúde e mortalidade por todas as causas. Ele é prevalente entre adultos no Reino Unido. A quantificação dos custos associados ao comportamento sedentário é um passo importante no desenvolvimento de políticas de saúde pública.

Comportamento sedentário não é a mesma coisa que inatividade física, de acordo com a equipe de pesquisa liderada por Leonie Heron, do Centro de Saúde Pública da Queen's University, em Belfast. Comportamento sedentário "refere-se a estar sentado ou deitado enquanto são gastas apenas baixas quantidades de energia" (≤1,5 equivalentes metabólicos). Isso está de acordo com uma definição dada pelo National Centre for Sport & Exercise Medicine, em um resumo de evidências sobre o comportamento sedentário.

Saiba mais sobre "Sedentarismo".
Neste estudo, publicado pelo Journal of Epidemiology & Community Health, os pesquisadores definiram comportamento sedentário como dispêndio de pelo menos 6 horas de vigília em tempo sedentário.

De acordo com a Health Survey for England 2012, 30% dos adultos no Reino Unido são sedentários por pelo menos 6 horas por dia durante a semana, e este número aumenta para 37% durante os finais de semana.

Os custos do National Health Service (NHS), do Reino Unido, associados ao comportamento sedentário prolongado (≥6 horas/dia) foram estimados em um período de um ano (2016-2017). Calculou-se a fração atribuível para a população (PAF) para cinco desfechos de saúde (diabetes tipo 2, doença cardiovascular [DCV], câncer de cólon, câncer de endométrio e câncer de pulmão). Ajustes foram feitos para uma dupla contagem potencial devido a comorbidades. Também calculou-se as mortes evitáveis devido ao comportamento sedentário prolongado usando a PAF para mortalidade por todas as causas.

Os custos totais do NHS atribuíveis ao comportamento sedentário prolongado no Reino Unido em 2016–2017 foram de £0,8 bilhões, que incluíram gastos com DCV (£424 milhões), diabetes tipo 2 (£281 milhões), câncer de cólon (£30 milhões), câncer de pulmão (£19 milhões) e câncer de endométrio (£7 milhões). Após o ajuste para a dupla contagem potencial, o total estimado foi de £0,7 bilhões. Se o comportamento sedentário prolongado fosse eliminado, 69.276 mortes no Reino Unido poderiam ter sido evitadas em 2016.

Concluiu-se nesta estimativa conservadora dos custos diretos com saúde que o comportamento sedentário prolongado causa uma despesa considerável para o NHS no Reino Unido. Essa estimativa pode ser usada para priorizar recursos de saúde e investir em programas preventivos de saúde pública.

(Fonte: News.Med) 

 


Realidade sobre alimentação e danos à saúde: estudo Global Burden of Disease Study mostra o que a nossa dieta faz com a saúde em 195 países (1990-2017)

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Através de uma abordagem comparativa de avaliação de risco, feita por uma análise sistemática para o estudo Global Burden of Disease Study 2017, estimou-se a proporção de carga específica atribuível à doença a cada fator de risco alimentar (também referido como fração atribuível da população) entre adultos com 25 anos ou mais. Os principais inputs para esta análise incluíram a ingestão de cada fator dietético, o tamanho do efeito do fator dietético no ponto final da doença e o nível de ingestão associado ao menor risco de mortalidade. Então, pelo uso de frações atribuíveis à população para a doença específica, mortalidade e anos de vida ajustados por incapacidade (DALYs), calculou-se o número de mortes e DALYs atribuíveis à dieta para cada desfecho de doença.

Em 2017, 11 milhões (95% intervalo de incerteza [UI] 10-12) mortes e 255 milhões (234-274) DALYs foram atribuíveis a fatores de risco alimentares. Alta ingestão de sódio (3 milhões [1-5] mortes e 70 milhões [34-118] DALYs), baixa ingestão de grãos integrais (3 milhões [2-4] mortes e 82 milhões [59-109] DALYs), e a baixa ingestão de frutas (2 milhões [1-4] mortes e 65 milhões [41-92] DALYs) foram os principais fatores de risco alimentar para mortes e DALYs em todo o mundo e em muitos países. Os dados dietéticos eram de fontes mistas e não estavam disponíveis para todos os países, aumentando a incerteza estatística das estimativas.

A mensagem é clara: “comer muito sódio – que está ligado à hipertensão arterial e às doenças cardíacas – foi a maior causa de morte relacionada à dieta em todo o mundo”, segundo os pesquisadores. Mas, “o principal problema é a baixa ingestão de alimentos saudáveis”, em vez do alto consumo de alimentos não saudáveis, segundo relata o coautor do estudo, o Dr. Ashkan Afshin, professor assistente de ciências de métricas de saúde no Instituto de Métricas de Saúde e Avaliação da Universidade de Washington. Além do excesso de ingestão de sódio e gorduras trans, a maioria dos principais fatores de risco dietéticos estava relacionada a não ingestão de alimentos nutritivos, incluindo grãos integrais, nozes, sementes, frutas, legumes e gorduras poli-insaturadas.

Este estudo fornece uma visão abrangente do impacto potencial da dieta abaixo de um padrão ideal na mortalidade e morbidade das DNTs, destacando a necessidade de melhorar a dieta, entre as nações, com a ingestão de alimentos mais nutritivos. Nossa dieta rotineira mata mais do que o cigarro e está envolvida em uma de cada cinco mortes em todo o mundo.

Estas descobertas informarão a implementação de intervenções dietéticas baseadas em evidências e fornecerão uma plataforma para avaliação de seu impacto na saúde humana anualmente.

(Fonte: MInha Vida) 


Omelete sem ovo

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- INGREDIENTES
1 xícara (chá) de farinha de grão-de-bico
1 colher (chá) de açafrão
1 colher (chá) chimichurri
½ cebola roxa picada
1 dente de alho amassado
1 tomate picado
2 colheres (sopa) de óleo
1 colher (chá) de sal
2/3 xícara (chá) de água⠀
Tomate-cereja a gosto
Azeite a gosto

- MODO DE PREPARO
Em um bowl, coloque a farinha de grão-de-bico.
Junte o açafrão, chimichurri, a cebola picada, o alho, o tomate e o óleo.
Tempere com o sal.
Acrescente a água aos poucos.
Misture bem até incorporar todos os ingredientes.
Em uma frigideira antiaderente aquecida, despeje um pouco da massa para fritar.
Em metade da massa, coloque um pouco de cebola picada, tomate cereja a gosto e regue com azeite.
Feche a omelete, dobrando a massa ao meio.
Sirva em seguida.

(Fonte: Lucilia Diniz)


Exercício em excesso faz mal ao coração? Cientistas respondem

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Uma alimentação calórica, sedentarismo, alto consumo de bebidas alcoólicas e cigarros são verdadeiros inimigos de uma vida saudável - o que é sabido. Mas será que praticar muito exercício também pode ser um vilão para a saúde, especialmente ao coração? De acordo com pesquisadores de universidades do Texas (EUA), a resposta é: não.

O estudo, publicado no jornal JAMA Cardiology, selecionou mais de 27 mil participantes que faziam no mínimo cinco horas de exercícios físicos por semana a um ritmo de 9,6 km por hora. Ou seja, aqueles que, segundo os cientistas, praticam atividades com carga e intensidade elevadas - como natação, pedalada e corrida.

Para identificar se os indivíduos tinham algum risco cardíaco associado ao excesso de exercícios, responderam a questionários e realizaram o Escore de Cálcio Coronário. Este escore é um exame capaz de identificar se as artérias que transportam sangue ao coração estão calcificadas. Assim, é possível avaliar as probabilidades de uma pessoa ter ataque cardíaco. Isso porque a calcificação de paredes vasculares é um dos sinais de aterosclerose (endurecimento de artérias) que, por sua vez, pode levar ao infarto.

A pesquisa comparou, ao longo de 10 anos, os resultados obtidos com de pessoas que já tinham uma calcificação avançada nas artérias. Assim, os pesquisadores apontam que chances de problemas cardíacos devido à alta intensidade de treino não variaram significativamente entre participantes com maior ou menor risco cardiovascular.

Portanto, a pesquisa conclui que praticar atividades físicas, mesmo que com carga elevada, não apresenta perigos diretos ao coração. Mas lembre-se que o excesso de exercício aumenta risco de lesões articulares e musculares; então, sempre busque acompanhamento profissional e faça exames regularmente.

(Fonte: Minha Vida)