Associação de ingestão de glúten durante os primeiros 5 anos de vida com incidência de risco aumentado para autoimunidade celíaca e para doença celíaca em crianças predispostas

Depositphotos 183250636 s-2019-e1565378064756

Nesta coorte multinacional de nascimentos prospectivos, consistindo de 6.605 crianças geneticamente predispostas, a maior ingestão de glúten foi associada a um aumento estatisticamente significativo na autoimunidade para doença celíaca (diferença de risco absoluta, 6,1%) e na doença celíaca (diferença de risco absoluta, 7,2%) para cada grama de aumento na ingestão de glúten por dia. Isto significa que o aumento da ingestão de glúten durante os primeiros 5 anos de vida foi um fator de risco independente para a autoimunidade da doença celíaca e para a doença celíaca em crianças geneticamente predispostas.
Os participantes do The Environmental Determinants of Diabetes in the Young (TEDDY), um estudo de coorte prospectivo observacional concebido para identificar os desencadeantes ambientais do diabetes tipo 1 e da doença celíaca, foram acompanhados em 6 centros clínicos na Finlândia, Alemanha, Suécia e Estados Unidos. Entre 2004 e 2010, foram incluídos 8.676 recém-nascidos portadores de genótipos de antígenos HLA associados ao diabetes tipo 1 e à doença celíaca.

O rastreio da doença celíaca com autoanticorpos transglutaminase tecidular foi realizado anualmente em 6.757 crianças a partir dos 2 anos de idade. Dados sobre a ingestão de glúten estavam disponíveis para 6.605 crianças (98%) até 30 de setembro de 2017. A ingestão de glúten foi estimada a partir dos registros alimentares de 3 dias coletados aos 6, 9 e 12 meses e, a partir de então, até os 5 anos de idade.

O desfecho primário foi a autoimunidade da doença celíaca, definida como autoanticorpos transglutaminase tecidual positivos encontrados em duas amostras séricas consecutivas. O desfecho secundário foi doença celíaca confirmada por biópsia intestinal ou níveis persistentemente altos de autoanticorpos transglutaminase tecidual.

Das 6.605 crianças (49% do sexo feminino; mediana de seguimento: 9,0 anos [intervalo interquartílico de 8,0-10,0 anos]), 1.216 (18%) desenvolveram autoimunidade da doença celíaca e 447 (7%) desenvolveram doença celíaca. A incidência para ambos os resultados atingiu o pico aos 2 a 3 anos de idade.

A ingestão diária de glúten foi associada com maior risco de autoimunidade celíaca para cada aumento de 1 g/dia no consumo de glúten (hazard ratio [HR], 1,30 [IC 95%, 1,22-1,38]; risco absoluto aos 3 anos de idade se a quantidade de referência de glúten foi consumida, 28,1%; risco absoluto se a ingestão de glúten foi 1 g/dia maior do que o valor de referência, 34,2%; diferença de risco absoluto, 6,1% [IC 95% 4,5% -7,7%].

A ingestão diária de glúten foi associada com maior risco de doença celíaca para cada aumento de 1 g/dia no consumo de glúten (HR, 1,50 [IC 95% 1,35-1,66]; risco absoluto aos 3 anos de idade se a quantidade de referência de glúten foi consumido, 20,7%; risco absoluto se a ingestão de glúten foi 1 g/dia superior ao valor de referência, 27,9%; diferença de risco absoluto, 7,2% [IC 95% 6,1% -8,3%].

Concluiu-se neste trabalho que a maior ingestão de glúten durante os primeiros 5 anos de vida foi associada ao aumento do risco de autoimunidade celíaca e de doença celíaca em crianças geneticamente predispostas.

(Fonte: News Med) 



Dança de salão queima calorias e fortalece os músculos

916 big

Samba, forró, e tango são alguns dos ritmos que ajudam a manter a forma

O que é dança de sação
A dança de salão é uma dança feita em par, em ritmo lento ou rápido, executando passos simples ou complexos, com rebolados ou giros, sendo o melhor exercício do mundo para muita gente.

As qualidades físicas trabalhadas dependem de cada estilo. Geralmente, nas academias, é possível escolher de quais ritmos você quer ter lições. Tirando tango e samba, que possuem técnicas bem específicas, os outros tipos de dança costumam ser ensinados em uma mesma aula.

Como funciona
A metodologia é quase sempre a mesma. Após o aquecimento, o professor faz uma descrição detalhada e uma demonstração do passo a ser aprendido. Depois, vem a parte com música, em que os casais se formam e praticam o que sabem. As variações ficam mesmo por conta das especificidades dos diferentes ritmos.

Benefícios da dança de salão
Além do trabalho físico, com fortalecimento dos músculos e emagrecimento, há o impacto psicológico nos alunos. No público feminino, a principal mudança se dá na autoestima.

Tipos de dança de salão e calorias perdidas
Forró
O forró permite o gasto de até 470 kcal por hora. Com molejo e sensualidade, o estilo é um dos mais fáceis de se aprender e mexe o corpo todo, trabalhando acentuadamente os quadris e as pernas.

Gafieira
No samba de gafieira, gasta-se, em média, 470 kcal por hora. Por causa da ginga pulada do ritmo, as pernas são os músculos mais trabalhados. O abdômen também desempenha papel fundamental na hora das torções, giros e rebolados tipicamente brasileiros.

Swing ou Rock Brasileiro
Já no soltinho, também chamado de swing e rock brasileiro, o gasto calórico chega a 550 kcal por hora. Os passos rápidos, característicos do estilo, movimentam coxas, panturrilhas e braços, além de garantirem um bom condicionamento físico ao praticante.

Salsa
A salsa faz o praticamente perder 590 kcal por hora. Bastante aeróbica, a modalidade ainda trabalha bíceps, tríceps, músculos abdominais, coxas, glúteos e panturrilhas.

Bolero
O bolero proporciona uma perda de 350 kcal por hora. Um dos ritmos mais lentos da dança de salão, o ele tem muitos movimentos de idas e vindas, que exigem força nas pernas e postura impecável.

Tango
O tango, considerado por muitos o estilo mais difícil e o mais sensual da dança de salão, leva embora 470 kcal em uma hora.

(Fonte: MInha Vida) 


Dieta à base de vegetais pode ajudar a evitar o diabetes tipo 2

istock-1128687123-1050x701

Estudo sugere que, quanto mais espaço para frutas, verduras e afins, menor o risco dessa doença. Conheça esse benefício das chamadas plant-based diets

Quem segue uma dieta que privilegia vegetais parece ter um risco significativamente menor de desenvolver diabetes tipo 2 no futuro. E os veganos, que dispensam completamente carnes e produtos derivados de animais, apresentariam benefícios ainda maiores, segundo uma grande revisão de estudos conduzida pela Universidade Harvard, nos Estados Unidos.

O trabalho reuniu dados de nove pesquisas anteriores que abordaram o efeito das plant based diets (dietas baseadas em plantas, na tradução livre) na prevenção do diabetes. No total, o levantamento somou 300 mil voluntários, que foram acompanhados por pelo menos dois anos – e, no máximo, por 28 anos.

Nessa turma toda, pouco mais de 23 mil casos de diabetes tipo 2 foram diagnosticados. Em paralelo, o padrão alimentar foi investigado por meio de questionários.

Os cientistas descobriram, então, que uma alimentação composta “predominantemente por plantas” já afastava o risco o diabetes. Em outras palavras, o pessoal que até comia um pouquinho de derivados animais e de fontes vegetais menos saudáveis (como itens refinados, com bastante açúcar) possuíam um risco 23% menor de apresentar um aumento crônico da glicemia.

Agora, quem se alimentava basicamente de frutas, verduras, legumes, grãos integrais e oleaginosas tinha probabilidade 30% menor de ser diagnosticado com diabetes.

Por que os vegetais evitariam o diabetes?
O que faz diferença mesmo é a ingestão de mais alimentos naturais e repletos de nutrientes, como vitaminas e minerais.

Alguns estudos já mostraram que apostar nas plantas pode ajudar no controle da pressão arterial e melhorar a sensibilidade das células à insulina, o hormônio que regula o açúcar, e cujo mal funcionamento precede o diabetes tipo 2. Para completar o efeito positivo, veganos deixam de comer carnes vermelhas e embutidos, produtos que, em exagero, aumentam o risco de a doença aparecer.

Agora um aviso: verdade que, quanto mais restrito a vegetais era o cardápio, menor a associação com o diabetes na pesquisa. Mas os estudiosos de Harvard lembraram que ajustes pequenos já podem trazer benefícios consideráveis.

Ponderações
Os autores destacam que a alimentação plant-based pode excluir alimentos que também são vantajosos na prevenção do diabetes e de outras doenças crônicas. Estamos falando, por exemplo, de peixes e iogurte. Considere isso nas suas escolhas alimentares.

Além disso, veganos e vegetarianos devem ficar de olho para não acabarem abusando de grãos refinados e gordura vegetal, o que eleva o perigo de problemas de saúde aparecerem. Trocando em miúdos, não adianta ficar longe dos embutidos e se empanturrar de batata frita.

(Fonte: Saúde)