Veja dicas de alimentação para ajudar na concentração no home office

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A pandemia de coronavírus forçou muitos brasileiros a aderir ao home office como forma de diminuir a exposição aos riscos de contágio por covid-19. O trabalho em casa, no entanto, traz alguns desafios, como a concentração nas atividades. Uma boa alimentação pode ajudar a melhorar a execução das tarefas.

A nutricionista Renata Pons ressalta que o ideal é que seja feita uma alimentação leve e de fácil digestão durante o período de trabalho em casa. Frituras e fast-foods são exemplos de vilões para quem busca manter a disposição no home office.

— É bom evitar carnes gordas ou o excesso de carne vermelha, frituras e fast foods, que farão a digestão demandar muita energia, o que pode causar sensação de sono após as refeições — aponta.

Para ajudar na atividade cerebral, a dica é o consumo de alimentos que contenham ômega 3, como sardinha, salmão e atum. O ômega 3 também pode ser encontrado nas sementes de chia e de linhaça, além de nozes. Consumir vegetais e verduras em grande quantidade também ajuda.

Para quem não tem tempo para uma soneca após o almoço, é preciso observar os carboidratos que serão consumidos na refeição. A orientação é dar preferência para os alimentos considerados integrais.

— Os carboidratos integrais são bons porque possuem uma maior quantidade de fibras. Não vão dar aquela sonolência após o almoço. É normal a pessoa falar que sentiu preguiça após comer um prato de massa ou de arroz. Na verdade é o próprio carboidrato simples que gera isso. É bom consumir arroz integral, macarrão integral, batata doce — cita a nutricionista Frantieska Tubino.

Frantieska observa ainda a necessidade de atenção para os lanches. A orientação é evitar alimentos prontos, como salgados ou pizzas congeladas. Mesmo que falte tempo, é melhor apostar em um sanduíche feito em casa. Abacate, castanhas, amêndoas e nozes também são exemplos de alimentos que não demandam muito tempo de preparo e ajudam nas atividades das células cerebrais e a manter o foco. 

Além dos nutrientes, é importante reservar um tempo para a alimentação. O ideal é que o trabalho seja deixado de lado no momento das refeições. 

— Comer devagar e com atenção facilita a digestão e absorção de nutrientes. Por isso é bom evitar comer trabalhando ou até mesmo vendo televisão. Mesmo que você vá comer no mesmo local em que trabalha, deve tirar o computador e o celular de perto. Reserve pelo menos 15 minutos para a refeição – diz a nutricionista Renata Pons.

Café e chimarrão são aliados, desde que consumo seja moderado

A cafeína é usada por muitas pessoas no combate à fadiga mental. Bebidas estimulantes como café, o chimarrão e os chás preto e verde são recomendados para ajudar na disposição, mas é necessário cuidado com o excesso. O mesmo vale para energéticos.

 

— O excesso é prejudicial porque pode causar ansiedade e desidratação. É bom evitar consumir grandes quantidades e intervalar o consumo com água. É bom que a última xícara/cuia do dia seja bebida até as 16h ou 17h para não atrapalhar na qualidade do sono – orienta Renata Pons.

 

Dicas para uma boa alimentação no home office:

 

  • Priorizar alimentação mais leve e de fácil digestão. Incluir cereais integrais, fontes de proteínas (carnes magras, ovos, feijões e laticínios), frutas e vegetais, semente, castanhas. Evitar carnes gordas ou o excesso de carne vermelha, frituras, fast foods. refeições.
  •  Escolher bem os carboidratos
    Incluir diariamente alimentos fonte de carboidratos ricos em fibras - consumir cereais integrais (arroz integral, aveia, pão integral), frutas e vegetais, raízes, feijões. Esses alimentos favorecem a liberação de energia de forma mais lenta e gradual, sem causar letargia, além de auxiliarem com sensação de bem estar. 
  • Evitar doces
    Doces e cereais refinados (sem fibras) podem causar um pico de glicemia (mais energia inicialmente), mas depois uma queda mais brusca, atrapalhando concentração e raciocínio.
  • Beba bastante água
    O consumo de  água é necessário para o bom funcionamento do organismo. Além disso, a desidratação pode causar dor de cabeça e atrapalhar no foco e na concentração.  
  • Uso moderado da cafeína
    Café, chimarrão, chás preto e verde devem ser consumidos com moderação. O excesso é prejudicial, pois pode causar ansiedade e dificuldade de concentração
  • Chocolate com menor concentração de açucar
    O chocolate amargo é recomendado, pois tem maior concentração de cacau e menor concentração de açúcar. Evite o consumo de chocolates mais doces – o excesso de açúcar pode dar uma sensação inicial de energia, mas, depois, devido à diminuição também brusca dos níveis de glicose no sangue, pode causar sono, letargia e falta de concentração. 
  • Ômega 3  
    Pode ser encontrado em sardinha, salmão, atum, sementes de chia, de linhaça e nozes. Favorece a comunicação entre os neurônios – auxiliando na concentração, na memória e no aprendizado em geral.

 

Vitaminas e minerais que ajudam nas funções das células cerebrais:

 

  • Vitamina B
    Ajuda no processo de produção de energia e é importante para a estrutura e função das células cerebrais. Está presente, principalmente em carnes, ovos e laticínios em leguminosas como feijão, lentilha e grão de bico, e nas sementes, como nozes, castanhas e amêndoas.
  • Vitamina C, ferro e zinco
    Também são importantes para a formação dos neurônios e adequada neurotransmissão. 

 

Alimentos com vitamina C: frutas cítricas, como goiaba, laranja, bergamota, morangos, tomate.

 

Alimentos com  ferro: carnes, ovos, feijões, vegetais verdes escuros. 

 

Alimentos com Zinco:  carnes e frutos do mar, grãos e cereais integrais, castanhas e legumes.

(Fonte: Fique Bem)

 


Alimentos que dão gás na hora do treino

15 04

 

A #DicaDeQuarta dessa semana é para dar um gás no seu treino em casa.
A quarentena não tem sido fácil. É muito importante buscar estímulos para continuar se exercitando nesse período. Sendo assim, separamos uma lista com alguns alimentos que podem melhorar a sua disposição:
1. Banana
2. Aveia
3. Batata-doce
4. Ovos
5. Oleaginosas

Experimente adicionar esses alimentos na dieta. Depois, conte para nós se houve melhora na sua disposição para os treinos.
Lembre-se sempre de lavar as mãos com água e sabão muitas vezes ao dia!
Um grande beijo e até semana que vem!


7 exercícios de Pilates para fazer em casa

Se a meta é entrar em forma e definir a musculatura, o pilates é uma das melhores opções. Com exercícios de diversos níveis de dificuldade, a atividade atrai iniciantes e adeptos aos esportes. A modalidade fortalece a musculatura, as articulações e estimula o alinhamento correto da postura. Além disso, a prática tem diversos exercícios que podem ser feitos em casa.

Mas nada de executá-los de qualquer jeito, só porque está em casa. Como não há o acompanhamento de um profissional para observar se as posturas e a respiração são feitas de forma correta, use esta técnica para evitar erros: faça todos os exercícios com o abdômen contraído, ou seja, empurre o umbigo para trás e contraia as costelas, e faça cada repetição inspirando e expirando. A contração do abdômen, durante os exercícios, exigem concentração e foco. Então, fuja das distrações.


Listamos aqui os mais básicos, que podem ser feitos por qualquer iniciante, sem perder a funcionalidade, para fortalecer a maior quantidade de músculos e deixar o corpo definido. Faça-os de duas a três vezes por semana.

Abdominal

Deite-se e deixe o corpo completamente estendido, com as pernas retas e os braços acima da cabeça. Inspire e eleve lentamente as mãos, os braços, os ombros, a cabeça e todo o tronco, até conseguir se sentar. Se achar muito difícil, deite-se com os joelhos flexionados e os braços do lado do tronco e levante o tronco lentamente, até se aproximar dos joelhos.
Faça de 6 a 8 repetições.
Objetivo: Fortalecimento do core (abdômen, costas e glúteos).

Abdominal / Foto: Academia Leven Abdominal / Foto: Academia Leven

Elevação de quadril
Deite-se, com o joelho flexionado e os pés apoiados no chão. Suba lentamente o cóccix, a lombar, as vértebras e os ombros e levante uma das pernas em direção ao teto.
Faça 8 elevações com cada perna.
Objetivo: Fortalecimento dos glúteos, da lombar, do abdômen, do posterior da coxa e um pouco dos músculos paravertebrais.

Elevação de quadril / Foto: Academia Leven Elevação de quadril / Foto: Academia Leven

Perdigueiro
Fique em posição de cachorrinho, com a coluna alinhada. Inspire e eleve a mão direita ao mesmo tempo em que estende a perna esquerda, de forma que fiquem paralelos ao chão.
Faça 10 vezes com cada lado (alternando ou não).
Objetivo: Fortalecimento dos músculos paravertebrais e do abdômen.

Perdigueiro / Foto: Academia Leven Perdigueiro / Foto: Academia Leven


Tesoura
Deite-se e estenda as duas pernas em direção ao teto. Suba o tronco, a cabeça e as mãos, para tensionar o abdômen, e, com as pernas sempre estendidas, imite o movimento de uma tesoura vertical. Se sentir dificuldade, coloque as mãos na nuca para apoiar a cabeça. Faça um ciclo de respiração durante cada abrir e fechar de pernas (um ciclo de respiração equivale a inspirar e expirar).
Faça oito ciclos de respiração.
Objetivo: Fortalecimento dos glúteos, da lombar, do abdômen, do posterior da coxa e um pouco dos músculos paravertebrais.

Tesoura / Foto: Academia Leven Tesoura / Foto: Academia Leven

Flexão de braço
Na posição de cachorrinho, tire os pés do chão e cruze-os. Faça flexões com os braços abertos, de modo que eles façam um ângulo de 90° com o seu corpo. Depois, faça as flexões com os braços fechados, de forma que eles fiquem o mais próximo possível de seu corpo.
Faça de 8 a 12 repetições com os braços abertos e de 8 a 12 com os braços fechados.
Objetivo: Fortalecimento do peitoral e do tríceps.

Flexão de braço / Foto: Academia Leven Flexão de braço / Foto: Academia Leven

Giro
Deitado, na mesma posição da elevação de quadril, estenda uma perna em direção ao teto e gire-a como se estivesse dominando uma bola. Tente não desestabilizar o quadril, contraindo toda a musculatura lombar e pélvica, e mantenha a perna sempre estendida.
Faça 8 giros para cada sentido com cada perna.
Objetivo: Fortalecer a parte interna da perna e da coxa e a pelve.

Giro / Foto: Academia Leven Giro / Foto: Academia Leven

Lateral
Deite-se de lado, sobre o braço estendido. Contraia o abdômen e a costela até deixar um pequeno espaço entre seu quadril e o chão (cerca de uma mão). Contraia os glúteos e a pelve e mantenha as pernas bem estendidas, uma em cima da outra. Eleve a perna de cima em direção ao teto e abaixe.
Faça de 8 a 12 elevações com cada perna.
Objetivo: Fortalecimento da parte interna da coxa, da coxa e do core.

Lateral / Foto: Academia Leven Lateral / Foto: Academia Leven

 

(Fonte: Ativo)

 


Especialista explica como manter os níveis de vitamina D durante quarentena

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Por conta do coronavírus, grande parte da população adotou o isolamento social. Com isso a exposição ao sol tem sido cada vez menor, o que acaba comprometendo os níveis de vitamina D no organismo. Essa é a vitamina responsável por regular o cálcio e pode ser adquirida através de dieta ou pelo sol, como explica a dermatologista Juliana Araújo.

A dermatologista explica também, que a ausência de vitamina D reflete no metabolismo ósseo de crianças, causando problemas no crescimento e raquitismo, que é o enfraquecimento dos ossos. Além disso, os idosos também são muito atingidos pela falta da vitamina com o enfraquecimento dos ossos.

Mas alguns alimentos são ricos nesse nutriente, como ovos, leite iogurte, fígado e peixe. “Tudo isso você pode utilizar na alimentação de seu dia a dia”, explica. Um pouco de sol, de cinco a dez minutos, também é o suficiente para manter os níveis de vitamina D no organismo. Basta o contato com a luz solar em algumas partes do corpo.

“Essa exposição, feita em um antebraço ou pernas, protegendo sempre a face e o couro cabeludo, pode ser feita com segurança na área externa da casa ou na sacada de um apartamento”, desta Juliana.

Cientistas na Universidade de Turim, na Itália, um dos países mais castigados pela pandemia, apontaram a vitamina D como uma importante aliada no combate ao novo coronavírus. Segundo um estudo realizado por eles, a vitamina não é uma cura, mas sim uma ferramenta capaz de reduzir os fatores de risco da doença. O fato é que ainda não há nada definitivo.

Além de prevenir contra o coronavírus, lavar bem as mãos e o corpo representam bons cuidados com a pele, mas é bom não abusar do álcool em gel.

“Assim como a lavagem excessiva, o álcool em gel também pode ser um fator para ressecamento. Por isso, o indicado é, depois de fazer o uso, proceder uma hidratação naquela região”, pontua a dermatologista.

Confira outros alimentos ricos em vitamina D:

- Óleo de fígado de bacalhau

- Óleo de salmão

- Salmão

- Salmão defumado

- Ostras

-Arenque fresco

- Leite fortificado

- Ovo cozido

- Carnes (frango, peru e porco) e vísceras em geral

- Carne de boi

- Fígado de galinha 

- Sardinha enlatada no azeite

- Fígado de boi

- Manteiga

- Iogurte 

- Queijo cheddar