Pratique caminhadas
A alimentação é mais que uma simples ingestão de nutrientes. Está ligada ao consumo de alimentos que contenha vários elementos benéficos à saúde. A ingestão desses nutrientes, vindos da alimentação, é essencial para uma boa saúde. Ingerir vitaminas e minerais, por exemplo, isolados na forma de medicamentos ou suplementos não é a mesma coisa que buscar tais elementos nos alimentos. Vários estudos indicam que o efeito positivo sobre prevenção de doenças advém do alimento em si e das combinações de nutrientes e outros compostos químicos que fazem parte da matriz do alimento, mais do que nutrientes isolados.
Não basta pegar um alimento e ingeri-lo. É muito importante ficar atento sobre a forma que este alimento se encontra para o consumo. Nos tipos in natura, processados e ultra-processados a biodisponibilidade ou perda de nutrientes pode variar muito. Saber diferenciá-los poderá levar a uma mudança de comportamento para um melhor hábito alimentar.
IN NATURA ou MINIMAMENTE PROCESSADOS: não contém sal, açúcar, óleos, gorduras ou outras substâncias ao alimento original.
– In natura: são diretamente obtidos de plantas ou animais e adquiridos para o consumo sem que tenham sofrido qualquer alteração após deixarem a natureza. Exemplos: frutas, legumes, verduras, raízes, tubérculos, ovos.
– Minimante processados: são alimentos in natura que, antes de sua aquisição, foram submetidos a alterações mínimas como limpeza, remoção de partes comestíveis, secagem, embalagem, pasteurização, resfriamento, congelamento, moagem e fermentação. Exemples: grãos secos, cortes de carnes congelados ou resfriados, leite pasteurizado, chá, café, farinhas, massas frescas, carnes resfriadas ou congeladas, canela, ervas frescas ou secas.
ALIMENTOS PROCESSADOS: são fabricados pela indústria com adição de sal ou açúcar ou outra substância de uso culinário a alimentos in natura para torná-los duráveis e mais agradáveis ao paladar. Este método altera de modo desfavorável a composição nutricional dos alimentos dos quais derivam. Ex: pães, carne seca, toucinho, sardinha e atum enlatados, extrato ou concentrado de tomate, vegetais em conserva.
ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS: são nutricionalmente desbalanceados. Formulações industriais que contém pouco ou nenhum alimento inteiro e muitos aditivos, como corantes e conservante. Tem o objetivo de aumentar a vida de prateleira dos alimentos. Ex: Salchicha, biscoito, sorvete, molho pronto, misturas para bolo, macarrão instantâneo, refrigerante, salgadinhos de pacotes, guloseimas em geral, nuggets, pizza, doces.
Uma dica superinteressante é criar o hábito de ler rótulos de alimentos. Quanto maior a lista de ingredientes, mais processado ou ultraprocessado estes são.
(Fonte: Clínica Sportif)
Uma das dietas que estão em alta na atualidade é o jejum intermitente, que consiste em passar longas horas (ou dias) sem comer. Adotado por várias celebridades, ele promete uma perda de peso rápida. Mas será que o jejum intermitente faz bem ou mal para a nossa saúde?
Conhecer como funciona essa dieta e os riscos e benefícios que ela pode trazer para o seu corpo é essencial antes de você optar por seguir esse programa alimentar.
Como o próprio nome da dieta sugere, esse programa consiste em passar um período sem ingerir nenhum tipo de alimento. Esse período pode variar de 12 a 36 horas – isso mesmo, a pessoa pode ficar até mesmo um dia e meio em restrição alimentar.
O jejum intermitente surgiu como contraponto à recomendação de que devemos fazer refeições leves de três em três horas e jamais passar tanto tempo assim sem comer, defendida pela maior parte dos nutricionistas.
Há diferentes formas de seguir essa dieta, mas, em geral, ela consiste em dividir as horas ou os dias da semana entre períodos em que a pessoa se alimenta (chamados de “janelas de alimentação”) e períodos de jejum ou de extrema restrição alimentar. Existem três métodos mais conhecidos de fazer o jejum intermitente:
Como você pode imaginar, ficar tantas horas sem comer certamente vai resultar em uma perda de peso, pois o organismo será obrigado a utilizar suas reservas como combustível para continuar funcionando.
Além disso, os adeptos do jejum intermitente – principalmente os criadores dos diferentes métodos dessa dieta – afirmam que a prática reduz o risco de doenças cardiovasculares, diminui os níveis de colesterol, melhora quadro de diabetes e combate inflamações e doenças autoimunes.
Esses benefícios, porém, só foram parcialmente demonstrados cientificamente em pesquisas com ratos, não com seres humanos. Por isso, adotar o jejum intermitente pode não ser uma ideia tão boa assim, dando espaço à estratégia da alimentação fracionada.
Apesar das alegações dos criadores da dieta e das celebridades que a adotaram, a maior parte dos nutricionistas e dos médicos especializados em nutrição e endocrinologia é categórica ao afirmar que o jejum intermitente é prejudicial ao nosso organismo.
Em primeiro lugar, é preciso considerar que o emagrecimento resultante dessa prática não é sustentável. Ao passar longos períodos sem comer, seu corpo entende que está em privação e vai fazer de tudo para armazenar o máximo de gordura possível, causando uma redução do metabolismo que vai atrapalhar o processo de perda de peso.
O emagrecimento que algumas pessoas observam durante o jejum intermitente corresponde, na verdade, a uma perda muscular. Ou seja, a pessoa até fica mais leve, mas não eliminou gordura e provavelmente está com deficiência de vitaminas.
Mesmo que a pessoa consuma suplementos vitamínicos durante o jejum, eles não fornecem os carboidratos e as proteínas necessárias para o funcionamento do organismo. Como resultado, ficamos mais propensos a sofrer quedas de pressão, desmaios, crises de hipoglicemia, câimbras e desequilíbrios eletrolíticos, que levam à desidratação mesmo que a pessoa tome água.
Diante disso, os quilos que eventualmente foram perdidos com o jejum intermitente logo vão voltar com o famoso efeito sanfona, pois a pessoa não aguenta manter esse tipo de dieta por muito tempo.
Embora os nutricionistas aconselhem que façamos refeições de três em três horas, a maioria das pessoas passa muito mais tempo sem comer. É comum encontrarmos pessoas que fazem apenas as três refeições principais, sem nenhum tipo de lanche nos intervalos. Entre o almoço e o jantar, por exemplo, a pessoa pode passar de 5 a 7 horas sem comer, o que já caracterizaria um jejum intermitente todos os dias.
Outro exemplo disso está nas pessoas que pulam o café da manhã: se elas jantaram às 20h e sua próxima refeição será o almoço às 12h, elas vão ficar quase 16 horas em “jejum intermitente”. Porém, nem todo mundo que faz isso é necessariamente magro, o que indica que essa não é a melhor forma de perder peso.
Outro problema do jejum intermitente é que, quando passamos longos períodos sem comer, nossa memória e concentração começam a ser prejudicadas. Isso atrapalha nosso rendimento nos estudos e no trabalho, pois não conseguimos manter a produtividade.
Ainda, ficamos mais sujeitos a cometer erros e a causar ou sofrer acidentes, inclusive no trânsito, pois não conseguimos prestar a atenção necessária no que estamos fazendo.
Quando falta combustível para o corpo e para a mente, também é comum ficarmos mais irritados e ansiosos, com uma tendência maior de causar atritos na vida profissional e pessoal simplesmente porque estamos com fome. As consequências disso vão desde mal-entendidos até a perda de oportunidades no trabalho e problemas nos relacionamentos pessoais.
Ainda dentro dos problemas que o jejum intermitente pode causar à nossa saúde mental, também devemos considerar um possível incentivo a comportamentos de risco em relação à alimentação. Ao adotar uma dieta tão restritiva como essa, algumas pessoas podem ficar obsessivas por reduzir mais e mais a ingestão de calorias.
Com isso, há um risco aumentado do desenvolvimento de distúrbios como a anorexia e a bulimia, pois a pessoa passa a ignorar as necessidades do seu organismo, desejando apenas comer cada vez menos.
Para piorar a situação, a pessoa encontra justificativa para esse comportamento em sites, livros e comunidades virtuais que defendem o jejum intermitente, o que dificulta ainda mais o reconhecimento do problema e o seu tratamento.
Por isso, se você estiver se perguntando se o jejum intermitente faz bem ou mal, saiba que ele oferece muito mais prejuízos do que benefícios. O emagrecimento definitivo e saudável só é possível com exercícios físicos e reeducação alimentar.
Tags: Saúde, cuidado do corpo, medprev, hospital, clínicas, agendamento, jejum, perder peso, emagrecer, alimentação fracionada
(Fonte: MEDPREV)
O bem-estar e a saúde estão diretamente ligadas aos hábitos de vida. Nos últimos 12 anos a obesidade cresceu 60% na população brasileira, e uma de suas causas são os hábitos nocivos à saúde.
Assim, se você quer ter uma rotina melhor, que ajude no emagrecimento saudável e no aumento da qualidade de vida, confira 5 hábitos que podem ajudar nessa mudança.
A reeducação alimentar é essencial para a melhora da qualidade de vida e saúde, além de ser aliada no combate à obesidade e doenças associadas. Para iniciar esse processo, uma dica é cozinhar com a família e fazer as refeições em casa, isso evita a vontade por alimentos pouco saudáveis como os fast-food.
A escolha de alimentos mais saudáveis também faz parte da reeducação alimentar. Nessa rotina mais regrada, alguns hábitos precisam ser priorizados, como:
As atividades físicas ajudam no aumento da saúde, no emagrecimento saudável e a manter o peso. Por isso, tente incluir exercícios regulares em sua rotina. Que tal uma caminhada com a família, levar os cachorros para passear?
A caminhada é um excelente início para quem nunca praticou atividade física ou está sem condicionamento. Lembre-se de utilizar roupas apropriadas e um tênis confortável.
Os exercícios funcionais também são excelentes e se baseiam nos movimentos naturais do corpo humano como pular, correr, puxar, agachar, girar e empurrar. O praticante ganha força, equilíbrio, flexibilidade, condicionamento, resistência e agilidade. Além, é claro, de perda ponderal.
Para manter hábitos mais saudáveis, é essencial ter disciplina, afinal, toda mudança requer tempo e empenho. Assim, crie uma rotina ideal para manter o seu novo estilo de vida, defina horários, faça cardápios, deixe suas refeições preparadas com antecedência.
Além disso, fuja das dietas da moda e muito restritivas, pois elas podem funcionar por alguns dias, mas a longo prazo podem aumentar sua vontade de comer alimentos pouco saudáveis, gerar ansiedade e acabar com seu objetivo de um emagrecimento saudável e aumento da qualidade de vida.
Faça checkups regulares com um médico, para verificar a presença de anormalidades que precisam de cuidados especiais ou ainda de restrições alimentares e de exercícios físicos.
Estar com pessoas que nos ajudam e estimulam uma vida mais saudável é essencial para continuar o processo, até que essas mudanças se tornem hábitos no dia a dia. Muitas vezes, essas pessoas também podem ser boas companhias para realizar atividades físicas, aumentando a motivação para praticá-las.
(Fonte: Instituto Medicina Sallet)