Manteiga ou margarina: qual é a melhor opção para a saúde?

 

 

 

 

A diferença vai muito além do sabor. A manteiga é um produto derivado do leite, obtido a partir do batimento do creme de leite (nata), e é rica em gorduras saturadas, lactose e sal. Já a margarina é obtida pela hidrogenação de óleos vegetais, que possuem gorduras insaturadas, a uma temperatura bastante elevada, que transforma a gordura original em parcialmente saturada e trans (hidrogenadas).

Então entre a gordura saturada da manteiga e a gordura trans da margarina, qual é a opção mais saudável para o dia a dia? O Guia alimentar para a população brasileira aponta o fato positivo da manteiga ser um produto extraído do leite (um alimento in natura). Isso significa que ela é menos industrializada do que a margarina, que é um alimento ultraprocessado.

“As manteigas já foram vistas como vilãs. Mas de modo geral, manteigas e margarinas contêm quantidades próximas de calorias e gorduras. O que as difere é a origem das duas”, explica Mariana Claudino, nutricionista da ACT Promoção da Saúde. Ela afirma que a margarina deve ser evitada porque, apesar de conter vitaminas, também possui conservantes e estabilizantes, além de ser uma gordura criada artificialmente, que passa por processos químicos para ficar sólida. “Já a manteiga, apesar de ser rica em gordura saturada e colesterol, é um produto natural, metabolizado naturalmente pelo nosso corpo - e também por isso foi destacada pelo Guia alimentar”, indica Mariana.

Consuma com moderação

A manteiga é um alimento rico em gorduras e sua ingestão em excesso está comprovadamente associado a riscos para a saúde. Portanto, deve ser consumido com moderação.

“Embora a manteiga tenha um processo mais natural de elaboração, deve ser consumida com equilíbrio e atenção, associada a uma dieta diversificada, adequada e balanceada e, claro, rica em nutrientes”, destaca a nutricionista.

Alterne o uso ou substitua

Uma opção saudável é alternar o uso da manteiga com outros produtos derivados do leite, como queijos magros - ricota, cottage e frescal -, pois além de apresentarem valor calórico reduzido e teores mais baixos de gorduras, oferecem maiores quantidades de cálcio e proteínas. A indicação é do material de apoio para profissionais da saúde “Desmistificando dúvidas sobre alimentação e nutrição”.

(Fonte: Saúde Brasil)