5 vantagens incríveis para você planejar suas refeições

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Na correria do dia-a-dia, muitas pessoas esquecem a programação das refeições. O problema é que a falta deste planejamento tem muito mais efeitos do que você imagina.

Organizar a alimentação colabora para que alimentos saudáveis sejam prioridades no momento da compra, ainda no supermercado. A seguir, você tem cinco motivos para optar por um cardápio pré-determinado:

1. Praticidade: organização simplifica a rotina. Dessa maneira, ter um cardápio pré-determinado faz suas dúvidas desaparecerem. O que preparar, onde comer e outras perguntas podem ser respondidas antecipadamente, otimizando o tempo sem comprometer a alimentação.

2. Compras certas: saber quais serão as refeições durante a semana ajuda a elaborar a lista de compras ideal, com os alimentos e produtos adequados para uma boa alimentação. A lista em mãos afasta o risco de colocar no carrinho alimentos altamente calóricos e com baixa qualidade nutricional, como doces, salgadinhos e refrigerantes.


3. Controle do peso: ter os cardápios em mãos e a disciplina de segui-los são atitudes importantes para o controle de peso. Os cardápios, apresentando a quantidade adequada de calorias para atingir o seu objetivo de peso, são o melhor guia para que o emagrecimento ocorra de forma saudável e segura.

4. Cardápio correto: a quantidade de calorias não define uma boa alimentação. A tendência é que pessoas interessadas em emagrecer restrinjam excessivamente as calorias, sem se preocupar com o equilíbrio dos nutrientes nos alimentos escolhidos. Contra isso, o cardápio pré-estabelecido é uma ótima alternativa. Tem-se a certeza de que a quantidade de energia está adequada e, ao mesmo tempo, apresenta as quantidades corretas para que a saúde não saia prejudicada.

5. Rotina saudável: determinar as refeições e os horários em que elas devem ocorrer faz parte de uma alimentação saudável. Esse tipo de atitude evita excessos à mesa e põe limites no hábito de beliscar durante o dia, além de evitar longos períodos em jejum (o que costuma levar a excessos alimentares, principalmente à noite).

(Fonte: MInha Vida/Adaptada)



8 atividades físicas essenciais para a saúde de seu cérebro

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Pesquisadores da Universidade de Geórgia (EUA) descobriram que 20 minutos de atividades físicas diariamente melhoram o processamento de informações e a memória do cérebro. Afinal, ser fisicamente ativo aumenta o bombeamento de sangue ao cérebro, o que o protege de doenças cognitivas e neurodegenerativas, além de estimular o crescimento e o desenvolvimento de novos neurônios.

Conheça as melhores atividades físicas para seu cérebro:

1. Dança de Salão
Conforme o Frontiers in Aging Neuroscience, praticar uma aula de dança de salão uma vez por semana (e com duração média de 1 hora) traz melhorias significativas de desempenho, habilidades sensoriais, atenção, memória, concepção visual-espacial, postura e coordenação motora após seis meses.

Já um estudo divulgado no New England Journal of Medicine aponta que a dança de salão reduz a probabilidade de demência em seus praticantes. Além dos benefícios citados, a dança integra ritmos musicais e interação social, que também são itens vantajosos ao cérebro.

2. Slackline
Exercícios que trabalham diretamente o equilíbrio e o foco, como o slackline, são ótimos para a saúde de sua mente.

Um estudo publicado no International Journal of Sports Medicine mostrou que a modalidade aumenta as funções do hipocampo, área do cérebro responsável pela memória e aprendizagem. Já a concentração, necessária para manter o equilíbrio no elástico, é capaz de trazer sensações de calma e felicidade.

3. Yoga
Uma pesquisa publicada no Journal of American Medical Association mostrou que o yoga é capaz de, além de reduzir o estresse e a ansiedade, ser eficaz contra o mal de Parkinson. Isso porque exercícios de yoga aumentam a produção de neurônios, auxiliando em melhores percepções sensoriais, memória e tomada de decisões.

Já uma análise publicada no periódico Frontiers in Human Neuroscience comprova que a prática eleva os níveis de plasma da proteína BDNF, que influencia no aprendizado, imunidade, regularização do humor e até no metabolismo.

4. Corrida
Além da série de benefícios que traz ao corpo, a corrida impulsiona a saúde do cérebro. Pesquisadores americanos demonstraram que correr (de intensidade moderada à alta) melhora a transmissão de mensagens entre células nervosas, reduz a inflamação do tecido nervoso e aumenta a quantidade de determinadas proteínas no cérebro.

5. Sexo
Além do prazer: adultos com vida sexual ativa têm memórias mais efetivas. Isso é o que revelou um estudo da Universidade de Maryland. Ainda, um orgasmo é capaz de ativar diversas áreas do cérebro de uma só vez, segundo estudos do Departamento de Psicologia da Rutgers.

6. Tai Chi Chuan
Criado para autodefesa, o Tai Chi Chuan atualmente é tido como uma modalidade de baixo impacto, com movimentos para o corpo e mente. Além de auxiliar na atenção, coordenação e equilíbrio de emoções, um estudo publicado no Frontiers in Human Neuroscience aponta que a prática melhora o cérebro de pessoas com um comprometimento leve de demência.

7. Pesos
Cientistas australianos concluíram que a musculação preserva funções cognitivas - e quanto mais fortes as pessoas se tornam a partir de exercícios com pesos e halteres, mais saudável serão seus cérebros. Foram analisados cerca de 100 idosos com comprometimento cognitivo leve (como déficit de atenção).

Assim, pesos livres, aparelhos de musculação e calistenia não só fortalecem os músculos, como também aumentam a memória, atenção e raciocínio.

8. Meditação
A meditação fornece um combo de benefícios ao cérebro: reduz o estresse e a ansiedade, diminui riscos de doenças cognitivas relacionadas à idade e melhora diversas funções dos neurônios. É o que indica um estudo da Universidade da Califórnia. Os participantes, graças à meditação, apresentaram maior satisfação em relação às próprias vidas e planos, tendo mais autoconfiança para lidar com problemas cotidianos.

(Fonte: Minha Vida) 


As dificuldades alimentares na infância

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Dados de estudos demonstram que cerca de 50% das crianças na faixa etária pré-escolar apresentam alguma dificuldade alimentar. Em uma pesquisa com mães brasileiras, por exemplo, 91% procuraram o pediatra com a queixa “meu filho não come”.

As deficiências nutricionais da criança podem ser atribuídas a uma alimentação inadequada como um todo – e, consequentemente, com carência de nutrientes de modo geral – ou ao aporte inadequado de um nutriente específico (zinco, ferro, fibras). As causas vão de hábitos desequilibrados aos efeitos negativos deflagrados por alguma doença ou incapacidade.

Em todo o mundo, crianças com dificuldades alimentares representam um problema significativo. Ora, elas necessitam de energia e nutrientes para seu rápido desenvolvimento nos primeiros anos de vida.

Crianças que passam um tempo longo sem uma nutrição completa e balanceada não raro apresentam déficit de crescimento e comprometimento do desenvolvimento cognitivo, além de uma deficiência das funções imunológicas, com maior risco de doenças infecciosas.

Definindo os problemas alimentares na infância
Muitos termos já foram usados para determinar esses transtornos. O termo dificuldade alimentar engloba qualquer quadro que afete negativamente o processo pelo qual os pais ou responsáveis fornecem alimento ou nutrição às crianças.

Essa expressão pode ser considerada um termo “guarda-chuva”, que comprova a grande diversidade das condições que afetam o processo alimentar. Ela inclui todo o espectro de problemas alimentares leves a graves, além de uma ampla gama de causas (problemas orgânicos, do desenvolvimento, comportamentais de dinâmica familiar), e as consequências que impactam no estado nutricional, no crescimento, no relacionamento entre pais e filhos…

Na maioria das situações, as dificuldades alimentares têm vários fatores que desencadeiam seu aparecimento e a sua persistência. A interação entre a criança, a comida e a pessoa que a alimenta gera múltiplas combinações de fatores de risco:

• O alimento pode não ser apropriado para a etapa de desenvolvimento da criança ou não é balanceado do ponto de vista nutricional

• A criança tem um temperamento mais sensível, dificuldades sensoriais e doenças orgânicas

• As pessoas que alimentam a criança não atentam para os sinais de fome/saciedade nem criam um ambiente apropriado à alimentação. Elas podem também ser excessivamente controladoras ou, ao contrário, pouco envolvidas

Há, portanto, vários tipos de dificuldade alimentar:

1. Falta de apetite por doença orgânica: inapetência causada por alguma doença (alergias alimentares ou doença celíaca, por exemplo), com sinais e sintomas sutis que às vezes passam despercebidos em um exame de rotina.

2. Inapetência por interpretação equivocada dos pais: os familiares acham que a criança não come o suficiente, embora um apetite modesto possa ser apropriado ao tamanho e às necessidades nutricionais dela.

3. Falta de apetite em uma criança agitada: ela se distrai facilmente da refeição para brincar ou interagir com alguém. Essas crianças são espertas, ativas e curiosas, e estão mais interessadas no ambiente do que na comida.

4. Inapetência em uma criança apática e retraída: a perda do apetite faz parte do quadro geral de retraimento ou até depressão.

5. Alimentação altamente seletiva: objeção radical e persistente a certos alimentos. A recusa é relacionada a características particulares, como sabor, textura, odor ou aparência. Essa rejeição ultrapassa a resistência normal a novos alimentos.

6. Medo da alimentação: fobia intensa à simples perspectiva de se alimentar e forte resistência a qualquer tentativa nesse sentido. A criança pode desenvolver o medo da alimentação depois de passar por alguma experiência oral negativa ou assustadora, como um engasgo grave ou uma intubação oral.

Normalmente os perfis mais comuns são:
Alimentação altamente seletiva
Inapetência por agitação
Interpretação equivocada dos pais
A família é a principal responsável pela formação do hábito alimentar da criança. Os pais devem ser o exemplo, mantendo uma rotina de refeições saudáveis e não utilizando barganhas e chantagens.

É importante saber que as dificuldades alimentares são comuns em crianças pequenas e podem persistir por toda a infância. A boa notícia: a maioria dos quadros é leve e costuma ser tratado com sucesso pelo pediatra e pelo nutricionista.

(Fonte: Saúde)