Chá é tradição milenar e tem efeitos variáveis no organismo

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Bebida oferece inúmeros benefícios, comprovados por estudos científicos
Reza a lenda que, milhares de anos antes de Cristo, na China, o imperador Shen-Nung fervia a água que iria beber – como era seu costume – quando a folha de uma planta caiu acidentalmente no recipiente. O tom castanho que o líquido adquiriu chamou a atenção do imperador, que o bebeu e acabou gostando do sabor. Assim, nascia o chá.

Desde a experiência de Shen-Nung, a popularidade do chá derramou-se para além do território chinês, tomando várias outras culturas que apreciam não apenas o paladar da bebida, mas seus benefícios.

De acordo com a professora de Fitoterapia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Maria das Graças Lins Brandão, desde os primórdios da humanidade as plantas são usadas para diversos fins, e esse conhecimento é passado de geração em geração, chegando até os dias atuais.

No caso das plantas que beneficiam a saúde, este conhecimento compõe a medicina tradicional que, no Brasil, é constituída pelas plantas usadas pelos povos ameríndios, que habitam o território há mais de dez mil anos, explica Maria das Graças.

“Infelizmente, desde a invasão do Brasil pelos portugueses, tanto as plantas quanto o conhecimento sobre elas vem sendo perdido, pelo intenso desmatamento das florestas e vegetação nativa, além do constante extermínio dos indígenas. Observa-se hoje uma intensa erosão genética (quando as plantas são extintas) e a erosão cultural (quando o conhecimento sobre elas é perdido).”

Uma consequência desse processo, analisa a professora, é que hoje conhecemos mais plantas introduzidas pelos europeus, consideradas exóticas, do que as plantas da biodiversidade brasileira. Segundo Maria das Graças, os chás oferecem inúmeros benefícios, definidos pela tradição e, também, por estudos científicos que comprovam suas ações benéficas.

Cuidado
No entanto, ela alerta que é importante sempre lembrar que, quando preparamos um chá, estamos retirando da planta substâncias químicas.
“Ou seja, seus princípios ativos, que são os verdadeiros remédios. Acredita-se que as plantas não têm química, mas é a química delas que produz os efeitos. É importante conhecer quais plantas são benéficas e aquelas que não podem ser usadas por causarem efeitos colaterais”, orienta.

Popularmente chamamos de chá alguma bebida que tem uma erva aquecida em água. Mas, na verdade, não é bem assim. Chás, os legítimos, são apenas aqueles preparados com a Camellia sinensis. A planta dá origem aos chás branco, verde, preto, amarelo, oolong e vermelho.

E quanto às outras bebidas? Elas são chamadas de infusão. As infusões são os mergulhos de ervas, flores, frutos e especiarias na água aquecida.

Nessa história toda, há outro tipo que vem ganhando cada vez mais espaço: os blends. Eles são uma mistura porque levam a base dos chás, verdadeiros, de Camellia sinensis e as infusões.

Beneficie-se
A Duquesa de Bedford percebeu o quão agradável era reunir as amigas para uma xícara de chá, à tarde. Influente na sociedade inglesa do século 19, ela fez nascer uma tradição britânica: o chá das cinco horas. Mas, além de reunir amigos ou dar uma pausa no dia a dia, os chás propiciam outros bons efeitos.

Além disso, algumas ervas, por meio das infusões, podem ser úteis ao organismo.

(Fonte: A Tribuna/Adaptada)


Bolo de caneca fit com maçã

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- INGREDIENTES
2 colheres de sopa de farinha de trigo integral
1 ovo ½ maçã picadinha
1 colher de sopa de açúcar mascavo
1 colher de sopa de óleo de azeite 1 colher de café de fermento em pó
Canela em pó a gosto
 

- MODO DE PREPARO
Em uma caneca coloque todos os ingredientes e misture bem até formar uma massa homogênea.
Leve ao forno microondas por 2 minutos a 2 minutos e meio. Se você não quiser o bolo com pedaços de maçã, pode bater todos os ingredientes

Beijos e Ótimo Final de Semana!


7 alimentos que podem piorar a ansiedade; pizza é um deles

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Alguns tipos de comida podem aumentar crises de ansiedade, como ketchup e massas; veja outros

Se você se sente ansioso com frequência, tem crises de ansiedade ou mesmo já foi diagnosticado com o transtorno de ansiedade, saiba que a sua alimentação pode estar relacionada.

Da mesma forma como alguns tipos de comida podem auxiliar no combate à ansiedade, outros podem piorar os sintomas. Por isso, uma alimentação equilibrada pode ser essencial para quem sofre dessa condição. Veja que tipo de alimentos você deve evitar:

1 - Pizza
Alimentos como a pizza possuem uma quantidade elevada de carboidratos na composição, o que é contraindicado para quem sofre de ansiedade, como afirma a Nutricionista Isabel Jereissati. Em proporções pequenas, os carboidratos podem auxiliar no bem-estar, mas, exageradamente, agrava alguns sintomas.

Isso porque a quantidade consumida tem efeito direto no funcionamento do corpo, que eleva a quantidade de insulina e adrenalina para tentar assimilar tudo. Além disso, ainda precisa lidar com a falta dele depois que ele é processado.

Como efeito disso, o indivíduo começa a ficar irritado e inquieto, com um alto pico de energia conhecido como pico de glicose, seguido de uma queda brusca na disposição física, assim que todo o açúcar é assimilado pelo corpo.

2 - Massas
Macarrão e outros alimentos produzidos a partir de massas também possuem uma quantidade de carboidratos elevadíssima, o que pode provocar uma agitação não bem-vinda a quem sofre de ansiedade.

3 - Ketchup
Da mesma forma que acontece com as massas, o ketchup contém uma quantidade elevada de carboidratos, os açúcares. E o excesso de energia consequente pode desencadear não só sintomas de ansiedade, como também de depressão.

4 - Café
Alimentos ricos em cafeína são consumidos como uma forma de se manter acordado e atento. Isso porque a substância provoca um aumento no cortisol, um hormônio liberado nos momentos de estresse, que diminui a quantidade de calorias queimadas para se poupar energia.

Em altas quantidades, o cortisol agrava o sentimento de estresse e sintomas da ansiedade, assim como também provoca uma diminuição em hormônios como a serotonina, conhecida por ser o hormônio da felicidade. A endocrinologista Alessandra Rascovski explica que o cortisol descontrolado tem diversos efeitos negativos, entre eles:

Diminuição do metabolismo
Atrofia muscular
Gordura abdominal
Hipertensão
Diabetes
Portanto, se você for ansioso, a melhor opção é evitar aquelas xícaras de café "para dar uma animada", porque o efeito pode ser justamente o contrário a longo-médio prazo.

5 - Chá
Chás são geralmente conhecidos pelo seu efeito relaxante, só que isso não se aplica a todos os casos. Assim como o café, alguns tipos de chás fazem parte do grupo de bebidas com altos valores de cafeína. Entre eles:

Chá Preto
Chá Branco
Chá Verde
Chá Mate

6 - Refrigerantes

Refrigerantes têm um teor alto tanto de açúcar quanto de cafeína. Logo, também entra na conta. A soma dos problemas causados pelos exemplos acima demonstram os efeitos negativos dessas substâncias na produção hormonal e no funcionamento do cérebro.

Alguns refrigerantes diet também são muitos ricos em açúcar. Nos casos em que isso acontece, ele, na verdade, está recebendo o nome de diet por ter menor quantidade de sódio ou proteína, como explica a especialista Tamara Mazaracki. A ausência dessas substâncias acaba sendo compensada com ainda mais açúcar.

7 - Álcool
Alguns até consomem bebidas alcóolicas com a intenção de superar a ansiedade, mas isso não é indicado. Na verdade, essa substância pode desequilibrar a serotonina e outros neurotransmissores associados ao prazer e relaxamento. Em altas doses, o álcool também inibe o sistema nervoso central, provocando maior inquietação e dificuldade de concentração.

(Fonte: Minha Vida/ Adaptada)

 


Dieta saudável reduz marcadores de lesão cardíaca e inflamação, independentemente de macronutrientes: resultados do estudo OmniHeart

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Destaques

• Três dietas saudáveis ​​levaram à redução da troponina de alta sensibilidade, um marcador de lesão cardíaca subclínica.
A inflamação, medida pela PCR de alta sensibilidade, também foi reduzida pelas três dietas saudáveis.
Essas alterações não foram explicadas isoladamente pela melhora da hipertensão ou da hiperlipidemia.
Todas as três dietas saudáveis ​​podem ser recomendadas para ajudar a reduzir o risco cardiovascular.

Apesar da dieta ser uma estratégia de primeira linha para a prevenção de doenças cardiovasculares, o perfil ótimo de macronutrientes permanece incerto. Neste estudo publicado no International Journal of Cardiology, pesquisadores estudaram os efeitos do perfil de macronutrientes na lesão cardiovascular subclínica e na inflamação.

O OmniHeart foi um estudo randomizado de alimentação cruzada de três períodos em 164 adultos com pressão alta ou hipertensão (PAS 120–159 ou PAD 80–99 mmHg). Os participantes foram alimentados com cada uma das 3 dietas (enfatizando carboidrato [CARB], proteína [PROT] ou gordura insaturada [INSAT]) por 6 semanas, com períodos de alimentação separados por um período de lavagem.

O peso foi mantido constante. O soro de jejum foi coletado no início do estudo, enquanto os participantes consumiam suas próprias dietas e após cada período de alimentação. A troponina I cardíaca de alta sensibilidade (TnI-as) e a proteína C reativa de alta sensibilidade (PCR-as) foram medidas em amostras armazenadas.

A idade média era de 53,6 anos, 55% eram afro-americanos e 45% eram mulheres. Na linha de base, a média (percentil 25, percentil 75) da TnI-as foi de 3,3 ng/L (1,9, 5,6) e da PCR-as foi de 2,2 mg/L (1,1, 5,2).

Comparadas à linha de base, todas as três dietas reduziram TnI-as: CARB –8,6% (IC 95%: -16,1, -0,4), PROT -10,8% (-18,4, -2,5) e INSAT -9,4% (-17,4, - 0,5). A PCR-as foi similarmente alterada de -13,9 para -17,0%.

As reduções de TnI-as e PCR-as foram de magnitudes semelhantes às da pressão arterial sistólica (PAS) e do colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDLc), mas não foram associadas a essas reduções dos fatores de risco (valores de P = 0,09). Não houve diferenças entre as dietas nas reduções de TnI-as e PCR-as.

A dieta saudável, independentemente da ênfase dos macronutrientes, atenuou diretamente a lesão cardíaca subclínica e a inflamação em uma população em risco de doença cardiovascular. Essas descobertas apoiam recomendações alimentares enfatizando alimentos saudáveis, em vez de qualquer macronutriente.

(Fonte: News Med)