6 dicas para melhorar o desempenho na corrida, segundo a ciência

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Você se alonga antes ou depois de correr? É preciso tomar mais cafeína para ter mais energia durante a atividade? Para esclarecer o que é real ou não para aumentar o desempenho na corrida, cientistas da Universidade da Califórnia (EUA) verificaram 70 estudos prévios sobre a prática.

A partir disso, os pesquisadores produziram uma análise com conselhos a serem seguidos para quem deseja uma melhor performance na corrida. Porém, Chris Lortie, biólogo que conduziu a síntese e que é corredor amador, recomenda que os resultados individuais sejam acompanhados junto a um profissional.

1 Não aqueça, mas esfrie seu corpo
É comum que corredores façam um aquecimento antes de iniciarem os treinos de fato, com a ideia de evitar lesões musculares.

Contudo, a análise vai na contramão: os cientistas apontam que o frio pode ter um impacto mais positivo em percursos longos do que o aquecimento. Uma ideia é passar gelo sobre a pele anteriormente à corrida (mas não diretamente sobre os músculos).

A hipótese é a de que o resfriamento retarda a redução da atividade muscular. Outra suspeita é que esfriar o corpo também pode diminuir o acúmulo de ácido lático, responsável pela fadiga.

2 Alongamento não aumenta o desempenho
Se por um lado o alongamento aumenta a flexibilidade, por outro os pesquisadores concluíram que esta atividade não interfere no desempenho da corrida.

Porém, é aconselhado se alongar especialmente caso você esteja se recuperando de uma lesão muscular, o que auxilia a esticar as fibras para que elas se restabeleçam.

3 Para ser mais veloz, salte
A pliometria (treinamento de salto) trabalha os músculos em sua força máxima. Por isso, é altamente recomendada para quem elevar o desempenho ao correr.

O estudo sugere que 15 sessões semanais com 80 saltos de alta intensidade, durante 10 semanas, aumenta a velocidade de atletas na corrida.

4 Repouso total pode não ser tão eficiente
Caso você queira um melhor desempenho na corrida, nada de ficar um dia todo de repouso após os treinos.

Os cientistas revelam que aqueles que fazem um pouco de exercício em dias seguintes aos treinos têm mais velocidade do que quem passou o tempo descansando, sem fazer nada. É aconselhável, então, uma recuperação mais ativa do que passiva.

5 Treine menos antes de competir
Parece contraditório, mas reduzir a frequência e tempo de treino antes de participar de uma competição pode melhorar seus desempenho. A pesquisa mostra que diminuir o volume de treinos duas semanas antes de um evento pode elevar o desempenho na corrida em até 60%.

6 Estabeleça metas
Correr não deve ser um sofrimento ou obrigação. Para auxiliar o desempenho mesmo diante de cansaço e obstáculos, os pesquisadores concluíram que é preciso ter uma meta por vez, modesta e viável.

(Fonte: Minha Vida) 


Daqui 10 anos benefícios de exercícios ainda estarão em seu corpo

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Já imaginou se exercitar atualmente e ter impactos positivos da prática daqui dez anos? Mesmo que o condicionamento físico caia depois de um mês sem praticar atividade física, pesquisadores apontam que vantagens ao corpo podem ser percebidas depois de uma década que o exercício foi realizado.

O estudo, publicado no Frontiers in Physiology, foi destaque no jornal The New York Times e sugere, então, que os treinos concluídos há anos podem ter influência em uma maior qualidade de vida hoje - mesmo que você não se exercite como antes.

Como foi feito o estudo
Durante 1998 e 2003, os cientistas analisaram centenas de pessoas consideradas sedentárias, de 40 a 60 anos e com excesso de peso. Elas foram separadas em dois grupos: parte não faria exercícios; e a outra, faria. Os voluntários que tinham de se exercitar faziam atividades consideradas vigorosas: faziam caminhada ou corrida três vezes por semana durante oito meses. Enquanto isso, os pesquisadores acompanhavam as condições físicas, pressão arterial, circunferência da cintura e sensibilidade à insulina de todos os indivíduos.

Somente depois de uma década, os estudiosos entraram em contato novamente com os participantes que ainda moravam próximo à universidade e propuseram um encontro - centenas de pessoas toparam.

Homens e mulheres fizeram novos testes de condicionamento e saúde metabólica, além de preencherem questionários sobre condições atuais de saúde e frequência de exercícios semanais.

Cintura
Homens e mulheres que não se exercitaram ao longo dos dez anos tinha cinturas maiores. Já aqueles que praticaram exercícios, exibiam nenhuma ou pouca diferença em relação à circunferência que tinham há uma década.

Condicionamento físico

Quem não se exercitava, teve uma queda de 10% do condicionamento físico aeróbico em dez anos. Por outro lado, participantes que se exercitaram vigorosamente durante os oito meses de testes, mesmo que há uma decáda, a redução foi metade: 5%.

Houve ainda os que relataram ainda se exercitarem atualmente, no mínimo quatro vezes por semana. Estes apresentaram uma melhor aptidão física do que tinham nas primeiras avaliações, dez anos atrás.

Metabolismo

Os participantes que se movimentaram há dez anos continuaram a ter pressões sanguíneas e sensibilidade à insulina consideradas saudáveis - mesmo se raramente se exercitam agora - quando comparados aos que não fizeram atividade física. Seus sistemas metabólicos também se saírem melhores do que os demais.

Conclusão
Os resultados do estudo indicam que o exercício influencia a qualidade de vida e que seus efeitos podem ser mais longos do que o imaginado. Assim, sugere-se que atividades físicas podem deixar impressões duradouras em células e genes humanos.

(Fonte: Minha Vida) 

 


Lasanha de legumes

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INGREDIENTES
1 cenoura grande
1 abobrinha média
1 tomate picado, ½ cebola picada, alho picado, sal a gosto, 200g molho de tomate
500g de queijo branco.

MODO DE PREPARO
Corte os legumes no fatiador bem fino. A parte faça o molho. Monte no refratário- camada de molho, legumes e queijo branco triturado, na ultima deixe o queijo, leve ao forno médio por 30 minutos.

Beijos e um ótimo final de semana!


JAMA: atividade física em tempo de lazer diminui risco de 13 tipos de câncer, em estudo com 1,44 milhões de adultos

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A atividade física no lazer tem sido associada com menor risco de doença cardíaca e mortalidade por todas as causas, mas sua associação com o risco de câncer não é bem compreendida.

Com o objetivo de determinar a associação da atividade física de lazer com a incidência de alguns tipos comuns de câncer e se essas associações variam de acordo com o peso corporal e/ou história de tabagismo, foi realizado um trabalho publicado pelo periódico JAMA Internal Medicine.

Os pesquisadores reuniram dados de 12 coortes prospectivas dos EUA e da Europa com atividade física autorreferida (linha de base, 1987-2004). A regressão multivariada de Cox foi usada para estimar as razões de risco (HRs) e intervalos de confiança de 95% para associações de atividade física de lazer com incidência de 26 tipos de câncer.

Os níveis de atividade física de lazer foram modelados como percentuais de coorte específicos em uma base contínua e os resultados específicos da coorte foram sintetizados por metanálise de efeitos aleatórios. Razões de risco para níveis altos e baixos de atividade física foram baseadas em uma comparação de risco nos percentis 90 versus 10 de atividade. A análise dos dados foi realizada no período de 1º de janeiro de 2014 a 1º de junho de 2015.

Os principais resultados foram a incidência de vários tipos de câncer durante o acompanhamento. A exposição avaliada foi a atividade física de lazer de intensidade moderada a vigorosa.

Um total de 1,44 milhão de participantes (faixa etária média 59 [19-98] anos; 57% mulheres) e 186.932 cânceres foram incluídos. Altos níveis de atividade física de lazer versus baixos níveis foram associados com menores riscos de 13 tipos de câncer:

Adenocarcinoma de esôfago (HR 0,58; IC 95% 0,37-0,89)
Fígado (HR 0,73; IC 95% 0,55-0,98)
Pulmão (HR 0,74; IC 95% 0,71-0,77)
Rim (HR 0,77; IC 95% 0,70-0,85)
Carcinoma gástrico de cárdia (HR 0,78; IC 95% 0,64-0,95)
Endométrio (HR 0,79; IC 95% 0,68-0,92)
Leucemia mielóide (HR 0,80; IC 95% 0,70-0,92)
Mieloma (HR 0,83; IC 95% 0,72-0,95)
Cólon (HR 0,84; IC 95% 0,77-0,91)
Cabeça e pescoço (HR 0,85; IC 95% 0,78-0,93)
Câncer retal (HR 0,87; IC 95% 0,80-0,95)
Bexiga (HR 0,87; IC 95% 0,82 -0,92)
Mama (HR 0,90; IC 95% 0,87-0,93)
O ajuste do índice de massa corporal modestamente atenuou as associações para vários tipos de câncer, mas 10 das 13 associações inversas permaneceram estatisticamente significantes após esse ajuste.

A atividade física no lazer foi associada a maiores riscos de melanoma maligno (HR 1,27; IC 95% 1,16-1,40) e câncer de próstata (HR 1,05; IC 95%, 1,03-1,08). Associações foram geralmente semelhantes entre indivíduos com sobrepeso/obesidade e peso normal. O tabagismo modificou a associação para o câncer de pulmão, mas não para outros cânceres relacionados ao tabagismo.

As conclusões mostram que a atividade física de lazer foi associada a riscos menores de muitos tipos de câncer. Os profissionais de saúde que aconselham adultos inativos devem enfatizar que a maioria dessas associações foi evidente, independentemente do peso corporal ou do histórico de tabagismo.

(Fonte: News med)