Pimenta na comida pode levar à demência, revela estudo

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Você adora temperar sua comida com pimenta fresca? Então é melhor ficar atento. Um novo estudo, publicado na revista Nutrients, aponta que o consumo de pimenta pode elevar as possibilidades de demência em adultos.

A análise concluiu que aqueles que ingeriram mais de 50 gramas de pimenta diariamente tiveram um aumento de 56% em relação ao risco de perda de memória e dificuldade de aprendizado.

Vale ressaltar que a pesquisa foi feita durante 15 anos, contando com 4.582 participantes, e que os efeitos negativos da pimenta foram mais intensos em pessoas mais magras - ou seja, aquelas que tiveram o índice de massa corporal (IMC) mais baixo.

Além de questionários e acompanhamento sobre as refeições feitas, os pesquisadores avaliaram as funções cognitivas dos voluntários por meio de testes de memória.

Um dos cientistas leu dez palavras, com dois segundos para leitura de cada. Os participantes tiveram dois minutos para memorizar os termos. Para cada palavra lembrada corretamente, o participante recebia um ponto.

Depois, eles tiveram de contar de 20 a 1 (de forma decrescente) e tinham duas chances para isso. Caso acertassem na primeira tentativa, recebiam 2 pontos; se acertassem apenas na segunda, ganhavam um ponto.

A terceira etapa consistiu em cinco operações de subtração. Cada subtração certa fazia com que o participante recebesse um ponto.

A última fase era relembrar a lista de dez palavras testada no início dos testes. Cada palavra lembrada concedia um ponto ao indivíduo.

Assim, quanto maior a pontuação do participante, melhor estão suas funções cognitivas - ligadas à memória e aprendizado.

Assim, quanto maior a pontuação do participante, melhor estão suas funções cognitivas - ligadas à memória e aprendizado.

Declínio da memória
O BDNF (do inglês "Brain-derived neurotrophic factor", ou Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro em português), é uma proteína presente em nosso organismo e que auxilia na aprendizagem e na memória.

Aos adultos que ingeriram mais de 50 gramas de pimenta, houve um aumento de BDNF nos primeiros três dias. Mas depois a quantidade da proteína caiu drasticamente, o que afetou o crescimento e funcionalidades dos neurônios.

(Fonte: MInha Vida) 


Como fazer pilates ajuda na depressão

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Já sabemos que qualquer atividade física é fundamental para a saúde no geral, afinal, ela libera hormônios de bem-estar para o nosso corpo - e com o pilates não seria diferente! O pilates promove a sensação de relaxamento ao término das atividades, sendo muito importante também para a saúde mental.

Pode ser praticado em duas modalidades: em grupo ou individual. Independentemente da sua escolha, o aconselhado é que seja feito em um studio de pilates. Desta maneira, o aluno acaba saindo do seu ambiente doméstico, o que é recomendado por psicólogos para quadros de depressão.

Mas se não houver essa possibilidade, os exercícios em casa também são super válidos, porque aqui o importante é movimentar o corpo e liberar hormônios que promovem a sensação bem-estar, dando assim, mais disposição ao paciente.

Pilates para combater ansiedade e depressão
Quando há um histórico de depressão ou ansiedade e o aluno chega no studio com alguma dessas características mais exacerbadas, intensificamos ou reduzimos a intensidade e o tipo de exercícios. Por exemplo, quando um aluno chega mais deprimido, apático que o normal, o ideal é que realize exercícios mais intensos, que faça suar e cansar. Normalmente, desta forma, ele sai da aula se sentindo melhor e mais disposto.

Saiba mais: Pilates para idosos ajuda a ter autonomia na melhor idade
Já quando o aluno é mais ansioso e chega num estado de ansiedade mais elevado, exercícios que envolvam respiração, mobilidade e flexibilidade são os mais recomendados. Afinal, promovem relaxamento, sendo capazes de diminuir a ansiedade e agitação naquele momento.

Inspire e expire
Outro fator importante a se trabalhar nas aulas é a respiração. Pessoas com algum problema emocional tendem a respirar com a musculatura mais alta, contraindo pescoço, peito; e as respirações são mais curtas. Então, durante as aulas de pilates é importante aprender a respirar com o abdômen, sentindo encher os pulmões tranquilamente, relaxando toda essa musculatura acessória.

A respiração de forma errada fará com que você tenha dores no pescoço e ombros, de tanto tensionar essa região. Respirando calmamente durante os exercícios e da forma correta, você sentirá relaxamento e baixará o nível de ansiedade.

Sempre frisamos que o acompanhamento psicológico e psiquiátrico é fundamental para a melhora total dos pacientes - seja com ansiedade ou depressão! Portanto, o pilates é um recurso que utilizamos para complementar e auxiliar o tratamento base, que é medicamentoso e psicológico.

 (Fonte: Minha Vida) 



Frango ou carne vermelha: o que é pior para o colesterol?

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Estudo comparou carne branca e carne vermelha em relação ao colesterol e às dietas com mais vegetais

A carne vermelha, por seu alto teor de gordura saturada, é um dos grandes vilões quando se fala em colesterol e problemas do coração. Por isso, a dieta de muitos vem mudando seja para diminuir a sua quantidade ou mesmo excluindo o alimento da rotina.

Mas um novo estudo sobre carnes, do American Journal of Clinical Nutrition, descobriu que tanto a carne vermelha quanto a carne branca aumentaram os níveis de LDL ou "colesterol ruim" em comparação com uma dieta baseada em vegetais.

Carne ou frango?
Os pesquisadores do Instituto de Pesquisa do Hospital Infantil de Oakland (CHORI) analisaram cerca de 100 homens e mulheres saudáveis, com idades entre 21 e 65 anos durante um período de quatro anos.

Eles participaram de ciclos de quatro semanas de ingestão de uma dieta com alto teor de gordura saturada ou com baixo teor de gordura saturada, com testes diferentes de carne vermelha, carne branca e fontes de proteína de origem vegetal, como feijão e leguminosas.

Em média, o colesterol LDL - o "tipo ruim" - era cerca de 5% a 6% maior em cada uma das dietas de carne de forma bem semelhante em comparação com a dieta sem carne.

O que se verificou é que os resultados confirmam as recomendações de dietas com mais verduras e legumes. Mas, com base nos efeitos lipídicos e lipoproteicos, não há evidências para a escolher entre os dois tipos de carne vermelha.

Além disso, a pesquisa não chegou a verificar se a carne vermelha ou a carne branca aumentaram os problemas cardíacos relacionados.

(Fonte: Minha Vida)