Corpo sarado não é sinônimo de saúde nem protege da Covid-19

 

Mulher Fazendo Exercícios

Resolvi tocar nesse tema polêmico, em resposta ao que tem sido divulgado em mídias sociais de alguns profissionais da saúde e de “terapeutas” sem qualquer qualificação universitária em saúde: corpos sarados não são sinônimo de saúde plena. Essa terrível pandemia de Covid-19 mudou nossos comportamentos e relacionamentos sociais e profissionais. Nada será igual pelo mundo afora e o problema é que precisamos aprender a viver nesse novo planeta. Nem sempre o novo é melhor, e temos visto todo tipo de métodos de treinamento. A mostra de corpos sarados nas redes sociais, muitos ajustados por photoshop, induzem nosso esportista a achar que precisa ficar daquele jeito ou mesmo que ter um corpo sarado significa ter saúde. A realidade é bem diferente.

Um número não desprezível de atletas em plena forma física foi acometido pelo Covid-19 e alguns casos ficaram bem complicados, outros infelizmente vieram a falecer. E é aí que devemos alertar o nosso leitor esportista e mesmo o atleta federado ou profissional. O estado de saúde de cada um ajuda muito suportar uma doença, além da característica genética pessoal. Nessa pandemia, a vida saudável e ativa fisicamente deve ser mantida, assim como um repouso reparador e alimentação sadia. Mas estar com o corpo trincado e tomar suplementos vitamínicos indicados por não profissionais da saúde para melhorar imunidade não traz a desejada proteção contra as viroses existentes, incluindo a Covid-19.

Devemos tomar a vacina contra o Covid-19, assim como as contra a influenza (gripe) e contra a pneumonia, sempre com 14 dias de distância entre uma e outra. As medidas protetivas sanitárias obrigatórias, como uso de máscaras e desinfecção das mãos, são as que nos protegem.

Exercícios físicos são fundamentais, mas fazê-los em exagero não muda o curso das contaminações. Façam o que estão habituados e completem os 150 a 300 minutos semanais de atividades aeróbicas associadas aos exercícios de fortalecimento muscular, o que pode ser realizado em casa mesmo.

O foco é ser ativo, não esteticamente perfeito. Movimento é o nome do que temos que fazer e manter.

(Fonte: Globo Esporte)

 


Dieta sem lectina: que tal deixar de comer arroz e feijão?

 

Com certeja você já ouviu falar de alguma das centenas de dietas que existem por aí. Em comum, todas se relacionam à restrição de algum tipo de alimento, em prol da saúde ou da boa forma como, por exemplo, as dietas sem glúten, sem carboidratos e sem lactose. Nessa mesma linha, a nova moda é a "dieta sem lectina" – trata-se de uma proteína potencialmente prejudicial ao organismo e que está presente em inúmeros alimentos que consumimos diariamente.

A premissa é simples: excluir do cardápio grãos, cereais, leguminosas, além de certos tipos de legumes e sementes. Porém, é bem difícil imaginar uma refeição sem qualquer um desses itens, não é mesmo? De acordo com os adeptos dessa nova dieta, a exclusão de alimentos como feijão, lentilha, ervilha e até mesmo berinjela seria capaz de eliminar o inchaço; ajudar no controle do peso; e inibir processos inflamatórios no corpo. Isso porque tais ingredientes teriam alta concentração da "famigerada" lectina, substância que, na natureza, serve parar defender a planta de agressões externas, porém, quando ingerida pelos seres humanos, causaria diversos malefícios.

Na prática, os defensores da dieta sem lectina aceitam consumir apenas frutas da estação, vegetais folhosos de coloração verde escura e alimentos ricos em gorduras boas, de origem vegetal, como, por exemplo, óleo de coco e abacate. Até mesmo certos tipos de proteínas (carnes e laticínios) são proibidos com a justificativa de que nosso organismo não está suficientemente adaptado para digeri-los de forma eficaz. Muitos dos conceitos da dieta podem, inclusive, coincidir com o que outros cardápios restritivos preconizam, como a dieta paleolítica e a do tipo sanguíneo.

Saciedade

O problema gerado pela lectina no organismo não é novidade. As enzimas presentes no trato gastrointestinal não conseguem digeri-la totalmente, provocando desconfortos como excesso de gases, dores na região do abdômen e a sensação de "estufamento". Segundo o nutricionista William Reis, da Nature Center, a ingestão dessa substância pode, até mesmo, aumentar o apetite de pessoas mais sensíveis. "Basicamente, essa proteína é conhecida como um anti-nutriente, capaz de irritar as paredes do trato intestinal e impedir a absorção de outros elementos essenciais para o organismo. O intestino pode, inclusive, ter seu poder de filtragem de toxinas prejudicado, propiciando reações alérgicas, inflamações, disfunções metabólicas e, até mesmo, maior resistência ao hormônio leptina, um regulador do apetite, essencial para a sensação de saciedade", esclarece o especialista.

Esse argumento já seria suficiente para que as pessoas começassem a excluir itens com lectina da dieta, porém, conforme orienta o nutricionista, é preciso cuidado, pois a substância só desenvolve reação no organismo se os grãos e cereais que a possuem em maior quantidade forem consumidos in natura. "O consumo de lectinas é praticamente inevitável, pois elas estão presentes direta e, indiretamente, em grande parte dos alimentos que consumimos. Mas, é importante ressaltar que nós não costumamos ingerir leguminosas e grãos totalmente crus, pois, mesmo no preparo de saladas, esses alimentos são imersos em água antes de serem levados ao prato. Só o ato de colocá-los de molho por um tempo, já diminui bruscamente os efeitos da proteína no organismo", explica.

Vantagens

  • Maior consumo de fibras e vitaminas: por ser uma dieta que restringe o consumo de grãos, leguminosas e todos os tipos de cereais, a ingestão de frutas e verduras deve ser elevada para compensar a falta destes itens. Assim, quando bem orientada, a prática fornece um aporte maior de antioxidantes, minerais, fibras e vitaminas presentes nos alimentos

  • Controle do peso: produtos com açúcar também são evitados durante a dieta, o que garante menor pico de produção do hormônio insulina no sangue e evita acúmulo de gordura. Consequentemente, esse menor consumo de açúcar também ajuda o indivíduo a controlar o peso

  • Mais saciedade: não só pelo alto consumo de fibras, mas pela redução do consumo de carboidratos de alto índice glicêmico e melhora da sensibilidade ao hormônio da saciedade


Desvantagens

  • Poucos carboidratos: a baixa diversidade de carboidratos permitidos na dieta pode fazer com que falte energia para o organismo e haja uma diminuição da massa muscular. Por isso, é importante sempre diversificar o cardápio e buscar o equilíbrio dos alimentos ingeridos, para minimizar carências nutricionais

  • Pouca variedade: a ingestão de alimentos como arroz, batata, pães e raízes, por exemplo, fazem parte da rotina alimentar do brasileiro e estão presentes em boa parte das receitas tradicionais. Por isso, pode ser difícil, num primeiro momento, evitar o consumo desses itens e se adaptar ao novo cardápio

  • Maior risco nutricional: por restringir o consumo de diversos alimentos, indivíduos que seguem essa dieta devem redobrar os cuidados em relação às carências nutricionais. Mesmo com uma dieta bem orientada, em alguns casos é preciso, até mesmo, usar suplementação multivitamínica, sob orientação médica, para compensar o aporte insuficiente de nutrientes


Redução das lectinas

Sabia que é possível alcançar os benefícios da dieta sem ter que adotar um cardápio tão restritivo? Para tal, William Reis aponta algumas técnicas simples que podem surtir efeitos positivos na eliminação da lectina. Ele recomenda deixar as leguminosas "de molho", ou seja, colocá-las em uma bacia com água da noite para o dia. Com isso, haverá uma diminuição da concentração de lectina e, ao mesmo tempo, ajuda na higienização do alimento. Na maioria das vezes, os anti-nutrientes se encontram na casca dos alimentos e são solúveis em água. Portanto, quando submetidos ao "banho", por no máximo 12 horas, os elementos se desprendem dos demais nutrientes e podem ser descartados juntamente com a água.

Outra opção é o cozimento. Ferver grãos, cereais e algumas leguminosas também pode ser uma boa opção no processo de eliminação das lectinas. Isso porque o calor elevado degrada os anti-nutrientes, inibindo sua ação no organismo.

O nutricionista ressalta apenas que é importante estar atento às técnicas que serão utilizadas para que os alimentos não percam também, o valor nutricional "Métodos como o cozimento são eficazes na eliminação de substâncias indesejáveis, porém, vitaminas e minerais essências ao organismo também se desprendem durante esse processo. Por isso, é importante adotar técnicas menos agressivas como, por exemplo, o cozimento a vapor ou no próprio micro-ondas, que preservam mais a integridade dos nutrientes e também ajudam eliminar as lectinas", diz o especialista.

 


Em dez anos maior risco à saúde no Brasil muda de desnutrição para obesidade

 

Em 2009 o Brasil fazia parte do mapa da desnutrição. Dez anos o principal risco à saúde no país passou a ser a obesidade, segundo um estudo publicado na revista The Lancet.

 

Um estudo conduzido por mais de 3.600 cientistas mostra quais são os fatores que mais afetam a qualidade de vida dos indivíduos em vários países. O índice de massa corporal é calculado dividindo o peso (em quilos) pela altura ao quadrado (em metros). O indivíduo é considerado acima do peso quando o resultado é acima de 25.

Os dados do levantamento mostraram que, em uma década, o alto índice de massa corporal foi do 4º ao 1º lugar na lista de fatores de risco que geram o maior número de mortes e deficiências do país, um crescimento de 27,5%.

A obesidade está ligada a uma série de complicações, como pressão alta, diabetes e doenças cardiovasculares e do trato digestivo.

A Pesquisa Nacional de Saúde mais recente, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apontou que 60,3% da população adulta brasileira estava acima do peso —o que corresponde a 96 milhões de pessoas.

Maiores fatores de risco à saúde no Brasil em 2019

Alto índice de massa corporal
Alta pressão arterial
Tabagismo
Alto índice de glicose no sangue em jejum
Riscos nutricionais
Uso de álcool
Desnutrição
Colesterol (LDL) alto
Disfunções renais
Poluição do ar
Riscos ocupacionais

Maiores fatores de risco à saúde no Brasil em 2009

 

Desnutrição
Tabagismo
Alta pressão arterial
Alto índice de massa corporal
Alto índice de glicose no sangue em jejum
Uso de álcool
Riscos nutricionais
Poluição do ar
Colesterol (LDL) alto
Riscos ocupacionais
Disfunções renais

(Fonte: Isto É Dinheiro)

 


7 benefícios do abacate para a saúde (com receitas)

 

O abacate possui excelentes benefícios para a saúde, é rico em vitaminas C, E e K e minerais como potássio e magnésio, o que ajuda a hidratar a pele e os cabelos. Além disso, contém gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas, como ômega-3, que atua como antioxidante e atua no controle de colesterol, prevenindo a aterosclerose.

Além disso, o abacate também ajuda a melhorar o rendimento do treino por ser rico em energia e a prevenir doenças cardíacas e câncer, por ser rico em vitaminas e antioxidantes que fortalecem o sistema imunológico e previnem a formação de aterosclerose.

1. Contribui para uma pele bonita e hidratada

Os benefícios do abacate para a pele são principalmente combater estrias, rugas e celulite por ser rico em vitamina C, que ajuda na metabolização do colágeno, substância que dá firmeza à pele.

Além disso, essa fruta também tem antioxidantes que ajudam a proteger e a evitar o envelhecimento das células da pele, conferindo maior elasticidade e deixando a aparência mais bonita e saudável.

2. Mantém os músculos fortes

Quando consumido antes da atividade física, o abacate ajuda na hipertrofia muscular, pois fornece energia para o treino e contém proteínas que ajudam na recuperação do músculo.

Além disso, essa fruta também evita a fadiga muscular porque combate os radicais livres que surgem devido ao exercício intenso, provocando o envelhecimento das células e facilitando o aparecimento da dor.

3. Contribui para uma gravidez saudável

Por ser rico em ácido fólico, o abacate na gravidez é importante para prevenir doenças congênitas como problemas no sistema nervoso e espinha bífida, que é o mau fechamento da coluna vertebral do feto.

Para obter esse benefício, esta fruta deve ser consumida principalmente antes de engravidar e durante o primeiro trimestre de gestação.

4. Aumenta a hidratação e brilho do cabelo

Quando utilizado em máscaras para o cabelo, o abacate aumenta a hidratação dos fios por ser rico em gorduras e vitaminas, tornando os cabelos mais brilhantes e macios. Veja um exemplo de receita de abacate para hidratar o cabelo.

5. Ajuda a emagrecer e previne a prisão de ventre

Por ser rico em fibras, o abacate proporciona uma sensação de saciedade, regula os níveis de açúcar no sangue e ajuda a tratar a prisão de ventre. As fibras permitem controlar o apetite e evitar o consumo excessivo de alimentos e, quando se ingere muita água, também favorece a produção de fezes moles, facilitando a evacuação.

No entanto, é uma fruta muito calórica e com muito conteúdo de gordura, razão pela qual deve ser consumida apenas em pequenas porções nas dietas para perder peso.

6. Contribui para a saúde do cérebro

O principal benefício do abacate para o cérebro é melhorar a capacidade de memória, pois o ômega 3 melhora o funcionamento do cérebro por estimular a circulação sanguínea e aumentar a capacidade de concentração.

 

7. Previne doenças cardíacas e o câncer

O abacate, por ser rico em gorduras poli-insaturadas e monoinsaturadas, ajuda a diminuir os marcadores sanguíneos que aumentam o risco de doenças cardíacas, reduzindo o colesterol total, o colesterol LDL ruim e os triglicerídeos.

Além disso, ajuda a aumentar a produção de bom colesterol (HDL), prevenindo a aterosclerose e cuidando da saúde do coração, que, combinada com seu alto teor de potássio, favorece a redução da pressão arterial e melhora o desempenho sexual.

Além disso, por ser rico em antioxidantes como ômega-3, vitamina C, A e E, seu consumo regular ajuda a neutralizar a formação de radicais livres no organismo, reduzindo os processos inflamatórios do organismo, prevenindo assim o câncer.

Receitas saudáveis com abacate

1. Guacamole

7 benefícios do abacate para a saúde (com receitas)

Ingredientes

  • 1 abacate médio maduro;
  • 2 tomates sem pele e sem sementes picados;
  • 1 cebola média picada;
  • 1 dente de alho picado ou amassado;
  • 2 colheres de sopa de azeite;
  • Pimenta do reino, limão, sal e cheiro-verde a gosto.

Modo de preparo

Retirar e amassar a polpa do abacate e guardá-la na geladeira. Refogar o tomate, a cebola e o alho no azeite e na pimenta, adicionando 1 colher de sopa de água. Deixar cozinhar por dois minutos. Depois de esfriar, juntar com o abacate e misturar até formar uma pasta, temperando em seguida com sal, limão e cheiro verde.

2. Salada de Legumes com Abacate

7 benefícios do abacate para a saúde (com receitas)

Ingredientes

  • 1 tomate cortado em cubos;
  • 1/2 cebola picada;
  • 1 pepino em cubos;
  • 1 abobrinha em cubos;
  • 1 abacate maduro em cubos;
  • Salsinha picada, sal, azeite e limão a gosto.

Modo de preparo

 

Misturar todos os ingredientes com cuidado para que o abacate não se desfaça, temperar com salsinha, sal, azeite e limão e servir gelado.