Consumo de sódio é associado com doença cardiovascular e acidente vascular cerebral apenas com ingestão média superior a cinco gramas ao dia, em publicação do The Lancet

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A OMS recomenda que as populações consumam menos de 2 gramas/dia de sódio como medida preventiva contra doenças cardiovasculares, mas essa meta não foi alcançada em nenhum país.

Essa recomendação baseia-se principalmente em dados de nível individual de estudos sobre pressão arterial (PA) em curto prazo, sem dados que relacionam a baixa ingestão de sódio a eventos cardiovasculares reduzidos a partir de estudos randomizados ou estudos observacionais.

Pesquisadores canadenses investigaram as associações entre o consumo médio de sódio e potássio em nível de comunidade, doença cardiovascular e mortalidade e publicaram seus resultados no periódico The Lancet.

O estudo prospectivo The Prospective Urban Rural Epidemiology está em andamento em 21 países. Os pesquisadores relataram uma análise feita em 18 países com dados sobre os resultados clínicos.

Os participantes elegíveis eram adultos com idades entre 35 e 70 anos, sem doença cardiovascular, em amostras representativas da população geral. A urina de jejum matinal foi usada para estimar a excreção de 24 horas de sódio e de potássio como um substituto para a ingestão.

Avaliou-se as associações entre o consumo de sódio e potássio e a PA em 369 comunidades (todas 50 participantes) e doenças cardiovasculares e mortalidade em 255 comunidades (todas >100 participantes) e foram usados dados em nível individual para ajustar os fatores de confusão conhecidos.

Os resultados mostram que 95.767 participantes em 369 comunidades foram avaliados para PA e 82.544 em 255 comunidades para desfechos cardiovasculares com acompanhamento por uma mediana de 8,1 anos. 82 (80%) de 103 comunidades na China tiveram um consumo médio de sódio maior que 5 gramas/dia, enquanto em outros países 224 (84%) de 266 comunidades tiveram uma ingestão média de 3-5 gramas/dia.

No geral, a PA sistólica média aumentou em 2,86 mmHg por 1 grama de aumento na ingestão média de sódio, mas associações positivas foram observadas apenas entre as comunidades no tercil mais alto de ingestão de sódio (p<0,0001 para heterogeneidade). A associação entre ingestão média de sódio e eventos cardiovasculares maiores mostrou desvios significativos da linearidade (p = 0,043) devido a uma associação inversa significativa no menor tercil de ingestão de sódio (menor tercil <4,43 gramas/dia, ingestão média 4,04 gramas/dia, faixa 3,42–4,43; mudança –1,00 eventos por 1000 anos, IC 95% 2,00 a –0,01, p = 0,0497), nenhuma associação no tercil médio (tercil médio 4,43–5,08 g/dia, consumo médio 4,70 g/dia, 4,44–5,05; alteração 0,24 eventos por 1000 anos, –2,12 a 2,61, p = 0,8391) e uma associação positiva, mas não significativa, no tercil mais alto (maior tercil >5,08 g/dia, ingestão média 5,75 g/dia, > 5,08–7,49; mudança 0,37 eventos por 1000 anos, –0,03 a 0,78, p = 0,0712).

Uma forte associação foi observada com acidente vascular cerebral na China (ingestão média de sódio 5,58 g/dia, 0,42 eventos por 1000 anos, IC 95% 0,16 a 0,67, p = 0,0020) em comparação com outros países (4,49 g/dia, –0,26 eventos, –0,46 a –0,06, p = 0,0124; p <0,0001 para heterogeneidade). Todos os principais desfechos cardiovasculares diminuíram com o aumento da ingestão de potássio em todos os países.

O consumo de sódio foi associado com doença cardiovascular e acidente vascular cerebral apenas em comunidades onde a ingestão média foi superior a 5 g/dia. Uma estratégia de redução de sódio nessas comunidades e países, mas não em outros, pode ser apropriada.

(Fonte: News Med) 


Associação entre exercício físico e saúde mental em 1,2 milhões de indivíduos nos EUA: estudo transversal publicado pelo The Lancet Psychiatry

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Sabe-se que o exercício físico está associado à redução do risco de mortalidade por todas as causas, por doença cardiovascular, acidente vascular cerebral e diabetes, mas sua associação com a saúde mental ainda não está clara. O objetivo do estudo norte americano e britânico, com publicação online pelo The Lancet Psychiatry, foi examinar a associação entre o exercício físico e a saúde mental em uma grande amostra e compreender melhor a influência do tipo de exercício, frequência, duração e intensidade.
Neste estudo transversal, pesquisadores das universidades de Yale e Oxford analisaram dados de 1.237.194 pessoas, com 18 anos ou mais, nos EUA, a partir de 2011, 2013 e 2015, participantes da pesquisa conhecida como Centers for Disease Control and Prevention Behavioral Risk Factors Surveillance System.

Os pesquisadores compararam o número de dias de má saúde mental autorreferida entre indivíduos que se exercitaram e entre aqueles que não o fizeram, usando um procedimento de correspondência não paramétrico exato para equilibrar os dois grupos em termos de idade, raça, sexo, estado civil, renda, nível de instrução, categoria de índice de massa corporal, saúde física autorreferida e diagnóstico prévio de depressão. Examinou-se os efeitos do tipo de exercício, duração, frequência e intensidade usando métodos de regressão ajustados para possíveis fatores de confusão e realizou-se múltiplas análises de sensibilidade.

Os indivíduos que se exercitaram apresentaram 1,49 (43,2%) menos dias de má saúde mental no último mês do que os indivíduos que não se exercitaram, mas que coincidiam em várias características físicas e sociodemográficas. Todos os tipos de exercícios foram associados a um menor fardo para a saúde mental (redução mínima de 11,8% e redução máxima de 22,3%) do que não se exercitar. As melhores associações foram observadas em esportes coletivos populares (22,3% menor), ciclismo (21,6% menor) e atividades aeróbicas e de ginástica (20,1% a menos), bem como durações de 45 minutos e frequências de três a cinco vezes por semana foram mais benéficos. A prática exagerada (cerca de 60 minutos, 3 a 5 vezes por semana) foi associada a características obsessivas, mostrando maior risco para problemas mentais.

A interpretação dos resultados mostra que em uma grande amostra norte-americana, o exercício físico foi significativamente e seriamente associado ao fardo na saúde mental autorreferido no último mês. Maior quantidade e frequência de exercícios nem sempre foi melhor. Diferenças em função do exercício foram grandes em relação a outras variáveis demográficas, como educação e renda. Tipos específicos, durações e frequências de exercício podem ser alvos clínicos mais eficazes do que outros para reduzir o fardo na saúde mental, e merece estudos intervencionistas.

(Fonte: News Med) 


Panqueca de banana

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- INGREDIENTES
1 unidade de ovo 1 copo de iogurte natural 1 xícara (chá) de farinha de trigo 2 colheres (sopa) de açúcar 1 1/2 colher (sopa) de margarina derretida 1 unidade de banana-nanica sem casca e amassada com garfo 1 colher (chá) de fermento químico em pó.

- MODO DE PREPARO 
Em uma tigela, misture todos os ingredientes da massa, utilizando um garfo.

Prepare as panquecas em uma frigideira antiaderente pequena ou em uma frigideira pequena comum untada com um filete de óleo.

Use quatro colheres (sopa) de massa para cada unidade de panqueca. Frite-as dos dois lados, até ambos estarem dourados.

Finalize com rodelas de banana e mel por cima das panquecas.

(Fonte: M de Mulher)