Ameixa: conheça os benefícios, quanto e como comer
A Prunus domestica, conhecida popularmente como ameixa, tem algumas dezenas de variedades, é uma fruta suculenta e doce, e pode ser consumida fresca ou desidratada. Dependendo do tipo, ela vai ter um perfil nutricional diverso. A ameixa regula a função intestinal, ajuda na prevenção do diabetes e de doenças cardiovasculares, tem alto poder antioxidante e melhora a densidade óssea.
Protege contra a osteoporose
Um estudo clínico publicado na revista Aging Research Review (2009) sugere que ameixas secas podem ser capazes de reverter a osteoporose em mulheres na pós-menopausa. Na pesquisa as mulheres que consumiram cem gramas de ameixas (10 unidades) por dia tiveram uma melhora nos marcadores de formação óssea após apenas três meses, em comparação com o grupo controle. Outro estudo feito em 2011 e publicado no British Journal of Nutrition chegou a um resultado semelhante, confirmado pela melhora da densidade óssea no exame de densitometria. Este efeito benéfico na saúde dos ossos pode estar associado à sua alta concentração de boro e vitamina K, acompanhados de cálcio, três nutrientes diretamente ligados à formação de osso novo, prevenindo assim a ocorrência de osteopenia e osteoporose.
Controla a glicemia e o apetite
Rica em fibra solúvel a ameixa ajuda a normalizar os níveis de açúcar no sangue porque reduz a velocidade de absorção da glicose (presente nos carboidratos) após uma refeição. A fibra solúvel também aumenta a sensibilidade à insulina e, portanto, pode desempenhar um papel útil na prevenção e tratamento de diabetes tipo 2. E tem mais: a fibra promove sensação de saciedade, então a ameixa é um excelente lanche ou sobremesa para quem quer perder peso, porque segura a fome por mais tempo ao retardar o tempo de esvaziamento gástrico.
Regula o intestino
A ameixa seca é conhecida por sua capacidade de prevenir a prisão de ventre. A fibra solúvel da fruta ajuda a aumentar o volume e a diminuir o tempo de trânsito da matéria fecal através do intestino, que vai funcionar como um relógio, diminuindo assim o risco de câncer de cólon e hemorroidas. A fibra insolúvel da ameixa alimenta as bactérias benéficas presentes no intestino grosso, que fermentam a fibra, resultando na produção de ácido butírico. Este ácido graxo funciona como o principal combustível para as células do intestino e contribui para manter o cólon saudável. Além das fibras, a ameixa contêm sorbitol, um laxante natural, que ajuda a reter água amolecendo as fezes.
Quanto e como comer
A quantidade indicada é de 1 a 2 ameixas frescas por dia, se ela for de tamanho grande. Se forem pequenas a porção aumenta para 3 a 4 unidades. Em relação às ameixas secas, a quantidade pode variar entre 5 a 10 unidades.
Ameixas são versáteis, podem ser consumidas ao natural, ou entrar no preparo de sucos e vitaminas, na salada de frutas, no preparo de compotas, mousses e gelatinas. Elas são bem-vindas em qualquer refeição do dia, no café da manhã, nos lanches, e como uma sobremesa saudável após as refeições principais.
Contraindicação
Ameixas secas contêm oxalato (11 mg em 5 unidades), o que pode ser um problema para quem forma cálculos renais (80% deles são de cristais de oxalato de cálcio). Quando há muita concentração de oxalato nos fluidos corporais, ele pode se cristalizar, causando a formação de pedras nos rins e na vesícula. Neste caso, a melhor opção é a ameixa fresca, que não apresenta quantidade significativa de oxalato.
(Fonte: MInha Vida)
Caminhada estimula os músculos para a vida
Atividade ajuda a regular o metabolismo do corpo
São 30 minutinhos para a vida. A prática de caminhadas regulares tem se revelado uma importante aliada de pessoas que buscam viver com qualidade. Estudos recentes sobre exercícios frequentes indicam que o impacto deles no cotidiano de quem pratica é para lá de positivo.
As pesquisas mais recentes indicam, por exemplo, que a prática frequente de caminhada faz com que os músculos — sobretudo os da perna, que são os que mais trabalham quando se anda — desempenhem a função de regular o metabolismo do corpo.
Na prática, os músculos, quando acionados de maneira regular (e sem excessos) produz substâncias conhecidas como interleucinas — há vários tipos e elas interferem e regulam o metabolismo.
Liberdade para comer
O músculo pode até dar liberdade para o indivíduo comer um pouco mais, porque a atividade muscular tem capacidade de agir contra o excesso.
É que as interleucinas agem em outros órgãos e regulam o metabolismo – para o bem.
Moderação
O especialista adverte que é preciso ter cuidado para não sobrecarregar o corpo, inclusive na produção das substâncias — em excesso, elas podem desregular o organismo.
Para ele, um exemplo se dá quando uma mulher começa a correr maratona, que requer treinamento intenso.
(Fonte: A Tribuna/Adaptada)
Músculos alongados resultam em corpo sem dor
Flexibilidade evita males e prepara ao esforço
Manter a flexibilidade corporal nem sempre é uma preocupação da maioria das pessoas, que entende o assunto como uma questão circense ou restrita às seleções de ginástica rítmica. Isso até aquela emperradinha na hora de abaixar para amarrar o tênis ou se esticar para pegar algo no armário mais alto da cozinha.
A flexibilidade não é uma condição essencial somente em níveis altos para ginastas, mas é parte importante da engrenagem que faz girar a máquina que é o corpo humano. E para garantir um corpo flexível e, com isso, com menos dor e mais apto para atividades de maior impacto, o alongamento é um grande aliado.
Segundo a professora de Educação Física da Universidade Metropolitana de Santos (Unimes), Cassia Campi, a flexibilidade é a capacidade física que regula a amplitude de movimento de uma articulação e isso envolve a cápsula articular (membrana que envolve as articulações), os tendões, ligamentos, músculo e pele.
“Alongamento é um conjunto de exercícios, ou seja, as formas de trabalho que visam a manutenção ou melhora dos bons níveis de flexibilidade”, detalha.
Campi explica que com o passar dos anos o corpo vai se tornando mais rígido. Fora isso, o estilo de vida também influência. O sedentarismo, por exemplo, ajuda a enferrujar o corpo e com maior rigidez, a mobilidade é impactada e pode gerar dores. Se nesse pacote estiver estresse, então, a situação fica ainda pior com a tensão muscular.
“Para manter uma boa qualidade de vida, é de extrema importância que se alongue as principais articulações e músculos de nosso corpo, com especial atenção à cadeia posterior (musculatura posterior da coxa, glúteos e lombar), pois a falta de flexibilidade nessa região é um dos fatores mais comuns de dores nas costas que afetam a qualidade de vida de muitas pessoas hoje em dia”, diz Campi.
Realizar alongamento diariamente pode proporcionar a diminuição de tensões musculares, ajudar no relaxamento, melhorar a postura. Além disso, ajuda na consciência corporal e como também é realizado com respiração ritmada e profunda, pode ajudar na concentração e no combate ao estresse.
Impacto
João Paulo Botero, professor do Departamento de Ciências do Movimento Humano, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), explica que o alongamento traz benefícios realizado como um exercício isolado, antes e depois de treinos de musculação, natação, corrida ou outras atividades de maior impacto.
Na verdade, Botero afirma que a flexibilidade faz parte de um conjunto de elementos como capacidade cardiorrespiratória e muscular que integram a aptidão física do individuo. “Entender esse conjunto é importante. Quando falamos, por exemplo, que o alongamento evita lesões, na verdade estamos dizendo que o alongamento ajuda no condicionamento do corpo como um todo, e isso, sim, evita a lesão”. Dessa forma, conforme Botero, o ideal é que o alongamento diário seja acompanhado de atividade física de impacto maior, como a corrida ou musculação.
Muitos exercícios, várias finalidades
A professora Cassia Campi, da Unimes, explica que existem vários tipos de exercícios de alongamento e cada um deles pode ser utilizado para um fim específico.
Por exemplo, para preparar os músculos e as articulações para um esforço mais intenso é indicado dar prioridade a exercícios utilizando o método ativo dinâmico, quando o indivíduo alcança voluntariamente a maior amplitude e realiza pequenas oscilações controladas de movimentos.
Já para aumentar os níveis de flexibilidade, melhorando a amplitude dos movimentos, é recomendado utilizar métodos passivos estáticos, ou seja, quando o indivíduo alcança e mantém a posição com ajuda externa, com aparelho ou um profissional acompanhando. Ou ainda em treinamentos avançados, com a utilização de métodos mais específicos.
“Os exercícios podem ser realizados em qualquer momento, antes ou depois do treino, em sessões individuais ou não, tudo vai depender do objetivo e das escolhas certas de exercícios, métodos e intensidades dos treinos”, avalia.
Demais não é bom
Cassia Campi afirma que é importante ressaltar que o excesso de flexibilidade nem sempre é benéfico. Pessoas que têm uma flexibilidade fora do comum podem
ser muito mais suscetíveis a luxações, por exemplo, devido à instabilidade na cápsula articular. Assim, bons níveis de flexibilidade são aqueles que permitem à
pessoa realizar tarefas diárias com segurança e eficiência.
"Se você é um ginasta, então sua necessidade de ser flexível é muito maior do que a da maioria das pessoas comuns, pois as tarefas que você realiza no seu dia exigem muito mais desta capacidade. Sendo assim, você necessita treinar com
mais intensidade. Se não é seu caso, treinos menos intensos e mais frequentes serão mais seguros e eficientes”.
(Fonte: A Tribuna)