Frutas, verduras e legumes do mês de janeiro

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Abobrinha

A abobrinha (Curcubita pepo L.) é originária das Américas do Norte e Central, e atualmente é cultivada e consumida em todo mundo. No Brasil também é conhecida como abóbora de moita, abobrinha italiana e abobrinha de tronco. Este vegetal é pertencente à família Cucurbitaceae que compreende diversas espécies, dentre elas os pepinos, melões e melancias. Quando crua, uma porção de 100g apresenta, em média, 93,4% de água, 1,1% de proteínas, 4,3% de carboidratos, além de minerais, como cálcio e magnésio. A abobrinha apresenta grande versatilidade na forma de preparo, podendo ser consumida crua em saladas, refogada, cozida, recheada ou ainda como ingredientes em preparações alimentícias.

Acerola

A acerola (Malpighia emarginata D.C.) é uma fruta nativa das Ilhas do Caribe, América Central e Norte da América do Sul, que encontrou no Brasil boas condições de clima para seu cultivo, com destaque para a região Nordeste e Oeste do estado de São Paulo. A acerola se destaca pela sua elevada concentração de vitamina C, além de apresentar outros antioxidantes como carotenoides, antocianinas e compostos fenólicos, em concentrações a depender da variedade. Uma porção de 100 gramas de acerola in natura fornece mais de 2000% da recomendação de ingestão diária (IDR) de vitamina C e 28% da IDR de vitamina A necessária para um adulto. Além disso, a fruta apresenta poucas calorias em função do baixo teor de gordura (0,46g em 100g de polpa).

Beterraba

A Beterraba (Beta vulgaris L.) tem sido utilizada como alimento por todas as populações da bacia do Mediterrâneo desde 1000 a.C. A variedade branca é utilizada como matéria-prima para a produção de sacarose no hemisfério norte. Já a variedade roxa, mais comum no Brasil, é mundialmente consumida em saladas, sopas, sucos e vitaminados. As folhas são ricas em cálcio e vitaminas A e C, e por isso seu consumo também é recomendado. Já o tubérculo possui é uma excelente fonte de glutamina, um aminoácido muito importante para a manutenção da saúde e do bom funcionamento do trato gastrointestinal. Na hora das compras, atentar para que a beterraba esteja em bom estado: firme e com coloração vibrante.

Melancia

A melancia (Citrullus lanatus), originada do continente Africano e pertencente à família das cucurbitáceas, é cultivada em quase todas as regiões do mundo, sendo uma das mais importantes olerícolas produzidas e comercializadas no Brasil. A fruta possui sabor adocicado e grande parte de sua composição é constituída por água (cerca de 90 %), apresentando baixo conteúdo calórico e uma composição vitamínica na qual se destacam as vitaminas A, C, B1 e B2. Além disso, a melancia possui função diurética. Apesar de seu consumo se dar predominantemente in natura, a polpa, a casca e as sementes podem ser utilizadas no preparo de sucos e chá. O suco da polpa de melancia ajuda na eliminação do ácido úrico; já o chá das sementes secas também pode ser consumido.

Pepino

O pepino (Cucumis sativus) é originário das regiões montanhosas da Índia e contém vitamina C, pró vitamina A, além de fibras nas cascas e sementes. Seus frutos possuem ação diurética. Em média, a polpa do pepino é composta por água (96,4%), proteínas (0,4%), lipídeos (0,1%), carboidratos (2,8%) e minerais (0,3%), sendo os principais o cálcio, fósforo, ferro e potássio. Suas sementes contêm proteínas (42%) e lipídeos (42,5%), e o óleo extraído das mesmas tem coloração clara composto de ácidos graxos como o palmítico, o esteárico, o linoleico, e o ácido oleico. Além do consumo convencional em saladas, fatias de pepino podem ser adicionadas a uma jarra ou copo de água potável para obter uma opção de bebida refrescante, além de ser base para a elaboração de picles.

Pitaia

A pitaia é um fruto proveniente de diferentes espécies de cactos pertencentes aos gêneros Hylocereus e Selenicereus. Nativa da América Central, o seu nome significa “fruta escamosa” e, por este motivo, em muitas línguas é conhecida como “fruta-dragão”. Existem três tipos diferentes de pitaia: a branca (rosa no exterior e branca no interior do fruto), a amarela (amarela por fora e branca no interior do fruto) e a vermelha (avermelhada no exterior e no interior do fruto). Estes frutos podem ser consumidos in natura, como sucos, sorvetes, entre outras preparações. Além disso, as folhas podem utilizadas para o preparo de chás. A pitaia apresenta em sua composição água, carboidratos, fibras, vitaminas C e E e minerais como cálcio, fósforo e ferro. Muitos estudos estão sendo realizados com este fruto, pois parte dos seus carboidratos possuem efeito prebiótico. Além disso, observa-se alta concentração de compostos antioxidantes, como as betacianinas e betaxantinas.

Quiabo

O quiabo (Abelmoschus esculentum), é um fruto com formato cilíndrico e alongado, que deve ser consumido ainda verde. Originário do continente africano, mais precisamente na região da Etiópia, o cultivo do quiabo se adaptou muito bem ao Brasil, com maior produção localizada na região Nordeste. É rico em fibras alimentares, vitaminas (A, B1 e C) e minerais como cálcio e ferro. Estudos demonstram que o quiabo apresenta atividade antidiabética, por apresentar substâncias que inativem parcialmente a atividade de enzimas que degradam o amido em carboidratos simples. Na culinária, o quiabo pode ser consumido frito ou refogado e é ingrediente de diversos pratos típicos regionais: frango com quiabo (Minas Gerais), molho de carne com quiabo (Goiás) e caruru (Bahia).

Tomate

O tomate (Solanum lycopersicum) é um fruto de grande expressão econômica e social no cenário nacional e internacional, em função da sua presença efetiva na dieta humana. Além das características organolépticas muito apreciadas, o tomate se destaca por ser um alimento funcional, devido ao seu alto valor nutritivo e a presença de compostos com propriedades antioxidantes. O fruto é considerado fonte de carotenóides, principalmente licopeno e β-caroteno, de vitaminas B, C e E, e de compostos fenólicos. Os tomates são consumidos principalmente in natura, mas boa parte do seu consumo também se dá pelos produtos processados como sucos, pasta, purê, ketchup ou molhos.

 

(Fonte: Alimentação em Foco)