Especialista dá dicas do que colocar e o que evitar no cardápio de quem se preocupa com a condição
De acordo com pesquisa do Ibope Inteligência encomendada pela Merck, 42% da população desconhece o pré-diabetes, condição que indica um conjunto de alterações nos índices de glicemia (açúcar no sangue) que ainda não são suficientes para considerar o paciente como diabético.
No entanto, já apresentar essas alterações mostra risco mais elevado de vir a ter o diabetes tipo 2 no futuro. Isso acontece pois ela cria um estado de resistência à insulina, ou seja, o pâncreas passa a produzi-la em excesso na tentativa de controlar os níveis de açúcar.
A condição muitas vezes pode ser fruto de maus hábitos praticados por um longo período, como dieta inadequada, sedentarismo, ganho de peso e tendência genética (parentes próximos com diabetes do tipo 2). Some-se a isso fatores de risco, como tabagismo, histórico de diabetes gestacional e algumas etnias. “Asiáticos e algumas tribos indígenas têm maior propensão para desenvolver a doença. Já brasileiros apresentam risco maior do que os europeus, por exemplo”, explica o endocrinologista e mestre em nutrologia Roberto Zagury.
(Fonte: Saúde)