Só 2 minutos de treino HIIT equivalem a 30 minutos de caminhada, diz estudo
O treino HIIT se tornou muito popular por causa dos seus benefícios e por ser muito eficaz para a perda de peso rápida. A prática é tão boa, que um novo estudo publicado no American Journal of Physiology descobriu que fazer HIIT por apenas 2 minutos equivale a 30 minutos de atividades aeróbicas como caminhada, ciclismo e basquete.
Foram recrutados 8 voluntários para participar da pesquisa. Eles realizaram três sessões de exercícios de intensidades diferentes e, depois, os pesquisadores realizaram um cálculo do quanto de energia eles gastavam, medindo suas mudanças mitocondriais durante o treino. Para que os especialistas pudessem realizar esses cálculos, foi realizada uma biópsia muscular da coxa dos participantes em três momentos: antes, no término do treino e três horas após o treino.
Durante a pesquisa, os treinos realizados pelos participantes foram:
Treino moderado de ciclismo contínuo com 50% de esforço máximo e com duração de 30 minutos
Treino HIIT dividido em cinco sessões de 4 minutos com 75% de esforço máximo, com 1 minuto de descanso entre cada sessão
Treino de ciclismo de pista, conhecido como sprint, realizado com 100% de esforço durante 4 minutos, tendo 30 segundos de descanso entre cada partida
Cada treino foi realizado com pelo menos uma semana de descanso para evitar que um resultado influenciasse em outro. As conclusões do estudo apontam que não há uma diferença significativa na resposta mitocondrial do corpo entre os treinos propostos.
Dessa forma, sugere-se que 2 minutos de treino HIIT podem produzir os mesmos resultados que meia hora de prática de outras modalidades aeróbica.
(Fonte: Minha Vida/Adaptada)
Aceleração do IMC, principalmente entre 2 e 6 anos de idade, e risco de obesidade na adolescência
A dinâmica do índice de massa corporal (IMC) em crianças desde o nascimento até a adolescência não é clara. Ainda não se sabe se a susceptibilidade para o desenvolvimento de obesidade sustentada ocorre em uma idade específica em crianças, o que é importante de se determinar.
Para avaliar a idade de início da obesidade, o Dr. Körner do Center for Pediatric Research, no University Hospital for Children and Adolescents, da University of Leipzig, na Alemanha, juntamente com outros pesquisadores realizaram análises prospectivas e retrospectivas do curso do IMC ao longo do tempo em uma amostra de base populacional de 51.505 crianças, para as quais dados antropométricos sequenciais estavam disponíveis durante a infância (0 a 14 anos de idade) e adolescência (15 a 18 anos de idade). Além disso, avaliaram a dinâmica dos incrementos anuais de IMC, definidos como a mudança no índice de desvio padrão do IMC por ano, durante a infância, em 34.196 crianças.
Em análises retrospectivas, descobriram que a maioria dos adolescentes com peso normal sempre teve um peso normal durante toda a infância. Aproximadamente metade (53%) dos adolescentes obesos tinham sobrepeso ou obesidade a partir dos 5 anos de idade, e o escore de desvio padrão do IMC aumentou ainda mais com a idade.
Em análises prospectivas, descobriram que quase 90% das crianças que eram obesas aos 3 anos de idade apresentavam sobrepeso ou obesidade na adolescência. Entre os adolescentes que eram obesos, a maior aceleração nos incrementos anuais de IMC ocorreram entre 2 e 6 anos de idade, com um novo aumento no percentil do IMC mais tarde.
A alta aceleração nos incrementos anuais de IMC durante os anos pré-escolares (mas não durante os anos escolares) foi associada a um risco de sobrepeso ou obesidade na adolescência, o qual foi 1,4 vezes maior que o risco entre crianças que apresentavam IMC estável.
A taxa de sobrepeso ou obesidade na adolescência foi maior entre as crianças que tinham sido grandes para a idade gestacional ao nascer (43,7%) do que naquelas com peso adequado para a idade gestacional (28,4%) ou pequenas para a idade gestacional (27,2%), o que correspondeu a um risco de obesidade na adolescência 1,55 vezes maior entre aquelas que tinham sido grandes para a idade gestacional, assim como entre os outros grupos.
Concluiu-se que entre os adolescentes obesos, o ganho de peso mais rápido ocorreu entre os 2 e os 6 anos de idade; a maioria das crianças que eram obesas nessa idade também eram obesas na adolescência.
(Fonte: News Med)
Pilates é o exercício mais indicado para a terceira idade
Pessoas da terceira idade têm buscado cada vez mais maneiras de se manterem fisicamente ativas. Mas, por mais saudáveis que eles sejam, existem desgastes progressivos do corpo que podem dificultar na hora de escolher uma atividade física.
Isso porque, com o passar dos anos, é natural que haja diminuição de importantes capacidades funcionais do corpo: os músculos enfraquecem, a resistência diminui, o equilíbrio e a postura já não são mais os mesmos, a densidade óssea é reduzida e o metabolismo fica mais lento.
O desafio é envelhecer com saúde, energia e bom desempenho físico e é neste ponto que o Pilates atua como aliado.
Motivos do Pilates ser um exercício completo
1. Tem baixo impacto para as articulações;
2. Trabalha a musculatura especifica (e o profissional pode focar mais nas especificidades de cada individuo);
3. Trabalha coordenação e equilíbrio;
4. Melhora o condicionamento cardiovascular;
5. Conserva e aumentar a massa muscular;
6. Trabalha os músculos profundos, incluindo os que controlam o fluxo da urina, prevenindo a incontinência urinária e fecal, muito frequente nessa idade;
7. Trabalha melhora da postura;
8. Aumenta a capacidade respiratória;
9. Por consequência melhora da qualidade de vida.
Benefícios do Pilates
1. Alívio de dor;
2. Alivio de estresse;
3. Prevenção de lesões e quedas;
4. Melhora de reflexos;
5. Melhora da mobilidade;
6. Melhora da flexibilidade;
7. Melhora da percepção do movimento;
8. Melhora do equilíbrio;
9. Melhora da velocidade da marcha;
10. Melhora da auto-estima;
11. Diminuição da depressão;
12. Melhora no desempenho de funções diárias como calçar um sapato ou sentar e levantar;
13. Aumento ou mantém densidade óssea;
14. Auxilia no controle de doenças como Parkinson, Alzheimer, artrites, diabetes ou doenças cardiovasculares.
(Fonte: Folha Victória/Adaptada)